A cidade estava em ritmo do jogo do flamengo.
Que no final perdeu o jogo.
Mas os fogos e os bares cheios de gente ...
Uma gente meio perdida no tempo.
Futebol é o ópio do povo.
Embriagados pensam menos.
Agora já tarde e bêbados e derrotados reinam em silêncio.
Lá fora o cheiro do gás de rua - deve vir do posto de gasolina ... Invade as narinas ...
Os dias poderiam ser únicos em si. E saber que amanhã começa tudo do zero ... Sem risco de sofrer por isso ... Sem passado ou futuro.
Existe mão e contramão das coisas.
Mas nesses tempos pandemicos que ainda existe gente que não quer se vacinar e outros tantos que pegaram a doença e não testaram...
Nos não sabemos nada.
Esperamos um tanto de atenção da vida . E o esquecimento da morte.
Queremos um afago sincero e um tempo remosso para caber o que quisermos ...
Nós não cabemos em nós mesmos.
Mas insistimos nas roupas e na pele que vistimos .
Esse tempo não passa.
O cigarro do vizinho invade o quarto.
Inrrita
Da raiva. Fumo junto a fumaça alheia.
Poderiam ser gatos estendidos nas janelas miando ... Seria mais divertido.
Tem gente nos bares nas festas e nos esculachos vivendo o limite.
Estamos no limite . No precipício
Na esquina do absurdo.
Hj é sábado
E muito vão viver alucinadamente como não houve amanhã.