segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Meier – um bairro Carioca - onde vivo

Ora não sou historiadora, deixo isso a cargo da minha amiga Viviane, porém esses dias andando pela rua principal do Meier- a Dias da Cruz, fui lembrando como as coisas mudaram em 20 anos. Sei que moro aqui só a 15, mas ainda me recordo do tempo que vinha visitar meus avós.
Partindo da Pache de Farias em direção a Dias da Cruz, são três esquinas; muita coisa mudou neste trecho, o que permaneceu foi uma loja de material de construção, uma padaria (que mudou de dono varias vezes) a loja de Plásticos e a Ótica. Seguindo ainda a calçada mudou tudo, menos a loja fechada que foi a antiga Papelaria América.
Logo no inicio da Dias da Cruz, ela ganhou na praça, onde tinha o símbolo do Country Clube do Brasil um chafariz com estruturas em concreto com o nome Méier recortado, hj o chafariz já foi desativado só ficou as placas. Do lado esquerdo da rua as Casa Bahia ocupa o espaço de 5 lojas, só me lembro que uma era de roupas e outra sapataria, a antiga Marisa, do mesmo lado, virou Insinuante. Do lado direito, ainda no inicio da rua, o Bar Amorinha virou uma loja de produtos Naturais e as duas pastelarias mudaram de donos.
Passamos pela frente dos bancos, onde era o Boa Vista hoje é uma farmácia e o Banerj virou Itaú. Na Praça Agripino Grieco não há mais ponto final de ônibus. A antiga Casa Mattos papelaria, com sua fachada em granito Guanabara, que passou anos fechada este ano tornou-se Ricardo Eletro. Ainda no lado da praça voltado para Silva Rabelo, o cinema virou igreja da Graça; a Ultralar fechou e deu vez a ampliação do Ponto Frio.
A Sapasso fechou do outro lado da rua, dando lugar uma loja de colchões e uma sapataria Stylus, assim como neste trecho ganhou um recuo para os ônibus e um pequeno estacionamento.
Com as reformas do Governo César Maia e Paulo Conde na Dias da Cruz depois do cruzamento da Ana Barbosa e Hermengarda, a rua ganha um canteiro central que termina no inicio da rua Magalhães Couto, no inicio do canteiro, junto ao cruzamento mencionado, construíram um monumento aos Lions club do Brasil – um imenso leão de corpo inteiro de pé sobre um L, que já foi alvo de inúmeras pichações e vandalismo como também reclamações dos moradores.
A partir daí muitas mudanças, surgimentos de muitas lojas e fechamentos de outras tantas simbólicas no bairro. No lado direito da rua, uma serie de lojas a preços populares- começando pela Mega lar, que já foi Chama, a Sai de Baixo, onde foi uma grande lanchonete do bairro, a Armadilho do Corpo é onde era a Leo fotos e a loja Malhas Mil onde era o banco Econômico. O Açougue virou loja de miudezas chinesas. A confeitaria Imperato continua de pé, apesar de todos os percalços.
Do lado esquerdo a confeitaria Rainha do Méier continua disputando espaço com a Imperato, assim como a sapataria Peralta e a loja TeleRio. A Mesbla virou Marisa, porem o edifício continua com o mesmo nome. A Slopper virou HSBC que virou Real, que agora se uniu ao Santander ...
Todos os cinemas que existiam no Méier fecharam, o mais triste foi o Imperato, que chegou virar casa de show mas fechou, hoje sua entrada é uma feirinha popular.
A galeria Oxford continua com as melhores lojas do bairro.
O shopping do Méier perdeu as lojas Brasileiras, ganhou uma Americana mixuruca, ganhou um Cacau Show e perdeu muitas lojas no segundo piso- porque será??? Tem poucas lojas e poucos pontos gastronômicos (Bob’s; Crepe Café; Tropicaliente restaurante; Giraffas; Chopp Brahma). Sinto falta da Taco, Sandiz, da Floricultura, da casa São João Bastista, das perfumarias, das lojas de presentes e também de um cinema ou teatro no bairro. A casa & vídeo se manteve onde era as Pernambucanas, a São João Bastista virou também uma feirinha popular, bem do lado da C&A, que ocupa o espaço que era das Brasileiras.
Seguindo mais a frente é um susto; o trecho que vai da Magalhães Couto até a Travessa Comendador Filips, metade virou garagem, a outra metade, onde tinha lojas virou prédios de prestação de serviços médicos e de aluguel de roupas, sendo um conjunto arquitetônico completamente diferente do bairro. As mudanças a partir deste ponto são mais sutis; porém está prestes a ganhar mais um grande condomínio quase em frente ao Clube Mackenzie...
É o bairro ganhou mudanças estéticas mas não estruturais; não construíram novas escolas e nem construíram mais postos de saúde nem melhoram o transporte do bairro, apesar do canteiro central ter ajudado no transito, continua se tendo problemas de transporte.. Assim o Meier vai crescendo e as pessoas vivendo de suas estruturas.

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...