quinta-feira, 22 de junho de 2017

Real e Imaginário

Entro e saio de um mundo imaginário.
No mundo real a correria, barulho, cheiro ferro queimado, cores confusas, gente em desalinho correndo, andando, sem ver quase nada.
No mundo real quase não se tem tempo, tudo é para ontem, para já. Não olha-se nos olhos dos outros, os sorrisos são frágeis, os acenos frios, uma hora ou outra observo um beijo mais ardente perdido no meio da multidão da correria.
Aos gritos escuta-se de tudo, não entende-se nada. É como uma música torta que ecoa na multidão.
As pessoas esbarram-se e nada falam. Derrubam-se e logo levantam-se sem nada dizer.
No meio tudo, um imenso vazio. As pessoas e as coisas parecem vazias.
Nessas horas abro a porta do mundo imaginário...
As coisas falam.
As ruas ganham cores.
As pessoas tornam-se personagens de um livro mítico, com outras cores e formas.
Neste mundo passeio observando as casas e jardins, sua arquitetura, seus traçados, seus moradores que vem a janela. Os bichos sempre sonolentos, pedindo um tanto de carinho. Como gostaria de poder afaga-los sem medo.
Neste espaço imaginário reina um silencio, que é quebrado pelos pássaros e folhas ao vento.
Logo alguém me toca no ombro, assusto-me e percebo que tenho que voltar para realidade. O encantamento desfaz-se no ar.
Há outros mundos imaginários, que deslumbro no meu trabalho, olhando as estrelas, contando histórias sobre o infinito de nós.
Lá a realidade volta é quando a luz acende... a magia tem hora para acabar.

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Hoje foi um desses dias corridos.
Bem corridos.
Tive uma raiva infame. Ha troco agora pelas letras vicinais.
Tive uma atividade inusitada, dessas de filme. Sabe quando a gente marca alguém para fazer algo, mas ocorre um desencontro desses capitais? Então aconteceu hoje.
O fato de não saber que também havia uma faetec, que não é cefetec, que também não fica no IF, fez que houvesse uma série de desencontro, conta também que o telefone não ajudou muito pois mal consegui ouvir a pessoa do outro lado ... meu desespero foi grande... tive medo... tive receio.... pela outra pessoa se perder, acontecer algo, e eu tinha algo a entregar ,  e se algo acontecesse com as coisas??  no meu pulsar e impulso sem pensar fui do IF a Faetec, no meio do caminho no onibus resolvi descer, fiz a mesma coisa que a outra pessoa fez fui pelo caminho contrario... fui em direção a Faetec. Depois de andar quase 1km, voltei ao centro da cidade ... e finalmente encontrei a pessoa.. meu coração se acalmou... mas a preocupação não...
Ainda tinha que voltar ao IF e almoçar ... o estado tensão dessa manhã me deixou exausta.
Antes de tudo tinha rolado uma prova surpresa... dessas saborosas ... e eu não tinha lido todos os textos, mas tinha lido algo, mas pra mim insuficiente ...
Voltar a academia tem me trazido um excelente trabalho antropológico.... de como a coisa poderia ser melhor ...  

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