sábado, 22 de dezembro de 2012

Solstício de Verão

E ontem, junto com a noticia do fim do mundo, chegou o verão. Tão aguardado, amado, odiado, adorado, ansiado e temido.
Sim, o verão.
Ontem o dia teve 13 horas de luz, mas hoje, até as 19:40 ainda dava para perceber a luz do sol entrando pela janela do meu quarto.
Está anoitecendo bem mais tarde. Com o horário de verão atuando isso parece que fica mais evidente, junto com o aumento do consumo do ar condicionado.
É VERÃO!
Junto em seguida Natal e Ano Novo.
Essas datas fincada junto do verão .... soam estranho. As duas datas estão de fato relacionadas a outro solstício, o de inverno. Datas que foram criadas dentro de calendários pagãos nórdicos, recolocados dentro do calendário religioso católico e brilhantemente incorporados pelo mercado capitalista consumidor compulsivo de produzir produtos para datas de época, já que desde sempre cada época tinha um produto que o simbolizava, contudo como simbolizar um solstício de inverno em pleno verão?
O fato que essa equação não será resolvida tão cedo enquanto compramos pinheiros natalinos, papais noeis, peru, tender e castanhas - tudo muito ligado ao clima frio do inverno.
Se essas datas fosse comemoradas no verão nórdico.... aveia, centeio, pães e cerveja seria parte da ceia de natal. A carne talvez não houvesse, ou talvez seria peixe fresco tal como na pascoa.... mas quem sou eu pra criticar?
Só estou apontando um novo cardápio mais verão e menos inverno para ceia.

O Verão combina de verdade com a praia, sorvete, água de coco, sucos de fruta, vitaminas, saladas frescas, saladas de frutas e coisas geladas ... alguém dúvida?

Bom Natal e que as Bençãos do Senhor nos encha de fé, esperança e alegria. Para que tenhamos um verão menos temido e mais amado, que seja menos quente e mais ameno, com chuva regradas e menos enchentes. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Canção Natal e Ano Novo - SEJA FELIZ - Marisa Monte -


Seja Feliz

Marisa Monte

Seja feliz
Com seu país
Seja feliz
Sem raiz
Seja feliz
Com seu irmão
Seja feliz
Sem razão
Tão longa a estrada
Tão longa a sina
Tão curta a vida
Tão largo o céu
Tão largo o mar
Tão curta a vida
Curta a vida!
Seja legal
Com seu amor
Seja legal
Sem pudor
Seja gentil
Com sua figura
Seja gentil
Sem frescura
Tão longa a estrada
Tão longa a sina
Tão curta a vida
Tão largo o céu
Tão largo o mar
Tão curta a vida
Curta a vida!

Curta a vida com o sabor do vento,
sinta a vida vibrando em cada nervo do seu corpo
respire fundo 
sinta cada pelo do seu corpo.
aprecie cada gole d'água
entorne sua paixão
transborde seu amor
queime toda sua raiva
chova toda sua tristeza
encha os copos de sua amizades com o melhor licor de doçura e boas vibrações
Cante
Cante alto para que tudo o mau se afaste de sua casa.
Cante o amor, a alegria, a esperança e a fé 
Que o nosso Natal seja magia de amor
 e que 2013 renovemos a fé a esperança de novas conquistas 
para termos mais coragem e perseverança para termos novos sonhos e realizações...
BOAS FESTAS!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Não dá mais pra segurar.... Gonzaguinha


Chega de tentar dissimular
e disfarçar
e esconder
O que não dá mais pra ocultar
e eu não quero mais calar
Já que o brilho desse olhar foi traidor           
E entregou o que você tentou conter
O que você não quis desabafar

Chega de temer,
chorar,
sofrer,
sorrir,
se dar
E se perder
e se achar
e tudo aquilo que é viver

Eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim
Como se fosse o sol desvirginando a madrugada
Quero sentir a dor desta manhã
Nascendo,
rompendo,
tomando
rasgando meu corpo
e então eu

Chorando,
sofrendo,
gostando,
adorando,
gritando
Feito louco,
alucinada e criança
Sentindo o meu amor se derramando
Não dá mais pra segurar: Explode coração!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

SAARA - Rio de Janeiro em Dezembro

Já se foi quase o ano inteiro...
E quase tudo que se foi pretendido foi desperdiçado.
Ou conquistado.
Programa carioca de dezembro é bater perna no SAARA. E antes que você me pergunte o que é, ou pense que um deserto, aviso se São Paulo tem a 25 de março, o Rio tem o SAARA, Sociedade de Amigos da Rua da alfandega, que agrega as ruas da Alfandega, Buenos Aires, Senhor dos Passos, Regente Feijó, Conceição, Gonçalves Ledo e mais algumas ruas.
Não tem como. Essas ruas virão o fervo. Tem de quase um tudo ali.
Normalmente nesta época do ano não tem como fugir do SAARA, com o calor do Rio de Janeiro e a multidão fica um calor dobrado, mas é ótimo de fazer negócios; desde que não seja com a turma do chineses que invadiram boa parte do comercio destas vias e são difíceis de negociar, em comparação ao árabes e judeus que dominaram durantes anos o comercio local.
O SAARA vira point graças a variedade de coisas, pela quantidade de produtos de época que ficam em voga neste período, natal, ano novo... É tudo motivo para gastar mais.
E eu não fugi a regra.
Fui eu ao SAARA, alimentar a minha sede de consumo. E realizar o desejo de alguém.
Se no deserto do Saara o calor é escaldante, esses dias de fim de primavera e inicio de verão, o calor carioca escalda a pele e não dá refresco durante a noite.
E assim vamos vivendo os amores de verão sobre o calor.... que  tantos amam.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

E-reader e E-book

Em tempo de era digital todos querem os equipamentos tecnológicos da moda, todos querem além dos seus desktop's seus notebook's e Smartfones com maior capacidade de memoria e com a maior quantidade de recursos  possíveis ...
Não esquecendo das linha dos I"s - Iphone, Ipod que também vieram revolucionar a maneira de comunicarmos com nosso mundinho particular.
No meio deste caminho parece que esquecerão por completo os leitores de e-book's. Infelizmente este objeto de consumo não se popularizou por aqui, ou por conta desta invasão tecnológica cheia de parafernálias ou pela pressão das editoras, que ainda sofrem de alguma forma com o alto custo dos impostos sobre a produção de livros no Brasil - que chegam na faixa de 40% do valor final do livro ao consumidor.
Os E-reader, talvez nãos sejam tão vendáveis quantos seus concorrentes diretos os tabletes, ele tem em si  vantagens de serem mais práticos e eficientes para leitura pela própria questão monocromática e serem desenvolvidos especificamente para servi de base para leitura de livros e revistas. Alguns já vem com a possibilidade de vir com tela colorida e ter leitor de imagens e ainda gravador de som e reprodutor do mesmo.
Ainda não sei o motivo real da não popularização deste produto contra os benditos tabletes que não são confortáveis para leitura pelo excesso de luminosidade direta tal como a tela do pc. Mas vamos combinar há  algo estranho nesta questão é fato.
Outra coisa é valor médio dos que estão a venda serem mais alto,que os preço de mercado lá fora e dos próprios tablets.
Acho que nesta historia também pesa o fato do brasileiro ler pouco ou querer ler pouco ou entender muito pouco sobre o que lê ou simplesmente não entender de fato que lê como um analfabeto funcional, que não consegue ler símbolos, além daqueles do seu próprio cotidiano.

De fato o mundo o consumo tecnológico nos leva hoje a querer ler menos, entreter mais e ficar cada vez mais alienado de si mesmo e do que o cerca. O trabalho paga tudo mas não paga o que não tem o tempo livre de viver no mundo sendo você.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ensino do Direito no Nível Médio

De tempos em tempos percebemos que tem coisas poderiam nos ser ensinados desde de pequenininhos  pois quanto mais jovens aprendemos certos valores e conceitos mais fácil os interiorizamos e pratica-los ao longo da vida.
Sim tem coisa que temos que aprender vivendo, com erros e acertos, tropeçando, caindo e levantando e tomando aquilo como algo positivo.
Na vida aprendemos o tempo todo e questionamos algumas vezes o que aprendemos e como aprendemos algumas coisas. Esse questionar sempre é a  menor do que realmente introduzimos para dentro de nós no dia-a-dia da gente. 
E nesta avaliação de questionamento, estudando matérias que não fazem parte da minha área de conhecimento direto, pensei porque essa matéria não era estudada nos bancos escolares?
Antes que digam pra mim que já foram criadas muitas matérias, que tem muitas que os estudantes tomas como "inúteis", que muito do que se ensina se esvai como vento; digo que tem coisas ainda que deveriam ser ensinadas nos bancos escolares.
No meu tempo havia duas matérias extintas: Moral e Cívica e OSPB. Com a democratização elas foram abolidas, assim como os estudos de sociologia e filosofia. Depois as ultimas duas matérias voltaram a fazer parte das grades de ensino do nível médio. Moral e Cívica e OSPB deixaram de existir, assim como a obrigatoriedade de cantar o hino nacional na porta da escola, respeito ao professor e discussão sobre todo o processo educacional.
Discutimos ainda educação mas pautados nos números das provas, de quantos são os que alcançam as medias nacionais, falamos de aprovação automática e a necessidade ou não de sala com grande números de alunos ou sala menores com poucos alunos, o processo de valorização do professor e por fim se realmente alguém aprende alguma coisa de útil no fim das contas.....
Tem horas que acredito que a unica coisa que ainda vale são as escolas de ofícios .... Ou seja os ensinos técnicos, onde os jovens entram sem expectativa e aprendem de alguma forma uma profissão técnica e entra no mercado de trabalho e percebe o que aprendeu na escola tem alguma utilidade direta no seu dia-a-dia. É isso que ele acabam valorizando como o ensino, o que fazem eles se sentirem capazes de produzirem e construírem seu próprio futuro com que aprenderam.
E tendo tudo isso em mente, estudando, refleti novamente que o ensino de direito ou introdução ao direito se  faz necessário durante todo o ensino médio. Já é comum nos ensinos técnicos termos esta matéria, contudo acredito que todos os estudantes de ensino médio deveriam estudar ou ter um conhecimento básico em direito ensinado durante todo o ensino médio.Como matéria obrigatória tanto quanto Geografia e Historia.
Mas por que??
O ensino do Direito permitiria o aluno desde já ter conhecimento minimo da constituição, dos seus direitos e deveres, teria noção de direito trabalhista, constitucional, administrativo, civil e processual; além de entender sobre jurisprudência, ética e entendimento de politicas publicas de forma mais ampla.
Seria um meio de aproximarmos os jovem tanto da formação politica quanto a sua construção mais ampla de cidadania.
Ensinar conceitos básicos do Direito, não ira formar advogados, mas permitira que os novos cidadão tenham mais possibilidade de compreender as leis gerais da nação, possam refletir sobre elas ou mesmas simplesmente se sentirem informados.

Quem ensinaria isso nas escolas??
Licenciados em Direito. Todos os anos formamos inúmeros profissionais em direito, e nem todos estão aptos a adquirirem a carteira da ordem dos advogados. Não precisaria ser advogado para lecionar as noções de Direito, mas sim ser formado em direito e depois ter curso de licenciatura especifico para ministrar estas aulas. Seria mais uma forma de usarmos esta formação universitária.
Não serão advogados como professores, serão professores do ensino do direito básico.

Mas a quem isso serviria?
A todo o país. Como um conteúdo a ser atrelado as cadeiras de sociologia, filosofia, história e geografia, para uma melhor compreensão de um todo, pois sempre falamos de partes e fragmentos, seria uma forma de falarmos de um todo, de compreendermos melhor a formação politica e melhorar a nossa compreensão da construção do nosso estado nação como um TODO.

Sim a ideia pode ser ousada e um tanto absurda, mas sim poderia ajudar e muito a melhorar as nossas relações junto as ações politicas praticadas e ao uso da justiça como um todo.
E quem sabe permitir que novos jovens se tornem cientista do direito ou que transforme o direito ou a justiça realmente algo para todos?!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ultimo trimestre

O ano passou voando e já estamos em reta final.
O dia das 'crianças' mal passou e as loja já estão cheias de enfeites de natal.
Novamente eu vou questionar o banho de consumo que entramos nesta ultima fase do ano e também entramos no desejo de emprego, trabalho e melhorias que não conseguimos realizar durante o ano, como se não tivéssemos tempo de fato para darmos conta de verdade nisso....
Fato que protelamos a  vida. Protelamos nos mesmos todos os dias aos acordarmos, ao irmos dormir. Deixamos nossas listas de afazeres maiores que nos mesmos ao nosso lado, mas quase nunca a observamos.
Eu ainda de forma insolente, esqueço as listas, e busco viver plenamente o que tenho. Como o que tenho me satisfizesse por completo. Busco um pouco da síndrome de Poliana para me sentir compensada daquilo que não posso ter. 
(Acho que esse tipo de história deveria de ser discriminado para meninas lerem - com um aviso assim: cuidado este livro contem um texto de auto abnegação que pode causar castração.
Podem me criticar quanto quiserem. Sei que o fato de discriminarem o pobre livro não ocorrerá e logo como tanto romances antigos serão esquecido e talvez como em Fahrenheit 174 serão proibido de ler livros.
E eu falando de um livro citando outro. Romance versus Ficção. Todos são bons desde que sirvam para abrir mente e não trancafia-las em torres de papel, onde as letras falam mais alto ao coração que a razão para o corpo.)
Busco então de forma anestesiante viver com pouco e deste pouco transformar em muito, tem horas que acho que tenho muito e outras que poderia ter mais. Questiono meus conhecimentos, meus saberes, o que sou e o que realmente tenho de fato. Questiono meu terceiro grau e sua necessidade e a minha capacidade de transforma-lo útil socialmente, assim como questiono o que pedem para ser qualificado hoje em tempos de Prova Brasil e Enem.... Me sinto lesada, lesionada, ferida, por não aceitar e ter vivido a sombra desta 'desculpa' para um tal acesso democrático as universidade e a proliferação de cursos particulares de todos os níveis que de fato por vezes tem ganhado mais destaque que o eméritos diplomas das federais.... Pois hoje o que só serve é o grande apertador de parafuso multifacetado... (será???)

Voltando ao fim do trimestre....
Logo as aulas acabam. Vem as tais férias de fim de ano. Verão. Suor. Praia. A cidade fica cheia de turistas.
E a minha vontade maior de viajar pra longe.
Outubro está chegando ao fim e logo o ultimo Bimestre do ano.
Dezembro é logo ali. E com ele a correria de tentar fazer o que não se fez o ano inteiro - por a lista da própria vida em dia.
Se houve doença é hora de renovar esperanças para saúde  Se houve saúde que tivesse sido mais organizado para dar mais espaço para ouvir do que para falar. Se foi para falar que se falou o que foi preciso e necessário mais ainda demais para dois ouvidos. 
Que o ultimo trimestre trabalhemos para que possamos sim fazer o que poder ser feito melhor possível  aceitar o que não conseguimos realizar e compreender com prazer e respeito porque o que foi feito tinha com ser feito e o que não foi feito foi porque ainda não era o tempo de faze-lo.
A vida é curta, simples e frágil, porém bela, instigante e desafiadora.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A vida - uma mola de propulsão

Há semanas sem produzir nada, com o tempo quase escasso, brigando com o relógio, percebo que criar uma rotina básica de trabalho sera necessária.
 As eleições passaram, meu candidato não ganhou, os mesmo políticos fracos ganharam e muito pouco ira de fato alterar a alegria do povão em ver asfalto fresco e micro apartamento sendo chamado de lar.
As idas a Santa Cruz foram reduzidas, mas a quantidade de produtos de trabalho não.
Nem as músicas tenho salvo.
E como realmente virasse uma máquina sem sentimento sem razão sem viço ....
O que brilha nesta vida é o fato de estar vivo fazendo as coisas como máquina sem tesão.
Na mola da propulsão o óleo se esvai, e logo ressecasse a engrenagem, e o que antes era rápido como um torque fica em atrito até emperrar e logo jogar-se fora. Assim hoje o consumo de carros .... antes mesmo que troquemos o óleo do motor e de fato resseque as engrenagens trocamos de carro, na garantia de trocamos um semi novo.... oh ilusão....
Somos por vezes molas propulsoras de vida, se não somos bem lubrificadas, engraxadas, emperramos no primeiro tranco duro que se exige do motor e perdemos o sentidos da vida. Sem utilidade ou somos novamente engraxadas ou seremos trocados por outros mais novos e bem 'azeitados'.
Propulsores de vida.... para nós e para os que nos cercam.....
Estamos sempre buscando de alguma forma nos manter azeitados diante da vida para que passemos com mais facilidade pelas durezas das compressões de ida e vinda, para sorrimos mais da força e da sobrevivência que contornamos os problemas de ressecamento da nossa propulsão diária.

E mesmo por algum momento me sentindo máquina, tento nas folgas ouvir o barulho da minha mola de propulsão para que ela continue pulsando forte sem medo sem raiva mas com intensidade e vontade de fazer melhor.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Eleições 2012

São nove candidatos a prefeito, sendo um o atual se reelegendo....
Muitos querem mesmo o segundo turno.
Os debates na televisão foram fracos, mas ajudam sempre a tomar posições.
Pior é a lista de vereadores....
É para chorar....
Muito nem deveriam estar ali se candidatando, pois não sabem  mesmo o que faz o bendito vereador....
Domingo tem eleição.E logo saberemos se haverá 2º  turno ou não.
Oremos para melhor eleição.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Isolamento social

As vésperas das eleições e nada este ano publiquei a respeito.
Este ano novamente prefeito e vereador.
Tem novos candidatos no pareô; mas o atual prefeito esta na liderança.
votar ainda é algo difícil  Ser politico num lugar da corrupção fala mais alto sempre fica mais difícil se ter envolvimento.
Cada dia mais nos isolamos de tudo e nos tornarmos pessoas de uma sociedade de individualizada, sem identidade, sem grito, sem cor, sem credo, sem nada.
Não são ateus e nem podem gritar que viva a sociedade parda, pois isso também é dizer sem cor para alguns. A lei privilegia a cor por erros do passado, tentando corrigir, o que a cor não determina sua identidade cultural e muito menos deveria determinar sua identidade econômica, mas aqui neste limítrofes geográficos isso tem sido motivo novamente de mobilização.

Estamos isolados de nos mesmos. Somos corpo etereo dentro de corpo de carne.
Criamos iscas para que os nos detestam comam e se fartem de nos.
Apodrecemos no pé sem gerar frutos.
E logo e tão logo mesmo com todo o conhecimento produzido o que nos restara será a mediocridade humana de saber que pensamos, mas sem saber direito pra que....
Estamos cada dia mais famintos de nós mesmos e  buscamos nossas realizações pessoais e dispensamos tudo que esta do nosso lado.

Somos pó com vento e mas estamos nos tornando só pó para que o solo nos absorva sem ao menos ter nos conhecido.

Ainda com esperança de dias melhores para sociedade ou em direção ao fim dela.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Areia Movediça

Quase um mês de ausência.
Nem as músicas vieram acalentar este tempo sombrio, que esta custando a passar.
O mês em si passou rápido, mas os fatos que lhe aconteceram ainda tem desdobramentos...
Quanto mais acredito que vou melhorar, mais parece que me afogo.
É  como estar em areia movediça.
Se ficarmos parado ela ira lhe soterrando aos poucos, se você tenta sair por si, fazendo força, mais rápido você se afunda.
O trabalho mal pago, mal realizado, mal concretizado é como areia movediça. Tortura você aos poucos ou quase de uma vez se voce brigar com ela.
Emprego e trabalho é algo a ser planejado. Não por anos mas por sonhos e convicções. Talentos também devem ser contados.
Interesse por algo que o motiva e ambicione a ser sempre melhor e isso renumere como valor devido, faz a diferença para no final tem uma troca justa.
Em tempos em que as trocas andam 'mais ou menos' isso é até possível de argumentar, porém em outros carnavais quando o emprego andava escaço qualquer preço é preço, então hoje está mais fácil se ter um preço justo por um trabalho justo.
Quero mais da vida.
E quero muito mais ver a minha vontade concretizada.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Ser diferente faz diferença

Com a cabeça a mil por hora, por conta de trabalho estressante, acabo sempre caindo em fuga.
Fuga para as palavras soltas ao vento como o meu desejo de sentir meu cabelos ao sabor do vento na beira da praia como meus pés dentro d'água.

Na sordidez do trabalho pensante não remunerado, e o resultado mal pago, me dá ainda a angustia de me perguntar se vale apena preparar provas para os alunos; pois ainda acredito que nenhuma prova me fez aprender mais ou saber mais que a minha curiosidade ...
Me vejo como uma professorinha meia boca ... como palavras tortas, com conhecimento dúbio sobre o que mesmo leciono e volto questionado para que estou ensinando aquilo....
Seria mais fácil poder abrir os livro e eles mesmo mostrassem aquilo que vale apena ser apreendido .... aquilo que a curiosidade nos impulsiona.
As minhas histórias, muitas são o retrato da curiosidade que tinha sobre a minha família, queria entender por que eramos tão diferentes, por que me sentia tão diferente, por que varias vezes me sentia um E.T. na mesma sociedade a qual diziam veemente que eu era parte.
Me sentia excluída. Ora por cor ora por não representar nada daquilo que os demais representavam ... era eu a diferente não eles .. e por muitas vezes queria ser igual e muitas outras a minha razão dizia que o melhor era ser diferente.
Diferente!
Diferente para quem?
Para mim ou para ou outros? Eu me sentia diferente dos outros. Em casa eu era igual, mesmo criança, me julga estranha por ser criança.
Ser diferente é o que me fez forte, pois eu não desisti de mim mesma, acreditei que sendo uma coruja num ninho de patos ainda poderia ser aceita pelos patos.

Não precisamos de aceitação. Precisamos de coerção. Precisamos perceber o que somos diante da vida.
Somos apenas um monte de histórias, muitas vezes mal contadas, mal redigidas e mal interpretadas ora por nós ora por quem vive conosco.
E mesmo que nos julguem, deixem julgar. Se batem deixem bater. Se for revidar revide com o que há de melhor sua consciência e sua inteligencia e não vingativa.

É o stress ta me detonando .... Deixa eu sonhar logo com os meus pés dentro d'água.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A cultura de consumo e os memes

Se a tempos de outrora o mundo foi bipolar, hoje dizemos que ele multipolar.
Num tempo que tudo acontece tudo ao mesmo tempo e você não precisa mais sair de casa pra ir fazer comprar e pode pedir mil coisas pelo telefone, a cultura e as 'piadas' passam pela mesma dinâmica perversa da rapidez do teclar dos Ipads....
Este tempo que beira a linha do absurdo, não pela agilidade mas pela quase imbecilidade das informações que compramos a cada meio segundo.
As novas centralidade são dispares, com interesses por horas comum e por outras dispares, são os polos econômicos da moda mundial.
Daqui a mais um pouco eles também serão obsoletos quando a Luíza que foi pro Canadá e foram avisar que ela já voltou só pra constar que virou moda no Brasil das coisas fúteis.
Contamos o tempo do dinheiro com o tempo que virar como a menina do leite que contava com os ovos que iria comprar mas o leite derramou antes dela ter o dinheiro na mão.
Somos uma bola de consumo desenfreada, se não podemos consumir, recriamos o que precisamos, e se nada esta bom, inventamos algum futebol para nos alegrar.
Educação para alguns pensarem que detém o conhecimento enquanto muitos acham o que a escola ensina basta para trabalhar com escravos da mesma linha de consumo que os gerou. Pensar cansa, exauri, machuca, desperdiça,envelhece e não alimenta as bocas sem dentes e famintas de comida, pois pra livro virar comida muito ainda morreram de fome e sede sem entender uma linha do que dizemos aqui. 
Precisamos para ontem de mil técnicos e engenheiros e médicos, enquanto uma minoria ingrata que vive de governar não entende nada de ciência e continua achando que só livro ira alimentar corações mentes e bocas..... 
Consumimos tudo desvairadamente sem pensar.
Pensamos sim na novela que vai estrear, no futebol que vai passar, no filme que vai estrear, no galã que surgiu, nos grupos jovens que começaram a fazer sucesso, na pressa que temos pra fazer o trabalho, na chegada do fim de semana, no beijo do namorado/a, na briga que tivemos na semana passada, do novo eletrodoméstico que surgiu, na rapidez das notícias e tudo que é legal na internet....
Logo eu esqueço que é mais fácil ir devagar, observar as arvores e os pássaros, ver o mar, ouvir a chuva, viver com o que tem, ser feliz com o que é ...
E agora é a hora dos memes politicos .. e logo logo todos estarão algum refrão 'brilhante' na boca ou melhor nos dedos escrevendo ou compartilhando .... ai... eu não mereço!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Colorido da vida

Tenho ficado surpresa com algumas coisas que leio e outras tantas que ouço.
O tempo tem passado muito depressa e muito pouco tenho me dedicado as minhas leituras, aos videos, as paisagens, ao mundo presente e ao mundo interno.
Esses dias as flores de maio desabrocharam junto com as violetas. O clima seco e quente durante o dia tem sido muito agradaveis para um inverno. Apesar de aqui no Rio quase nunca fazer inverno.
Os dias estão ensolarados.
Gostaria de andar mais ao sol e ao ar livre.
Tenho trabalho por vezes demais.
Meu corpo cansa e a minha mente me alerta: ainda falta!

A mediocridade das coisas.... a efemeridade da vida .... o consumo desnecessário .... o vazio que nos derruba .... a solidão da alma em meio as multidão surdas.....
somos o que somos engrenagem de uma grande máquina.
E sem ser máquina ainda podemos sonhar com as cores que gostaríamos de colorir nosso mundo.

sábado, 4 de agosto de 2012

Nobreza das palavras

É no silencio frio da noite, na alta madrugada, que a palavra quando dita ganha forma.
Ela invade todos os espaço, toma o ar pra si e se esvai logo quando o som cessa.
A palavra durante o dia, quando todos falam, e os barulhos se multiplicam em alto falantes, ela perde a forma e fica presa só a cavidade do ouvido.
Em pouco mais de tempo ela desespera e some e perder-se totalmente na imensidão de tanto som ao vento.

As palavras tem vida própria, ditas sozinhas são mais fortes, em conjunto em frase em texto em dialogo, são menores contudo indissociáveis. Formam uma corrente que nos prende e amarra.

Só no silencio puro e limpido que percebemos sua nobreza.
Aos surdos as palavras tem outros sentido, tem outros movimentos que preenche espaços e ganham formas em sinais que na escuridão da noite também muito pouco se poderá ver.

É na luz do dia quando todos estão acordados que a palavra passa ser comunicação e vive como joia rara na boca das pessoas que sabem usa-las.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Solidão

Gosto de música brasileira de verdade, música de raiz. Gosto do gosto do sertão.
Gosto da viola caipira repentista, cantada e encantada na noite de festa enfeitada.

Brilha longe estrelinha.
Brilhe longe estrelinha.
Sol quente e iluminado, transbordando o mundo em luz e calor.

Transforma a escuridão em vida transmutada.
Enquanto em seu terrário, sua entrada,  assim faz a vida e mantem confinado toda a água ali necessária.

Entra a luz e guarda a água.
Energia e propulsão.
Faz dia e faz noite, sempre dentro de sua redoma de vidro com auxilio de outra mão.

No confinamento do terrário, o Sol é o melhor companheiro
A água a fonte indispensável a vida.

Alceu Valença - Solidão.

A solidão é fera, a solidão devora.
É amiga das horas prima irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos,
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão é fera, a solidão devora.
É amiga das horas prima irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos,
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão é fera,
É amiga das horas,
É prima-irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão dos astros;
A solidão da lua;
A solidão da noite;
A solidão da rua.

A solidão é fera, a solidão devora.
É amiga das horas prima irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos,
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão é fera,
É amiga das horas,
É prima-irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão dos astros;
A solidão da lua;
A solidão da noite;
A solidão da rua.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Imperator - Uma casa de show bem carioca.

Já fez um mês que o Imperator reabriu no Centro do Meier- na rua Dias da Cruz - no seu antigo endereço - totalmente remodelado, nos cuidados da prefeitura, após 16 anos de fechamento e quase abandonado.
Os interesse das igrejas neopentencostais de comprar o espaço foi grande mas não foi cumprindo (graça a Deus! O espaço das artes virar templo religioso seria um pecado muito maior para um bairro nobre quanto o Meier).
Fato que o espaço onde abriga a casa de espetáculos já foi uma escola publica, já foi o maior cinema da América Latina e também a maior casa de show do Brasil, antes da construção do Metropolitan na Barra. O tempo passou e os antigos proprietários do espaço faliram abandonado-o a própria sorte. Sorte que a população do bairro brigou e muito para ver novamente aquele imenso espaço social revitalizado e congregando com a sociedade local e da cidade.
A reinauguração feita pela prefeitura da cidade também trouxe ao Imperator um novo nome: Centro cultural João Nogueira. Que muito alegam que não tem em nada haver com o espaço e nem com o bairro. Enganam-se quem quem diz que não tem haver com o bairro, pois tem. No próprio Imperator tem hoje um espaço de memoria do cantor e compositor que viveu alguns anos no Meier nas proximidades do espaço. O Imperator tem sim muito mais história para contar que talvez o sambista - não tenha duvida - até porque ele é um espaço social da cidade, tem sua própria historiografia. Sua reabertura a população carioca é um marco e vejo como uma renovação do espaço teatral da cidade - hoje a cidade esta reabrindo os grandes teatros que a muitos andavam fechados e esquecidos.
Podemos dizer que isso é causa do entusiasmo econômico, o novo processo de desenvolvimento econômico da cidade em prol dos grandes acontecimentos esportivos ou quem sabe ao desenvolvimento do pré-sal. Fato que hoje a cidade tem mais um enorme espaço cultural moderno com multisalas, com ar condicionado, com estacionamento próprio, com acústica própria reformada, com três ambientes distintos, pronto para ter cinema, teatro, show tudo num único lugar e podendo ter mais de um evento ocorrendo no mesmo espaço atendendo os pedidos do moradores do Meier. Acho que isso voltamos valorizar o Meier que andava esquecido graças ao Norte Shopping. Quem sabe isso também não aumente a visibilidade do bairro e o seu comercio que anda meio caído.
E mesmo com o fim da era Canecão, surgi o Miranda, o Imperator, o teatro Ipanema, os espaços culturais da prefeitura, o parque de Madureira, e outro mais deverão despontar na cidade nos próximos dois anos e depois sim saberemos quais sobreviveram aos movimentos esportivos e o que restara a esta cidade de verdadeiramente bom.
Os que sobreviverem irão contar essas histórias.

sábado, 14 de julho de 2012

Férias

Aguardadas com certa ansiedade.
Estão próximas, porém serão curtas como inverno carioca.
As festas juninas virarão julhinas graças a Rio +20.
O tempo mudou. Os dias estão mais curtos.
As noites mais frias.
O carioca estranha o frio e procura os casacos escassos do armário
E continuo meio doente.
Logo isso acaba como as férias e o calor dos trópicos volta a reinar soberano sob os dias de invernico carioca.

Quem sabe o calor dos braços e abraços e algumas festas julhinas seja um otimo rémedio.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Alessandra Leão - Dois cordões

OK!
To eu novamente falando de música. De música boa, arretada, sem chicletes furrecas que andam tocando nas rádios. Esta cantora me empolgou com o trabalho apresentado a um ano no Quintas do BNDES.
Alessandra é uma pernambucana arretada. E este trabalho é muito bom. Não só eu que digo
Olhem só!

Por conta dessas e outras só tenho ouvido isso esses dias. E para dividir novamente meu gosto duvidoso
deixo um letrinha pra vosmecês!


Atirei

Alessandra Leão

Atirei mas não vi
A bala rasgou o ar
Não era bala morteiro
Não era para matar
Atirou quando viu
A bala rasgou o ar
E era para matar (Refrão)

E eu não atirarei
Não venha apontar
Pro peso do disparo
Quem foi disparar
Não posso estancar
O sangue que jorrei
Se vai não voltarei
Parou pra atirar

A bala rasgou...
O corpo tombou...
(Refrão)

No passo que andou
Nem dava pra olhar
O dedo no gatilho
Puxou pra matar
Quem vai incriminar
Um anjo que atirou
Nem viu quando matou
Correu sem frear
Eu não atirei
E eu não atirei
E eu não atirarei
Não venha apontar
Pro peso do disparo
Quem foi disparar
Não posso estancar
O sangue que jorrei
Se vai não voltarei
Parou pra atirar
A bala rasgou...
O corpo tombou..


terça-feira, 19 de junho de 2012

ECO 92 versus RIO +20

São vinte anos que separam as duas grandes conferencias. A primeira foi polemica, grande, dinâmica e marcou o ponta pé inicial para grandes discussões sobre sustentabilidade e programas ligados a ecologia sem estar ligado diretamente as questões religiosa ou holísticas.
A ECO92 gerou a Agenda 21, que é uma forma de cada cidade ou espaço organizado propor e organizar-se de forma considerada ecológica e economicamente viável. A Agenda 21 ainda é muito comentada e utilizada por grandes empresa , escolas , cidades e Estados. contudo ainda é algo distante para muitos.
Na ECO 92 se popularizou o tema ecologia e meio ambiente, a questão de preservação da Amazônia, a questões dos povos que dependem dos produtos extrativistas e como preservar e tornar essa preservação algo economicamente ecológico e rentável.
Hoje na véspera do maior encontro de copula dos países membros que participam do PNUMA após a ECO92- a RIO+20 não tem muito a que comemorar, além dos avanços de pesquisa ligada na tentativa de evitar o incomodo efeito estufa, em lugar de pensar num meio de reduzir a emissão de CO² e pensar em produção de energias mais econômicas limpas e eficientes. Continuam discutindo quem pagara a conta do desenvolvimento ecológico do países em desenvolvidos e dos subdesenvolvidos pelo países ricos. Fato que os países ricos não querem pagar a conta e sua ajuda continua limitada aos próprios interesses ecológicos de redução de taxa de poluição.
Os investimentos para um desenvolvimento sustentável é mais alto do que simplesmente parar de produzir e usar combustível fóssil para usar uma energia limpa ou descobri uma nova fonte de geração de energia. Os investimento hoje estão voltados, nos países ricos, para a geoengenharia na tentativa de produzir uma forma de evitar catástrofes naturais ou mesmo controlar o clima em uma determinada área por algum tempo, esquecendo o impactos destas dinâmicas. Até onde o homem ira conseguir dominar a natureza? 
Assim em lugar de pensar num bem coletivo mundial os interesses de cada nação sobressai na tentativa de dominar a natureza e impedir que as dinâmicas do superaquecimento terrestre sejam só para alguns enquanto os demais sofrem sem direito de reposta pelo uso não pensado das novas tecnologias.
A RIO+20 está na metade e os próximos dias poderão ser decisivos para novas politicas mundiais de sustentabilidade e repensar o consumo em geral. Acreditemos, pelo menos um pouco, que algumas das metas firmada se tornem de fato mais valia para o desenvolvimento sustentável. Já que a ECO92 houve tanta discussão e de fato pouco ainda se faz para preservação ambiental. A Baia da Guanabara continua poluída e provavelmente muito mais assoreada que a 20 anos atrás (uma das metas do governo do estado na época da ECO92 era em 20 anos despoluir a baia da Guanabara).
Ainda falaremos muito sobre preservação e economia sustentável, logística reversa e geoengenharia como ações e soluções para desenvolvimento ecologicamente correto; e de fato muito pouco se fará para que a vida no planetinha azul seja equilibrada com uso consciente dos recursos naturais por todos.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Guri - Dante Ledesma

Mais música gaúcha, está com a alma dos pampas. Rica em símbolos e vontades. Fala dos espelhos dos filhos com os pais, e também do sonho dos pais que seus filhos sejam iguais a eles. Linda poesia e bela melodia. O Vídeo no final tem acompanhamento no acordeon de Michel Telo antes do sucesso mundial; o guri pode ser redimido por esta participação linda.

Guri
De João Batista Machado e Julio Machado Silva Netto
Interpretação de Dante Ramon Ledesma


Das roupas velhas do pai queria que a mãe fizesse
Uma mala de garupa e uma bombacha e me desse
Queria boinas e alpargatas e um cachorro companheiro
Pra me ajudar a botar as vacas no meu petiço sogueiro
Hei de ter uma tabuada e o meu livro querer ler
Vou aprender a fazer contas e algum bilhete escrever
Pra que a filha do seu Bento saiba que ela é meu bem querer

E se não for por escrito eu não me animo a dizer Bis

Quero gaita de oito baixos pra ver o ronco que sai
Botas feitio do Alegrete e esporas do Ibirocai
Lenço vermelho e guaiaca compradas lá no Uruguai
Pra que digam quando eu passe sai igualzito ao pai
E se Deus não achar muito tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe deste rancho onde nasci
Nem me desperte tão cedo do meu sonho de guri
E de lambuja permita que eu nunca saia daqui.




quarta-feira, 6 de junho de 2012

América Latina - por Dante Ladesma

Sei que muito não entendem nada de música gaúcha. Eu mesma não entendo muito, contudo o fato ter um pezinho meio lá pelos rincões gaúchos me fez conhecer algumas músicas que mechem com a alma e o espirito da gente. Está música é um delas e espero que vocês gostem tanto quanto eu.


América Latina
de Francisco Alves e Humberto Zanatta.
Interpretação de Dante Ramon Ladesma

Talvez um dia, não mais existam aramados
E nem cancelas, nos limites da fronteira
Talvez um dia milhões de vozes se erguerão
Numa só voz, desde o mar as cordilheiras
A mão do índio, explorado, aniquilado
Do Camponês, mãos calejadas, e sem terra
Do peão rude que humilde anda changueando
É dos jovens, que sem saber morrem nas guerras

América Latina, Latina América
Amada América, de sangue e suor

Talvez um dia o gemido das masmorras
E o suor dos operários e mineiros
Vão se unir à voz dos fracos e oprimidos
E as cicatrizes de tantos guerrilheiros
Talvez um dia o silêncio dos covardes
Nos desperte da inconsciência deste sono
E o grito do sepé na voz do povo
Vai nos lembrar, que esta terra ainda tem dono
E as sesmarias, de campos e riquezas
Que se concentram nas mão de pouca gente
Serão lavradas pelo arado da justiça
De norte a sul, no Latino Continente


terça-feira, 5 de junho de 2012

Arco e Flecha

Estou com arco e a flecha apontada ao horizonte, mirando o futuro promissor.
Pronta para atirar um alvo no ar.
Com a mão precisa e o coração no pulso do arco, esperando o tempo certo para soltar a flecha e então acertar o alvo da felicidade intensa de viver sem medo de errar.
Sou eu o arco.
Sou eu a flecha.
O alvo são meus objetivos.
O Espaço entre a flecha e o alvo é o meu limite de acertar e errar. Meu coração tem que ir junto com a flecha e a minha razão tem que se manter no arco no momento que os objetivos são alcançados.
Somos velozes e rodopiante no ar. É no ar que as energias vibram e trazem as respostas para o tiro certeiro.
O corpo infla de prazer pela conquista contudo a razão detém a calma de esperar o tempo de dizer a vitória.

Cada alvo acertado é um objetivo alcançado para esperança de tempos melhores, de que nesta vida os melhores valores são aqueles que plantados também são colhidos com prazer e humildade.
Somos forte na nossa simplicidade.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

E o final do verão



A gora os entardecer é mais cedo, os dias já estão mais curtos, as noites mais frias e sentimos saudade dos dias longos do verão.
Sim o outono esta terminando e inverno dando suas caras.
Logo as manhãs também serão mais frias.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

O que se entende por educação em sala de aula?

As vezes tenho a estupida sensação que nada que se ensina em sala serve de vias de fato para o aluno, mas sim aos pais dos mesmos. Pois cada lição que é dada questionam para que e porque estão ensinando aquilo.
E eu mesma pergunto pra que isso?
Sim falta de laboratórios, sinto falta de poder ensinar ao ar livre sem as rédias da sala de aula, seria muito mais interessante se pudéssemos explorar o meio e entender que a Ciência está em tudo e nem precisa de técnicas tão rebuscadas para entendermos estas complexidades.

Será que uma dia a escola de fato acaba?
meu desejo era que se cria-se um novo espaço de ensino e aprendizagem além deste modelo de escola que temos. Mas ainda é utopia.

OBs.: Talvez não seja tão utópico assim, soube tempos mais tarde que existe um outro modelo de escola, que ainda é pequeno para se mostrar como modelo para muitos. Espero que o programa Lumiar continue dando certo e sirva de exemplo para novas práticas.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Encontrando tempo

Nesta busca incansável que tenho para ter tempo para tudo, acho que de alguma forma tenho tentando me organizar para fazer tudo da melhor forma possível.
Mas qual possível?
Ainda não estou dando conta de tudo como gostaria.
As crises de enxaqueca ainda não acabaram, mas ainda ocorrem com regularidade. Talvez quando elas acabarem terei mais tempo, pois ganharei alguns dias a mais no mês, e por fim, mais tempo para mim.
Quero dias amenos, dias amais, dias solares, dias solícitos e altamente incríveis.

Nada de novo se não as velhas mesmas novidades de sempre....

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Com ausência de tempo

No ultimo mês, só fiz uma publicação.
Fato que ainda estou me acostumando com a nova interface do blogger e seus links, mas o tempo ficou muito escaço. Muitas coisas aconteceram quase de uma vez - como sempre digo o oito ou oitenta - nada vem aos poucos, de forma homeopática para irmos nos acostumando.

Dar aula é uma aventura.
Pensar ciência é um dever.

Gosto dos dois, cada qual a sua medida, forma e quantidade. Ainda não faço do ensino, espaço para pesquisa, mas que o campo sempre me agradou, também fato.

Provável que com o tempo mude de opinião e logo pereça todos os prazeres iniciais e fique só o ranço do trabalho feito por obrigação. Triste que não só eu desanime mas os alunos já vem desanimados, desestimulados e pulverizados por informações já consumida e regurgitadas pelos grandes meios de comunicação; e observam a sala e o quadro como algo fora de sua necessidade ou que não reitera os seus interesses de consumo imediato de informação sem instrumentação técnica. 

Ranço. O professor já entra em sala com o ranço de achar que domina o conhecimento ou que de fato ira ensina algo para aqueles que já sabem, muito de quase nada. Os alunos são especialistas em desenhos animados, em seriados, novelas, filmes clichê, esportes, artistas de novela, Facebook, Twitter, orkut e outros genéricos de massa; no qual só tem valor momentâneo e daqui a alguns meses já terá sido esquecido e deletado. 

Talvez esta nova sociedade não conseguira produzir grandes engenheiros ou técnicos nas áreas tecnológicas, talvez produzira poucos cientistas de fato humanos e mais uns caraminguás nas áreas biológicas. Sendo fadados a continuar nos servindo dos antigos profissionais, pois os novos não serão capazes da renovação cientifica. 

Uma visão cruel, para um realidade tão próxima.

Os professores deixaram de existir.... e o ensino será todo a distancia com uso de robôs caseiros, com multimídia online, em tempo real e da forma que o aprendiz quiser, num toque na tela de pront do robô. Assim o ensino seria massivo, único a todos, porém exclusivo para cada individuo; estudando apenas aquilo que realmente lhe agrada, sem se preocupara naquele instante que todos são importantes.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Depois do Amor - Alceu Valença

Alceu Valença

Depois do Amor

Uma moça que se perdeu no mato
Sente o cheiro de um caçador no ar
Tão bonita, linda e nua no riacho
Um rapaz que não quer se mostrar

Um cavalo nervoso, insatisfeito,
Uma égua selvagem, um animal
Um mergulho de um corpo perfeito
Um aquário, um leito nupcial

E depois do amor nada restou
Não sobrou sequer uma palavra
Nada, nada, nada, nada, nada, nada 


Sim novamente música.
Em tempos ausentes o que nos sobra é som ainda perdido no ouvido.
No corpo ainda as marcas do desejo consentido, na mente a vida que segue com o peito ardente.
Nos movemos no desejo, na paixão pela vida, pela beleza, pelo sentido; o que nos aguça a curiosidade nos mantem atentos a cada movimento do outro.
É desejo.
Vivo por esta vivo e pleno diante de si mesmo.

sábado, 31 de março de 2012

Fé cega, faca amolada.

Fé Cega, Faca Amolada
Milton Nascimento

Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada

Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranqüilo
Deixar o seu amor crescer e ser muito tranqüilo
Brilhar, brilhar, acontecer, brilhar faca amolada

Irmão, irmã, irmã, irmão de fé faca amolada

Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia
Beber o vinho e renascer na luz de todo dia
A fé, a fé, paixão e fé, a fé, faca amolada
O chão, o chão, o sal da terra, o chão, faca amolada
Deixar a sua luz brilhar no pão de todo dia
Deixar o seu amor crescer na luz de cada dia
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser muito tranqüilo
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada 

Novamente música pra embalar tempos presentes.
Fato que meu coração é um pulso involuntário que pulsa intensamente pela vida e pelo prazer de viver.
Milton Nascimento diz que a paixão e a fé são faca amolada - que corta a vida e nos leva a novos destinos e nos faz crê em nos mesmos.




quarta-feira, 14 de março de 2012

Águas de março

Em fim estamos chegando ao fim do verão. Para muitos uma tristeza e para outros alegria de dias menos quentes.
Este verão teve dias quentes mas não foi um verãozão estupidamente quente desde de dezembro, ele só deu as caras mesmo em fevereiro em pleno carnaval, com dias iluminados claros e quentes, porém não escaldantes como no verão passado. Sim passamos 10 dias sem chuvas fortes ou expressivas. E agora com o fim do verão os fins de tarde vem acompanhado de chuvas até fortes, que refrescam mas ao mesmo tempo aumenta a sensação de calor por conta da grande quantidade de umidade no ar.
Este verão não teve catástrofe ainda, e talvez não tenha.

"eis a promessa de vida do meu coração..."

Envolvida num projeto e a procura de outros tantos... O que ainda preciso é de um emprego ou algo que realmente me sustente ou sustente-me o ego. Passam-se os verões e ainda nada concreto se forma a frente, como uma cortina de nuvens se sedimenta a frente dos olhos.

Que venha a chuva e descortine as nuvens e mostre de vez o caminho ou apresente as vias a trilhar.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Mulher (sexo Frágil) homenagem ao dia da mulher

Mulher (sexo Frágil) 
Erasmo Carlos

Dizem que a mulher é o sexo frágil
Mas que mentira absurda
Eu que faço parte da rotina de uma delas
Sei que a força está com elas

Vejam como é forte a que eu conheço
Sua sapiência não tem preço
Satisfaz meu ego se fingindo submissa
Mas no fundo me enfeitiça

Quando eu chego em casa à noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito
Porque um filho quer seu peito
O outro já reclama a sua mão
E o outro quer o amor que ela tiver
Quatro homens dependentes e carentes
Da força da mulher

Mulher, mulher
Do barro de que você foi gerada
Me veio inspiração
Pra decantar você nessa canção

Mulher, mulher
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um dez
Sou forte mas não chego aos seus pés

quinta-feira, 8 de março de 2012

Novas sinfonias - as redes de pesquisa.

Eu, sempre eu, quero normalmente as coisas mais difíceis, as mais absurdas, as mais esquisitas, as mais distantes e consequente as improváveis.
E nessas improbabilidades que a vida nos mostra, que é possível sim juntar ciência e arte, e transformar arte em ciência e novamente transmutar em arte.
Neste processo encontramos varias pessoas, que normalmente alegam a dizer o que é e o que não é ciência, e outros que alegam o que é ou que não é arte. Numa verdadeira propulsão de discursos generalizados sobre coisas que se sabe e outras tantas que não dominamos. Somo fails, não conseguimos gerenciar tantas informações, dados, leituras e criticas; uma hora tudo fica confuso.
Neste profusão de coisas, algumas coisas ficam mais marcadas, mais visíveis, dando a entender que isso que esta aparente é que no momento mais interessante a se tomar nota ou conhecimento ou se pesquisar.

Nas minhas idas e vindas, pelas questões de arte e ciência, nas questões da interdisciplinaridade, percebi que gosto mesmo de poder estudar por vários ângulos a mesma coisa, me apropriar de algo novo e transformar aquilo em algo já apreendido ou vice e versa.
Estudar o urbano
Ver a cidade, as pessoas, as ruas, seus dilemas, as confluências, suas disparidades, sua essência, o surgimento do novo espaço.. nada tão simples, mas incrível.
Retomar este olhar sobre outro ponto de vista sera como reaprender a ler o espaço urbano e suas conotações.
Sendo franca estou feliz em poder viver esta nova experiencia, e novamente perceber que fazer ciência e pesquisar é algo maravilhoso.

sábado, 3 de março de 2012

Mais um.

Mais um minuto.
Mais um minuto te peço. Não desligue, quero ouvir sua respiração.
Só um minuto, no silêncio, seu suspiro leve tranquilo.
Acalma o coração aflito ou desabrocha o peito a chama.
É  só um minuto.
Faz tanta diferença entre acender e apagar o desejo de viver.

Mais um minuto aguardo
Como já se fosse infinito, peço que logo se extingue e me parece que será mais longo que dor do vazio.

Não precisa dizer nada
Fale
Entupa os ouvidos meus com suas palavras e sons
e tornei o meu espirito nas suas histórias
que em muito se esvaiam na minha mente.
Logo serei sua novamente.

Dizem que os homens conquistam suas amadas pela voz e sua conversar ditas atravessadas...
Se temperam romances em palavras açucaradas apimentadas azedas quentes frias amargas salgadas....
é só mais um segundo
dizer uma palavra
boa noite

Ao longe a boca seca suspira e se morde
já fria encena a noite
no suspense de
mais um beijo dado ao telefone, sem nunca ter sido mandado.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Feliz Aniversário atrasado ao Rio de Janeiro

Atrasado está o parabéns
Está atrasada a entrega das obras.
Está atrasado um projeto de planejamento urbano eficiente.
Está atrasado o cuidado com o sistema de saúde eficiente.
Está atrasado a entrega dos trens da Supervia
Está atrasado a melhoria da qualidade das Barcas SA.
Está atrasada a recuperação de ruas e manutenção de estradas.
Está caducado dos projetos feitos para melhoria da cidade.
Pouco e muito pouco será de beneficio a todos ....

Enquanto isso comemoramos com festinhas na Quinta da boa vista e esquecemos de todos os problemas existentes.....
Beleza! Espero que manifestações sinceras como a que ocorreu em frente as Barcas ocorram mais e com mais frequência. Lembremos nos pagamos por tudo q usamos nada na cidade é de graça sem ter sido pago antes.
Parabéns aos cariocas pela sua acomodação e pelos 447 anos de fundação!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pós Carnaval

É hoje a folia do momo chega ao fim.
Este ano não postei nada de referencia direta ao carnaval, contudo a ultima música postada no blog fala de alguém sem fantasia, que podemos nos remeter ao carnaval em que soltamos nossos pierrôs e colombinas para fora e a necessidade de nos despirmos dela para viver o que somos plenamente.
Fato que passamos mais tempo fantasiados de coisas que dizemos que somos nós, do que realmente sendo nós mesmos diante das situações que vivemos em nome de uma tal Sociedade Capitalista Globalizada; enquanto tentamos nos encaixar dentro dos seus padrões ora doentes ora são dentro de nós.....
Na minha cabeça ainda toca muita poesia da música popular brasileira, o lirismo vai de Ivan Lins, passa pelo Jorge Vercilo e coroa com o meu amado Vinicius. Sim são notas diferentes, melodias diferentes, tempos diferentes, nem todas falam de amor pleno mas todas falam da vida.
Sim o meu ecletismo musical pode desagradar e muito aos ouvidos refinados, mas a folia acabou e não me importo se não acabar em samba mas sim em bossa nova. Este meu estilo predileto. A bossa perdeu ontem um grande interprete Peri Ribeiro, porém ela continua sendo reinventada junto com tantos outros estilos musicais próprios do Brasil. Que venham os novos Peris, Claras, Naras, e que cantem e encantem nossos ouvidos com alma nacional.

Agora música!


Ai, ai, ai, ai, ai
 Ivan Lins

Nosso amor é uma vereda onde a lua se derrama
Somos lenha e labareda uma paixão em plena chama
Sei que a vida tá brabeira tanto amor na corda bamba
Que a alegria é passageira frágil como porcelana
É as vezes tudo é lindo ás vezes tudo engana.....mas
Basta um beijo teu e eu......
Ai, ai, ai, ai, ai, 

É as vezes tudo é lindo ás vezes tudo engana.....mas
Basta um beijo teu e eu......
Ai, ai, ai, ai, ai,

Pudera! Você é o grande amor da minha vida
Pudera! Você é o grande amor da minha vida

Baile, fiesta ou domingueira, saca a banda vem me chama
Pr`essa salsa brasileira meio Rio, meio Havana
Dança roda e serpenteia ou me leva então pra cama
Ao som do Guantanamera Noches de Copacabana
É às vezes tudo é lindo ás vezes tudo engana.....mas
Basta um beijo teu e eu......

Ai, ai, ai, ai, ai, 
É as vezes tudo é lindo ás vezes tudo engana.....mas
Basta um beijo teu e eu......

Ai, ai, ai, ai, ai, 
Pudera! Você é o grande amor da minha vida
Ai era! Você é o grande amor da minha vida
Pudera! Você é o grande amor da minha vida
Ai era! Você é o grande amor da minha vida

É as vezes tudo é lindo ás vezes tudo engana.....mas
Basta um beijo teu e eu......

Ai, ai, ai, ai, ai, 

Pudera! Você é o grande amor da minha vida
Ai era! Você é o grande amor da minha vida

Também queremos uma fatia desse bolo
Desse planeta com direito á felicidade



Toda Espera
Jorge Vercillo

É, a paciência
foi pela vida inteira
o meu escudo
quando o mundo
disse: não

A arma branca,as lágrimas de fé
a resistência
é a força da mulher

Se eu ando distraído assim
me deixe só
que eu tô buscando
em pensamento meu amor
E meu olhar distante, deixe lá
que em pensamento
meu amor vem me buscar

Te quero,espero
eu tô te vendo chegar
Te quero, espero
eu tô te vendo chegar
Te quero, espero

É, a esperança
é como cristaleira
resiste ao tempo
e as boladas que levou

Mulher  rendeira
não dá ponto sem nó
bordou no linho
toda espera de um amor

Sou uma seringueira
aberta a te esperar
tô te trazendo
em pensamento só pra mim

Eu bem tava dizendo
e olha lá
pois cedo ou tarde
toda espera tem seu fim

Te quero,espero
eu tô te vendo chegar
Te quero,espero
eu tô te vendo chegar
Te quero, espero


POT-POURRI  De VINICIUS!

As músicas Berimbau, Consolação e Canto de Ossanha, remetem ao tempo da Bossa "afro", prefiro achar que é de terreiro, tem a contestação do amor do homem, suas dores, angustias e valentia. São doces porém intensas na forma de querer amar e ser amado.
Sim todas falam de amor. Conquistado, perdido, requerido, esperado, maior de todos, traiçoeiro.... mas todas falam de amor e do desejo de sentir amado. Não há tempo no mundo que se negue a necessidade deste sentimento. Então vivamos um tempo de amor conosco!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Educar para educar-se

Volto a bater na mesma tecla.
Nas mesmas palavras ditas e escritas, postas e supostas em prática discursiva.
Sim Educação!

Qual é o ensino que queremos?
Quais são as escolas que queremos?
Quais são os saberes que queremos que sejam apresentados nas escolas?
A escola sustenta a educação?
O sistema educacional vigente hoje sustenta o processo escolar e a escola como estrutura de ensino?
Os alunos são problemáticos?
Os professores são problemáticos?
Os parâmetros curriculares básicos são realmente a única forma de orientação de ensino nas escolas?
E os projetos políticos pedagógicos são de fato trabalhados nas escolas num instrumento coletivo?

Mais da metade das resposta destas perguntas são Não, não há , não é, não deve, não consegue, não há necessidade, não faz diferença. Independente da ordem do não, a escola e o ensino continua sendo mais exclusivo, mais imposto e menos inclusivo e dialógico.
Alunos e professores continuam tramando forças entre os saberes possíveis e os saberes bancários e enciclopédicos. As trocas ficam quase que no campo do imaginário coletivo, onde finge que se ensina e finge que se apreende, onde provas quantificam mas não qualificam o processo de aprendizagem. 
Sonhamos com prováveis escolas da Ponte enquanto os alunos acham que sabem ler e escrever o seu nome basta para agir diante da condição de cidadania pouco criativa.
Se queremos mudanças, temos que faze-las, temos que querê-las fazendo, arregaçando as mangas e colocando as mãos na massa e acreditar que a diferença parte mim e não do outro. O outro nunca será igual a mim mas poderemos sempre andar juntos conversando sobre coisa comum aos dois mundos - o meu e o dele.
Para termos mais cidadania precisamos de mais educação de valores sociais e culturais do que valores morais. Educar no sentido de ensinar a si mesmo que o outro também nós ensina e as trocas sempre são positivas para os dois lados, mesmo que num determinado instante você acredite que ensina mais que aprende, você está aprendendo a aceitar a o outro e a sua diferença.

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"
Cora Coralina

Não temos que ter medo de errar e nem medo do desconhecido; façamos um trato tudo aqui ensinado sera aprendido por todos pois tudo é novo.
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