segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Resposta ao comentario do Sr. Albano.

Olá Senhores Leitores!

Sei que nem todos gostam das minhas opiniões e das minhas idéias, não tenho objetivo de agradar a todos, porém não acho que isso seja motivo para xingar ou ofender alguém por ter uma idéia diferente da sua.
A quase a 1 ano atrás escrevi um texto, que pelo jeito virou polemico, mesmo sem eu saber, pelo fato de ter uma visão ruim do novíssimo bairro da cidade Maravilhosa. Para todos: AMO A MINHA CIDADE!!!!!!!! Com todos os seus defeitos e acertos; ela é uma cidade incrível, excelente objeto de estudo e pesquisa, tem elementos peculiares sociais, históricos e geomorfólogicos únicos para um país continental.
O Bairro da Barra da Tijuca é fruto de projeto arquitetônico urbanístico do arquiteto Lucio Costa na década de 50, baseado nos padrões modernistas da época – pilotis, vias largas, grandes prédios, auto vias para o novo meio de transporte “popular” o carro, médios núcleos de circulação, sem esquinas – tudo altamente planejado – isso era o novo sonho de uma cidade planejada para uma pretensiosa capital que logo deixou de ser e virou alvo da especulação imobiliária.
Porém isso ainda levou duas décadas para ocorrer – somente nos anos 1970 a Barra da Tijuca ganha seus primeiro imensos condomínios de luxo sem rede de esgoto, transporte, iluminação pública em todas vias de acesso, nem rede pública de saúde e com uma escola pública do primeiro segmento dentro dos limítrofes do novo empreendimento imobiliário – chamado Novo Leblon. (Por favor se equivocar com o nome do condomínio me corrijam –não guardo tudo!).
Os condomínios e empreendimentos comerciais vieram ao longo destas ultimas três décadas, juntos com as pequenas ocupações irregulares e as grandes também. Contaram pra mim a historia da ocupação de Rio das Pedras – que uma favela que se encontra nos limítrofe dos bairros de Jacarepaguá e Barra da Tijuca – hoje uma “favela-bairro” – que tem maior parte de sua população oriunda de imigrantes nordestinos e mantém um processo vertical de favelização e apoio de milícias para manutenção da ordem, as primeiras casas foram erguidas pelos operários que ajudaram abrir as vias largas e posteriormente os que vieram a construir os primeiros arranha-céus. O fato deles não terem como voltar e muitos acreditarem que aqui conseguiria algo melhor foram se estabelecendo entre a encosta e a lagoa.
Se é verdade ou não, não tenho como afirmar. Isso já foi discutido pelos cientistas – saber a verdade cabe levantamento histórico de todo local.
Discussão imperar na questão de ter ou não ter favelas no pretenso bairro planejado, que falta transporte público eficiente – que realmente interligue a cidade em três eixos – zona oeste – zona oeste; zona oeste – zona norte; zona oeste – Centro. Falta uma rede saúde pública integrada, uma rede educacional que alcance a realidade das áreas de carência e por fim tornar parte integrada da cidade, não um nicho de uma pseudo-harmonia de consumo e paz capitalista.
Voltando a questão das favelas existem algumas na região: Vila União, Vista Alegre do Recreio, Vila do Autódromo, Jardim do Recreio, Pantanal, 8W, Beira Mar, Canal do Cortado – (estas estão entre o perímetro do Recreio e Barra da Tijuca)
O processo de expansão urbano é algo lento, mas muito rápido para destruição da Mata Atlântica e para o meio ambiente como um todo. A Barra pode ser sim o bairro do futuro, altamente planejado, com metrô, grandes centros comercias, sendo acessado por todos os moradores da cidade, com investimentos imobiliários auto sustentáveis – com usina de reciclagem, aquecedores solares, conservatórios de água da chuva, usina de tratamento de esgoto próprio, mais áreas verdes que aterradas. Isso pode ser real, basta força de vontade e encorajamento político.
Bom é isso.
Acesse esse link.

Agora a resposta ao sr. Albano sobre o texto Barra da Tijuca

Sr. Albano.

Meu interesse não era ofendê-lo com a minha opinião, de que acredito que os grandes condôminos são grandes bolhas herméticas de paz e harmonia, onde adolescente cometem infrações das leis que são de todos e por serem ricos podem comprar juizes e saírem ilesos.
Na Barra existem sim favelas, talvez não nos padrões "tradicionais da cidade" - Rio das Pedras e o Terreirão não estão longe e nem a Cidade de Deus. Recreio não é um bairro planejado; diferente da Barra da Tijuca, que é um projeto do arquiteto Lucio Costa nos anos 50, o Recreio sofre como o desenvolvimento em "saltos" e pelos investimentos galopantes das grandes construtoras imobiliárias.
Se você não gosta de andar, tudo bem, se o lugar onde você anda de carro ficar cada vez mais poluído também, porém os seus filhos e netos (se você quiser ter...) terão uma cidade mais cinza e mais poluída e muita menos bonita.
Se a cidade é imunda a culpa é sua também!
Minha também... Não ando de bicicleta e dependo de condução urbana para circular. Não moro próximo ao meu local de trabalho e nem no lugar dos meus sonhos... (que não vem ao caso). Faço a minha parte todos os dias, questionando o modo de uso da CIDADE e o que podemos fazer para ter uma cidade sempre mais bonita.
Sobre violência e medos à parte recomendo o livro do professor Marcelo José de Souza - FOBOPÓLE e sobre a cidade do RJ pode procurar Instituto Pereira Passos e algum texto do professor Maurício Abreu.
Sou geógrafa e olho a cidade com ar crítico consciente de que pode ser sim um lugar para todos e não só para uma parcela de seus moradores.
Metrô e "elétrobus" interligando toda a zona oeste, seria uma excelente forma de integração com o restante da cidade e um meio rápido de circulação de pessoas. Agora se você acha que andar de carro não polui, que o seu bairro é planejado, lindo incrível e que NUNCA sofrerá com o processo de expansão urbana é melhor você acreditar em Papai Noel.
Há lembrando um novo fato - se reclamar dos Jacarés da Barra da Tijuca - pense primeiro que eles estão aqui muitos e muitos e muitos anos antes de você chegar ao bairro - foram eles que ajudaram dar o nome desta baixada de JACAREPAGUÁ, agora que tudo faz parte de um grande bioma, neste processo não há uma divisão a partir das lagoas, mas sim sobre as encostas das montanhas, pois são de lá que vem as nascentes dos rios que vem desembocar e ajudar a formar as lagoas desta baixada e conseqüentemente também a baia de Sepetiba. Mas como você mora no Recreio o resto da cidade pode queimar que você pouco se importa, né? Vai continuar no seu universo a cheiro de petróleo.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Um final de semana incrível

A todo instante a minha mente me faz fotografar momentos preciosos. Às vezes me pergunto porque a mente só escolhe alguns momentos para registrar como fotografias, por mais que depois que puxe a “foto” logo em seguida vêm um mini-video; de forma tão intensa, que acabo voltando à primeira imagem.
Este “finds” foi repleto de fotografias mentais, como sempre o meu Espectador percebeu que estou capturando sua imagem e se revela brilhante me brindando com sorrisos e alegrias que serão guardadas por muito tempo.

As fotos:

As gargalhadas da menina, com suas covinhas e os dentes em formação a mostra em retribuição da atenção do pai.

A caminhada no calçadão em direção ao MAC, com pedidos de colo e o encontro com as formigas gigantes.

O cansaço e os pedidos de pipoca no fim da tarde.

O passeio pelo calçadão da praia de São Francisco, o por do sol no horizonte, o encontro com o novo lugar, o jantar com uma amiga com ótimas histórias.

Chegada ao “velho” novo espaço conhecido nos tempos da minha infância – passeio no tempo da memória – reexplorar o espaço vivido.

Construção do novo uso e encontro de amigos e conhecido dos encontros de Capoeira.

Visita a feira de domingo.

Os amigos e suas “novidades”.

Fotos para registrar o evento do batizado da Capoeira.

Ribs e mate, no fim da tarde, pra matar a fome e rir mais um monte das coisas que vivenciamos.

Seu rosto cansado pedindo colo e cafuné e um “quilo” de beijos e agrados
.

Ai! Pai! Deste-me um final de semana esplendoroso incrível amável perfeito. O sol fez parte do final de semana inteiro e mesmo de noite ainda fez parte dos meus sonhos. Quantos nos deparamos para perceber as coisas incríveis que nos tem permitido “desfrutar” e a agradecer: Muito obrigada!!!

Cada lugar e cada pessoa que se percebe na construção das frases. A mente abre o leque de arquivos pra levar você a cada situação que se viveu ou sonhou de verdade na sua mente e no seu coração. Tudo se revela de forma mágica de maneira natural.
Quantas fotos nós já tiramos de nossas vidas?
Quantas são as pessoas que mais aparece nestas fotos?
Quantos são os lugares que visitou, mesmo sem muito viajar?
A mente guarda surpresas e nós só temos que celebrar a vida.

Cuitelinho



Cuitelinho é o nome do beija-flor no interior do mato Grosso.
Essa música retrata história de um lugar e do homem do campo do interior do Brasil, que cruza um país no sentido leste-oeste, mostrando a saudade da familia e do seu lugar de origem.
A música tem autoria do Xavantinho e Pena Branca.
Apreciem

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Viva cada dia de cada vez!

Cada dia é um dia.
Cada mês é um mês.
Cada verão é um verão.
Não existe dois dias iguais ou segundos iguais. Cada tempo é um tempo. E a gente faz o nosso tempo agora.
Hoje fez sol, calor, nublou, ventou, choveu, esfriou e enluou.
Meu corpo reclamou por conta de tantas mudanças em um dia, meus olhos se renderam as linhas digitalizadas de um monte de papel.
Tem horas que quero sumir e tem horas que me lembro que sou capaz de superar todas as barreiras que criei para mim.
O que me impede de conseguir escalar a montanha e alcançar as nuvens? O que me impede de pular os obstáculos do caminho e seguir em frente? Eles são tão pequenos....
É o medo de errar. É o medo de cair. É o medo de não ser mais exemplo.
Q M de MEDO!!!!!
Viver um dia de cada vez é superar o próprio medo de viver na selva de pedra de seres humanos quase desumanizados, cegos diante daquilo que eles pensam que não vêem.

Há de ter CORAGEM.
Há de ter CORAÇÂO.
Há de ter CONSCIÊNCIA.

Para estufar o peito e desbravar os caminhos da terra.
Livre com toda a emoção estampada na face com uma felicidade extasiante.

LIVRE

Sem medo. Sem dor. Sem raiva. Sem solidão. Sem queixa. Sem ambição. Sem maldade.
Somente LIBERDADE e AMOR e mais nada dentro de si.
O que vc precisas mais?
Talvez uma em si mesmo, uma FÉ no sobrenatural.
Talvez um SONHO grande o bastante para ser realizado com paixão.
Talvez um DESEJO de ser descoberto ou de simplesmente de descobrir outros tantos iguais a você – mas que podem parecer tão diferentes.
Talvez um Amor amado, mas que não seja aflito e que não te cobre demais.
O que você precisa é de você é nada mais.
Viva cada dia de cada vez!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ao prefeito eleito

Ontem foi dado o desfecho do processo eleitoral carioca. A quem gostou e quem não gostou do eleito em questão, mas o mais importante foi que o ato de cidadania foi realizado com tranqüilidade e paz em toda capital fluminense.
Eu não gostava de nenhum dos dois candidatos que foram ao segundo turno, porem foi um ato “louco” terem colocado Gabeira em lugar do Crivella, contudo algo mais saudável a toda população. No final ganhou o vira camisa de meia em meia hora o tio Eduardo Paes, a quem eu espero que seja menos vira camisa e cumpra de fato com o que disse em campanha neste últimos três meses.
Agora se ele não der conta de tudo que disse, podem cobrar dele na próxima eleição que ele ira se candidatar novamente.
Boa sorte a todos citadinos do Rio de Janeiro
.

Alice no País das Maravilhas

Alice estava sonolenta quando viu o coelho branco e resolveu segui-lo, entrou dentro de uma toca que parecia não ter fim.... e foi caindo e caindo e caindo ....
E quando consegui aterisar do seu “voou” viu o coelho correndo, com muita pressa e não consegui lhe perguntar pra onde iria.
Hoje todos nós estamos caindo sem parar, estamos correndo sem parar. Vivemos uma loucura não matemática, quase surreal quanto pode parecer à fantástica estória de Alice no país das maravilhas.
Qual é o seu coelho branco?
- dinheiro?- casa?
- família?
- aparência?
- diploma?
- cargo?
- reconhecimento?
Afinal, quantos são os desejos que perseguimos? Eu mesma não sei direito. Alice era uma menina de 5 anos, muito intuitiva e esperta. Contudo ela perseguiu o coelho e viveu uma fantástica historia, onde crescer e diminuir era possível num simples ato de comer e beber algo, não importando o que exatamente.
Seu escritor, um sábio matemático, apresentou charada que podem ser indecifráveis ou não, mas esqueceu de dizer a todos que na vida o maior mistério é o Sonho.
O que Alice fez foi viver um sonho ao ponto de achá-lo real.
Tens sonhando?
Qual é o seu sonho?

Não importa o tamanho do seu sonho todos eles cabem dentro do seu coração.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Lamento Sertanejo

“Eu quase que não consigo
Viver na cidade
Sem ficar contrariado.”

Quem consegue viver na cidade hoje sem sentir contrariado com a violência, com a sujeira e com a vergonha.
Todos os dias o trânsito fica mais complicado por conta do aumento do números de carros, a cidade ganha mais gente de roupa fina e mais pobres miserais mal trapilhos.
Tem dias que quero pegar um ônibus espacial e migrar pra lua e observar a Terra do alto; sem ter que me envolver com os problemas que os homens criaram para aprender a conviver numa sociedade de consumo compulsivo onde o dinheiro é o que move as cidades...
É já foi o dia que campo fazia a cidade funcionar, era o campo que acordava com seu homem de mão calejadas, de costas largas, com ambições de ter apenas o que comer e ver seus filhos crescidos para ajudar na lavoura.
Nobres senhores de braços e pernas e bocas para sobreviver nas diversidades da natureza.
Hoje o campo corre com caminhão, colheitadeira, trator, poeira, sementeadeira, agrotóxico, transgênicos e dólar.
O tempo mudou, as horas já são contadas de outra forma e os dias que eram longos para colheita agora são rápidos e dão dinheiro em debêntures. A soja não alimenta o peão e nem sempre o gado, mas dá dinheiro no bolso do dono da terra.
A cidade é maior que o campo.
A cidade engole o campo com sua tecnologia, com sua fúria vertiginosa de espaço de produção capital, trazendo a rapidez da internet, dos bancos de dados virtuais, das ciências telemáticas e biológicas para super produção em espaços menores.
As montanhas ganham casas e ladeiras.
As vilas ganham "pegas" de carros.
O tempo que corria com o prumo do Sol, hoje corre com sistema de downloads sistemáticos de ferramentas para agilizar mais ainda o tempo do corre-corre.
As famílias que antes eram numerosas, pois morriam muitos e precisava de muitos braços para trabalhar estão minguando a pessoas solitárias e distintas umas das outras.
A cidade que antes era pequena, hoje extensa, imensa, indevoluta, fria, cinza e sem graça. As praças casa para cidadãos sem casa e assim viadutos também. Quem vive na cidade é por que trabalha nela ou não tem mais para onde ir.
O campo não é mais do lavrador é do homem da cidade que tem dinheiro pra comprar avião e aterrizar no meio da plantação de soja e dizer que a safra já toda vendida e fará uma festa para seus empregados que dirigem os tratores e equipamentos sotisficados.
É quem diria que a cidade comeria o campo, quando o campo é que conduzia a cidade e consumia a cidade.
Pensemos no hoje para fazermos um amanham melhor.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Pó com Vento

Será que cada um conseguiria desenvolver um mundo dentro de sua mente, ou mesmo tentar compreender este mundo em que vive na sua completude dentro de sua mente?
Acredito que ainda que não.
Ainda somos limitados para ver todas às cores que são produzidas pela luz e todos os cheiros produzidos pelos seres vivos. Ainda surdos aos sons que a natureza produz durante a noite e ausente de dedos e pelos extremamente delicados para sentir cada ser minúsculo que nos toca.
Somos apenas meio capazes de perceber o mundo.
É o mundo que nos percebe. É ele que nos clama por lealdade todos os dias sem cessar.
Nós continuamos impacivos, intolerantes, incrédulos e irrefutáveis na nossa maneira mísera de viver.
É Senhor; nada somos que se não pó desta Terra. Dela viemos e a ela retornaremos.
Nada que façamos neste mundo nos fará melhor que o pó com vento (padre Antonio Vieira), pois a vida que aqui vivemos é vento em ventania, que levanta a poeira do chão, que derruba casa, que leva a porteira, que move o chão, que levanta a cidade inteira e também faz ela toda ficar no chão.
Somos vento e não conseguimos sentir tudo que faz esta força que nos faz “ventar”.

É mestre, mesmo que subamos o maior monte do mundo, ainda seremos pequenos, e ainda lá de cima não veremos nada além de nuvens.

Não importa qual seja a sua fé, cristã ou zen budista. O que faz a diferença do amor de um ou do outro?
O que foi ensinado por Buda também foi ensinado por Cristo, também foi ensinado por Maomé – Amais uns aos outros !!
Como isso é difícil!
Como amar e se entender, como amar julgando,como amar amedrontado, como amar sem se amar????
O mundo cabe dentro das nossas mentes quando somos capazes de sonhar, sonhar, sonhar e amar, amar e amar o que nunca viu ou imaginou. O mundo cabe na mente de uma criança com tudo que ela possa imaginar, inclusive com aquilo que ela nunca viu, pois ela ainda é capaz de inventar ou mesmo se reinventar ou de duvidar do que está sentindo.
Quando duvidamos dos nossos sentidos? Quase nunca, deveríamos duvidar mais dos nossos sentidos.
Tem pessoas que dizem que viram duendes, elfos, gnomos, ninfas e salamandras. Tem gente que diz que sente pessoas mortas. Tem gente que diz que vê demônios. Tem gente que vê Deus. Tem pessoas que dizem que sente um cheiro que ninguém sente. Assim como tem gente que não pode sentir nada, que morre.
Ora, cadê o vento?
Cadê a força que faz ventar?
Esqueceram de sonhar?
Desaprenderam a amar ou não apreenderam nada??
Realmente, somos apenas pó que acredita que pode controlar o mundo.
Que talvez um dia possa ...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Politicos III – a revanche!-

Sei que posso parecer chata por só estar escrevendo sobre política. Mas o assunto está em voga, porém ainda não se tornou o mais apreciado nas rodas e mesas dos bares da cidade.
Alguém consegue me dizer quantos são os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro?
Bem, terei que fazer um levantamento rápido para ter idéia de quantos são e os seus “partidos”.
Este ano são muitos, devido as pequenas coligações partidárias, diferente de Nova Iguaçu....
Vale a pena ressaltar que tem dois candidatos se usando do “apoio” – artifício- que são os candidatos do presidente da república. Só tem um porém, o Lula só faz parte de um partido e não vota no RJ. É aí quem vai defender os interesses do governo federal? E os interesses do Município quem ira realmente lutar por eles no ministério das cidades?
O jogo começou a ser montado muitos partidos e muitos candidatos.
Para ajudar a catucar a onça com vara curta, tem algumas propagandas do governo Federal falando da escolha errada, agora teremos quatro anos para ficar reclamando, a melhor delas é a do cara que arruma tudo para assistir a passagem de um cometa que passa de 4 em 4 anos – (mas poderia ser de 100 em 100 anos) e na hora em que o cometa passa ele se vira para passar um repelente.
É camarada, a vida não é moleza não.Passem repelente antes de ir ao campo para aproveitar todos os bons momentos da vida política nacional.
Votar é coisa séria, apesar de ser obrigatória.
Bem a propaganda eleitoral “gratuita” já começou em horário nobre. Muitos “personagens” devem aparecer nestas eleições. Peço aos meus leitores que assistam ao horário eleitoral e mande pelos comentários os nomes mais incríveis dos vereadores que estão concorrendo as eleições do RJ.
Deixo uma lista da pesquisa e que façam suas apostas; o vencedor deste páreo terá quatro anos par ser amado odiado e culpado de tudo de bom e de ruim que acontecer na cidade Maravilhosa.



Bem encontrei esta nóticia hoje e também achei interessante, leiam:
http://odia.terra.com.br/brasil/htm/para_nao_desperdicar_o_voto_195738.asp

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Ausência

Através de uma janela se via um dia iluminado lá fora. Com certeza esta um dia quente, apesar de ser ainda final de inverno. A primavera esta ousando chegar mais cedo.
A friez de Lúcia era visível quando passava pelo corredores do prédio que trabalhava. Parecia que nada poderia fazê-la rir ou mover-se da dureza estranha do seu rosto.
Quem a conhecia sabia que não era assim. Mas o que a incomodava tanto?
Quem ousaria quebrar seu aspecto sombrio?

Todos os dias ela parece que espera que algo entre pela janela e mude a direção.
Nada acontece.

A observo de longe com tristeza e contrição de me sentir imóvel diante da vida.
O que será de Lúcia em seu silencio, na sua ausência social ?
O escritório, a repartição, o andar e nada dentro da empresa ira toca-la; da mesma forma que entrou saíra, sem causar impacto algum. Sua presença não faz presente , não causa diferença no funcionamento da maquina de produzir conteúdo urbano plausível.
Talvez um dia consiga publicar algum artigo suficiente bom para que a editora relembre dela.
Enquanto isso, vejo o dia passar pela janela o dia rarefeito da segunda feira.

sábado, 19 de julho de 2008

Políticos II

Hoje ao abrir o jornal, me deparei com as imagens dos futuros candidatos a prefeito da cidade.
- Que coisa incrível!
As imagens dos “santinhos” todas melhoradas a base de photoshop ou talvez com aplicação de alguns recursos de maquiagem e de estética butulimica.
- Uhnn.
O problema político continua dando as caras; concertadas nas fotos, mas ainda bem tortas na vida real.
- Incrível!
Não sei como perco tempo lendo jornal de domingo. Já teve um tempo em que recebia assinatura em casa e praticamente só lia o de domingo, pois trazia um resumo da semana, as notícias de lazer do finds. inteiro (jornal chegava sábado), lia o resumo de todas as novelas e ainda era presenteada com boas notícias com errata na primeira contra capa e com um índice na capa; fica bem mais fácil me direcionar para o próximo caderno ou a noticia que mais me interessava.
Pena que este tempo foi curto pra mim – seis meses. O jornal de domingo (todos os do RJ) andam ruins num conjunto – visual, conteúdo, organização e apresentação das matérias – talvez seja por isso que diminui e muito a minha aquisição de jornais e tenho lido as noticias pela Internet, com visual mais agradável, informações mais fáceis de acessar.
Será que está mudança jornalística também não tem um aparato político politiqueiro?
Desculpe-me aos que gostam deste modelo descartável, mas acredito em algumas afirmações que se apresentaram no programa Observatório da imprensa, que levanta a bola para um jornalismo idôneo e declara que este jornalismo que esta sendo apresentado é uma forma política atroz. Vou além, digo que o jornalismo hoje esta sendo confeccionado e vendido por políticos politiqueiros de plantão na boca da noticia mais sangrenta para estampar a capa do jornal.
Amanham Domingo o jornal da segunda edição terá na capa um obituário certo o da Dercy Gonçalves, mas com certeza terá outros obituários juntos com a Estrela – os dos Zés Ninguéns que se tornam ilustres a pós a morte por uma ação criminosa qualquer.
São políticos com suas plásticas. Artistas com suas interpretações. Os desportistas para nos fazer torcer. Os patrões para nós pagar e nós aqui comendo farinha com rapadura, vendo e lendo um monte de informação oca.
Esquecemos novamente que a política começa em nos como cidadãos, sabendo que é preciso pensar e conhecer antes de votar. Não basta imagem bonitinha, tem que ter ação de conduta.
E chega de política por hoje. Vou partir para os meus Sapatos.
Mas PENSEM mesmo antes de votar – direito e obrigação – para que possamos ter um candidato no governo municipal, que represente de forma eficiente, os interesses de todos, mas que consiga fazer cumprir com suas promessas de campanha.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Fernanda Brum

Tanta amargura escondi
O medo de não acertar

Sonhos coloridos destruí
Que eu não quero mais lembrar
Não vou mais chorar
Foi o que eu decidi

Não vou mais sofrer
Pra que viver assim

Com imagens da infância, comecei a chorar
Caí na caixa das lembranças
Lembrei do teu olhar
Enchi meus olhos de esperança
comecei a cantar
Entrei de vez naquela dança

Para nunca mais voltar

Cura -me em minhas lembranças cura o meu altar
Cura-me, sou tua criança
CURA-ME!

Cura-me, Senhor Jeova

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Política

É o tempo anda depressa, anda depressa demais.
Foi ontem que se teve a ultima eleição, foi ano passado que estavamos vivendo o periodo do PAN Americano, agora nos preparamos para a Olimpiadas Pequim, daqui a mais três meses estaremos vivendo mais uma eleição.
Bem, o fato é que já estamos vivendo as eleições, com cartazes e planfetos sendo entregues nas ruas.
Talvez tenha gente que ainda não percebeu a informação visual clara estampada em quase todas as grandes esquinas. Daqui a mais uns dias serão centenas de homens outdors espalhados pelas ruas da cidade vendendo a imagem de alguem que eles mesmo também não conhecem.
Políticos.
politicos politiqueiros de imagem falsa de reputação questionavel curruptiveis e de caras lavadas prometendo o que eles mesmo não sabem como fazer.
Serão embreve um deles PREFEITO de uma Cidade, de uma Metropole ou mesmo de uma Vila. Prefeitos perfeitos aos que lhes convem.
E os nobres cidadão que irão por eles brigar e dizer que são seus candidatos e os representaram com confiança na direção do lugar.
Somos mestres de sermos enganados.
Ora quem briga por quem no governo, em que se governa pra si mesmo?
Tenho uma posição politica , não sou uma anarquista e nem de centro e muito menos uma possivel socialista revindicalista.
Acredito que é hora sim de começarmos a analizar em quem devemos ou podemos votar e porque votar e o que podemos exigir- pensando quais são as nossas obrigações e quais os nosso direitos - e tomarmos uma postura POLITICA diante das questões que interfere a todos que moram num determinado lugar.
O lugar é o primeiro espaço de morada do habitante.
Pense cidadão e aja com cidadania diante do direito de escolher o seu representante politico.

domingo, 25 de maio de 2008

A amizade.

A minha mãe dizia:
"- O unico amigo da gente, filha, é Deus e eu que sou tua mãe!"

Passei muito tempo dizendo que isso não poderia ser verdade.
Passei anos da minha vida tentando dar sentido a vida atravez daquilo que restava de escolhas que era as amizades.
Sempre tive - e acho que ainda tenho - os meus laços de amizades como algo inestimavel - que nada poderia abalar o que sentia por aquela pessoa.
O tempo passou.
Deus levou para junto de si os meus melhores amigos, ou aqueles em que mais confiava.
Tive raiva. Muita raiva.
Aprendi a duvidar das pessoas pelos seus atos....
Aprendi que o que se tem agora pode não se ter mais no piscar de olhos.
Que é valioso demais dizer eu te amo.
ME guardei; na esperança inutil de não me machucar.
Resolvi deixar que me escolhecem como amiga que eu escolhe-se com quem criar laços...
Desata-los fere.
Mais uma vez apostei que poderia sair da minha masmora e sentir o sabor adocicado de escolher amigos ou se sentir escolhidos por eles...
Novamente vem um punhal de prata pelas costas e me ataca sem me deixar me defender.
É bom ter amigos !
Para aprender se defender do mundo, para acreditar em sonhos de amor incondicional, para ter alegrias inimaginaveis. Para acreditar que aquela amizade é o sinonimo da liberdade de esperimentar o mundo sem ter medo de erra com alguem cobrando de vc o tempo todo.
A amizade é simples como a flor do campo
mas tão importante para ecossistema da vida.
Hj não vou dizer nada aos meus amigos.
Eles sabem, talvez melhor do que eu, que nesta vida tudo é efemero; é o que mais importa nesta vidad é apreender a viver com sonhos.
aos sonhos!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O menestrel de araque

Hoje era pra ser um dia dedicado as minhas tabelas favoritas, porém pela manhã como sempre vem algo pra me tirar o prumo da minha ordem.. Não deveria!
O que aconteceu que eu vi um vídeo de aproximadamente 15 mins. e que tinha a leitura teatral de texto que dizia que cujo o autor seria nada mais nada menos que o nosso conhecido Willian Shakespeare, o que me incomodou um pouco, pois como um dramaturgo escreveria um texto deste, sendo ele um tragicômico inveterado, o que ele tem de sombrio ele tem de engraçado. E este aqui em questão, é uma lira (?) critica, de auto ajuda como teimam em dizer – não acho q seja auto ajuda – ainda esta um tanto acido pra isso.
Durante a pesquisa encontrei os reais autores da obra, se posso assim mencionar. A parte em negro é um versão traduzida do texto da srª . Veronica A. Shoffstall, que escreveu o texto em inglês e esta registrado como After A While. A aparte em vermelho tem como base nos enxertos feitos pela srtª Camila de Lima, porém são sei se os enxertos são somente dela- fica difícil- porém a ultima frase faz parte de uma relações de citações do tal Willian- (site oficial em inglês!). Xi!! Deu nó!
Eu por minha vez não quis ficar de fora desta ratoeira, e resolvi fazer algumas mudanças no texto enxertado, e mudei uma única palavra da tradução original do texto no qual coloquei entre aspas, exatamente por não ser a que foi utilizada pelo autor da tradução. Contudo acho este texto com algumas verdades e outras tantas palavras que às vezes queremos dizer e não sabemos exatamente como... Temos o mal habito de cair em meio ao vôo dos nossos sonhos, ou por não sermos persistentes ou por não sabermos a hora de parar de voar em direção ao Sol...
Os créditos deste ficam a sr. ou srtª Vanessa Lampert, que é autora do site Autor Desconhecido (http://www.autordesconhecido.blogger.com.br/), que tem ótimas referências sobre os reais autores de textos que circulam pro ai na Internet como este que vós posto.

O MENESTREL
Um dia você aprende que...
Depois de algum tempo você aprende a a sutil diferença, entre dar a mão e “prender” uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,e que companhia não quer sempre dizer segurança.E você começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com sua cabeça erguida e seus olhos adiante, com a graça de um adulto e não a tristeza de uma criança. E você aprende a construir todas as estradas hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio do vôo. Depois de um tempo você aprende que até a luz do sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E você aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E você aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Você Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Você Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você É na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Você começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.
Você Descobre que se leva muito tempo para se tornar à pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Você Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Você Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Você Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Você Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que
julga, você será em algum momento condenado.
Você Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Você Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

Meu Recanto

Do alto da varanda da casa da minha avó, lá em Três Coroas, se via a estrada que levava gente a ate a Serra Gaúcha ou a gente de volta pra casa, caminho que passa por Porto alegre.
A minha avó sabia todos os horários dos ônibus que viam de Porto alegre e os ficava cantando junto ao som do radio que “pegava” varias freqüências de ondas. Era assim que a noticia chegava lá.
Bem o vizinho mais perto ficava a uns 15 minutos andando na estrada de terra que passava no vilarejo de Moreira, que abriga um orfanato, um cemitério e uma igreja, todos da comunidade Luterana do Brasil.
Os rostos das pessoas sempre me pareciam familiar, era como estivesse na minha casa. O sitio era frondoso coberto por arvores frutíferas, com gado, galinha, pato, marreco, porco, cavalo, tinha o rio, a cachoeirinha, a horta e um monte de araucárias onde ficava apreciando seus espinhos e sua bola de sementes – o pinhão.
Os meus verões e alguns invernos foram nesta colina, olhando o vai e vem do ônibus.
De noite recebia a visita de inúmeros vaga-lumes e grilos que faziam uma festa particular junto à varanda da casa. Tinha vezes que ficava com medo e outras literalmente me desligava e me sentia inerte aquela paisagem –era parte dela. O cheiro da relva entrava em meus pulmões e limpava o medo e deixa um traço de saudade, era a certeza que dentro de poucos dias eu não estaria mais ali.
Como diria meu pai era o minuano fazendo a curva no alto da serra fazendo a gente se juntar ao fogão a lenha e zelar junto as estrelas pois estas não mudam de lugar.
O cheiro daquela terra ainda é uma lembrança do lugar onde sonhei e muito plantar a minha casa e ver a minha família crescer.
Hoje o terreno esta a venda o meu sonho perdido no meio dos papeis, a contra gosto. E como um pedaço de mim morto com o fim do sitio da vovó Alice.
Os meus primos aproveitaram aquilo mais que eu e como nunca ficaram longe de tudo que se ama nunca sentiram e nem sentiram a falta que aquela casa me traz.
Foi do alto da colina, de olho aberto pra aquela estrada que me indaguei sobre o porque ali esta se produzindo sapato, pois era o único assunto q falava na radio , era os que meus primos contavam. Não havia muita cosia por ali, a cidade era pequena quase todos se conheciam. Quase todos de origem alemã, sua caras, suas falas seu jeitos, era um universo completamente novo pra mim – carioca, praia, montanha, multietnico,muitas caras muitas cores – mesmo que todo ano aquilo se repetissem sempre era novo.
Foi ali, no meio do quase nada que achei que a indústria um dia poderia dar espaço ao turismo, os verdes, a beleza, ao interior, ao agrobussines e a tudo que aquele povo tinha de melhor pra oferecer que era a sua historia de vida.
Hoje mais de 10 anos depois que meu pai partiu e que minha avó foi fazer companhia a ele, sinto mais do que nunca falta do meu recanto.
O núcleo urbano de Três Coroas é um lugar estranho... há pouco o que fazer, o que alimenta aquele lugar são as festas que os mais velhos preferem não ir e os bailes kerbes ....
Mas ainda assim sonho como a minha casa no pé da serra gaúcha com direito a chocolate quente vinho e um bom chimarrão.
Se um dia me torno gaúcha, acho que não tem horas que da vontade de correr de braços abertos na beira da praia de encontro ao mar e me sentir parte do mundo Rio de Janeiro de ser.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Monografia

Prefácio:
Antes de tudo agradeço a Deus por tudo que me proporcionou até aqui.
Aos meus avós por terem me mostrado como podemos envelhecer continuando jovens.
Ao meu pai que se aqui estivesse estaria orgulhoso e ao mesmo tempo aborrecido por demorado tanto tempo nesta excursão.
A minha mãe que neste ultimos anos tem necessitado muito mais de mim que eu dela e por ela me ouvir mesmo sem não entender quase nada do que digo cientificamente.
Aos anos de faculdade que foram longos mas que foram muito muito bons, pois me proporcionou experimentar outras ciências que não só a Geográfica, mas como a Artes e Física.
Aos meus amigos da Casa da Ciência onde aprendi amadurecer ideias e sonhos, construir e desconstruir conhecimentos, a entender a etica cientifica,`a não manutenção da ordem planetaria e o poder de unir arte e ciência num estaculo - exposição - workshop num único salão da UFRJ.
A turma da Divisão de Assitencia ao Estudante -DAE, que me proporcionou me manter este tempo todo estudando nesta casa.
Aos meus amigos de todos os tempo, mesmo os que acharam que estudava não tinha futuro e os que me apoiaram mesmo sem ter a menor ideia do que estava fazendo.
Ao tempo que se faz agora não é o mesmo que se fez ontem e muito menos o que faz o amanham.
Agora
Hoje é o tempo da construção e observação de tudo que se vive.

A indústria do calçado é o mote para contar a história ou descontruir a geografia do Vale do Paranhana - e apresentar as vistas do municipio de Três Coroas, onde um dia deslumbrei que se todo aquele sistema entrasse em decadencia o que restava era um visual altamente turistico , pautado para um turismo ecologico e agricola.
Bem, mais de cem anos de historia industrial faz da região ser pra uns um Cluster para outros um Arranjo produtivo. Mas o que move esta região são os seus colonizadores de origem alemã que trouxeram de suas viagens as primeiras máquinas e construiram as primeiras fabriquetas. Não importa se começou em Novo Hamburgo ou no antigo Municipio de Mundo Novo - hoje Taquara. Os 62 municipios atuais que compreendem o chamado Vales do Sinos ou Vale do Calçado, foram formados por um processo de emancipação economica do processo de multiplicação fábricas nesta região.
Hoje, exitem municipios com menos de 6 mil habitante, no qual tem sua principal fonte de renda uma unica fabrica filial de uma grande indústria de calçados. Se esta fabrica falir, o que sera deste municipio? Quem são seus trabalhadores? Há um centro urbano para esta população? O que será desta região? Quais podem ser suas vias de reorganização economica?
Estas são alguams perguntas que pretendo responder ao longo do meu trabalho.
Aos geografos o Onde
aos economista as perperctiva de uma outra solução.
Aos colonos que mantenham a tradição do fogão a lenha e do pinhão pois talvez seje o futuro da região .

quinta-feira, 13 de março de 2008

Ao que me cerca

Esta semana tomei um susto- grande- quase pirei com ele. Porém, foi só um susto bem real.
O fato te ainda não ter concluido o meu curso de geografia e ter feito mais de 1 projeto de conclusão final de curso, não me deu no ultimo ano muito incentivo a produzir cientificamente um 3 projeto, para novamente ser recusado diante a uma plateia de doutores. O medo de uma nova recusa e a burocracia universitaria estavam me fazendo imperar sobre as minhas proprias pernas, tive q sofre um grande susto para conseguir me mobilizar ao Fundão e sair da estaca zero.
Contudo o medo de ter outro projeto rejeitado me da impulso em ter outro em baixo do braço falando de outro assunto completamente diferente.... que infelizmente só tenho o contato mais visual que palapavel geograficamente falando....
Mas como diz o ditado é melhor um pássaro na mão que dois voando.
Mas é melhor ter uma ideia escrita e outra já na mente que não ter nenhuma em vista ...
Sei q o tempo que vira sera de brabeira estudantil, mas sera um dos melhores periodos da minha vida. Acontecera um pouco de tudo mas sera altamente recompensavel.
A Barra esta no foco de um 4 projeto academico, os Sapatos ainda estão em disparada na frente.
Aguardo ao que me cercam a compreensão de algum tempo de ausencia, sera curto, porem necessario.
Contudo estou feliz e estou orando para que torçam por mim e que consiga finalmente ter o meu conhecimento reconhecido.
inté!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Outra vez Barra da Tijuca...

Estou ausente desta casa aquase um mês ... mas esta tudo em Paz.

O carnaval já passou e as lojas estão repletas de chocolate pra Páscoa. Quantos são os que lebram o significado da Páscoa?
Eu hj não vou entrar neste merito.
O significado da Morte para nos redimir de nossos pecados e obtenção de salvação eterna aqueles q Nele Crêr!
Continuamos cegos de olhos abertos diante de tudo que experimentamos.
_____________________________________________________________

Todo os dias quando chego ao meu trabalho vejo uma imensa obra, no meio de uma avenida , no centro de um largo ou praça. ENORME! Repleta de guindastes, "carvalhões", guindastes magiros, muitos caminhões e muitos homens de macacões laranja e capacete branco trabalhando. Tem dias que lembra um enorme navio sendo construido fora do mar, longe do cais.
Para mim já é um enorme navio branco, no meio de uma das prinicpais arterais da Barra da Tijuca; atrapalhando a "navegação"dos olhos dos motoristas e das pessoas que ainda buscavam ver a Praia, que ficava ali adiante...
O Navio branco é uma obra da prefeitura, com arquitetura europeia, fora dos padrões urbansitico do Rio de Janeiro, longe de quase tudo, com uma função pra lá de duvidosa, com o mesmo uso do Teatro Municipal. Séra que esta obra é valida?
Contudo, ela esta sendo erguida com o dinheiro publico e onde poucos poderam usufruir. Seu dificil acesso, sua localização mal planejada, seu design duvidoso, com uso "restrito" a uma demanda especifica que não é de consenso comum ....
Fica aqui a minha questão: A quem será a cidade da música se não ao mar de vazio fonografico e longe de estar seguro junto a um cais onde musicos e ouvintes poderam realmente aprender musica e ouvi-la com consciencia?
Ela é um navio branco ancorado no meio do "mar" da Barra da Tijuca e esta fadado a encalhar antes mesmo que os seus proprositos possam mudar de direção .
Ainda há quem diga que será algo maravilhoso para os cariocas, que nem saem mais de casa por conta da violência urbana. Qual é a maior violência, as das balas das armas ou do roubo de dinheiro publico - mal investido ????
Que vivam muito bem os novos emergentes cariocas e brasileiros que vivem na Barra da Tijuca que teram mais um espaço de lazer sem precisar ir ao longinquo Centro da Cidade...
Parabéns ao Prefeito Cesar Maia.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Verão Carioca

Há uma semana chove, confortavelmente, na cidade Maravilhosa. Aos turistas que estão de passeio pela cidade, lamento um pouco, pois perderam as melhores imagens de suas vidas...
Mas aprecio este tempo chuvoso como um alento, para os dias de verão insuportavelmente quentes que ainda virão, logo depois do decorrer do carnaval. No inicio de março teremos de volta o calor de 42º C, batendo em nossas cabeças e fazendo sonhar com praias e piscinas para aliviar o calor....
Como diz a música “ás águas de março fecharam o verão” logo no inicio de Abril teremos as chuvas outonais, tipicas do Rio de Janeiro, que tempos também não tem caído.
No próximo fim de semana com Sol todas as praias estarão repletas de gente, virando milanesa na areia e esperando uma oportunidade pra se dar bem. UHNN...
Meu corpo vai desejar imensamente uma montanha cheia de arvores, com uma porção de rios e com um visual maravilhoso... só pra me sentir conquistada....
Realmente aguardo um tempo melhor, com menos chuvas, com clima mais fresco... com hábitos de vida mais saudáveis.
Continua chovendo.
Desde da semana passada. Com poucas tréguas...
Mas não são chuvas de enchentes... mas carioca que se preze não gosta de chuva, só gosta de Sol. Espera ancioso o fim de semana pra ir a praia e mergulhar nas águas salgadas do seu litoral, lavando a alma pra começar mais uma semana renovado de sal.
É de tempero que este povo vive. É de sal e água que lavam o corpo e refrescam o espírito...
A chuva cai e faz uma porção de guarda chuvas se abrirem.. Faz uma porção de gente ficar em casa .. Faz o trabalho render pouco.. Faz o sono quase uma necessidade.... Faz o dia ficar quase noite e eu ficar aqui bocejando e fazendo esforço para olhos não fecharem.

Que logo venha o Sol pra me aquecer e o tempo bom pra me iluminar .... meu desejo de fazer alguém feliz e tudo que acontece agora em mim seja uma porção de estrelas a brilhar por ti.Não deixe que o tempo esfrie nosso coração valente e também que nós faça feliz.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Apesar De Você

Chico Buarque

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Barra da Tijuca

No horizonte a Pedra da Gávea e a Pedra Bonita, são um alento logo pela manhã...
Da Barra da Tijuca, na altura da Avenida das Américas o que resta de paisagem são a floresta da Tijuca e o Maciço da Pedra Branca, dois grandes paredões verdes e algumas pedras expostas demarcando os limites de Jacarepaguá e da Barra.
De certo o que divide Jacarepaguá da Barra são as lagoas, mas hoje, estás pouca conseguimos ver, graças aos inúmeros condomínios que surgem no painel do bairro a cada mês. Há quem diga que a Barra é auto sustentável....
Duvido muito...
O Mar sorrateiro que banha este lado de cá da cidade, é perigoso pra quem não conhece, é bonito de olhar da orla, mas só depois que se consegue ultrapassar alguns quarteirões de prédios e condomínios com piscina e conforto de resorts.
O que resta da Barra da Tijuca, além do painel, hoje é a imensa quantidade de empresas que estão migrando do Centro da cidade para esta novíssima zona sul, onde esquecerem de investir em transporte público de qualidade.
Como faz falta as Jardineiras! (ônibus dos anos 80 que faziam percursos turísticos no Rio).
As pessoas vão de carro à padaria, a casa do vizinho e até a próxima esquina, pois tudo aqui é longe, só serve a quem mora e tem carro, os que não moram, mas trabalham nem ousam sonhar em morar.
Esquisito?

Acho que estou me acostumando a não gostar da Barra e achar que aqui não é Rio de Janeiro, mas sim uma cidade de plástico, onde as pessoas vivem em seus condomínios herméticos e acreditam que tudo pode e que nada vai acontecer com eles. A violência não vai alcançá-los, que o tumulto nunca fará parte de suas praias, que não verão filas, que todos serão altamente educados e que as escolas ensinaram etiqueta e postura aos seus filhos e eles serão nobres de seus condomínios continuaram a andar de carros poluindo a cidade consumindo comida enlatada e vivendo um incrível conto de fadas às avessas.

O mundo continua a girar e a cidade a crescer. As favelas da Barra são tão grandes quanto da zona norte e um dia a favela vai querer ser asfalto; o condomínio terá que abrir suas janelas e ver bem de perto a sua própria miséria.
Este ecúmeno, esta necessidade de auto-segregação tem limite: o da própria cidade, que esbarra nos empreendimentos sociais implantados pela prefeitura que continua investindo onde acha que deve, não onde realmente precisa.
Que um dia a Barra da Tijuca seja o bairro do futuro e não o bairro dos quem tem carro.

Um link para um texto novo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Febre amarela

Está semana a noticia que tomou conta de todos os jornais foi a possível epidemia de Febre Amarela.
Febre Amarela Silvestre ou Urbana...
Para maioria não a menor diferença, é tudo transmitido por mosquito; um inseto horripilante, barulhento e se alimenta de sangue....É isso que impera na mente da maioria da população que nem conhece as linhas que divide as cidades.
A febre Amarela mata, tanto quanto a Dengue, que ainda não tem vacina e continua sendo estudada. A melhor maneira de evitar uma epidemia é ter consciência ecológica.
Agora vcs devem estar pensando que eu enlouqueci....
Por que existe mosquito na cidade?
Por que esses mosquitos silvestres estão chegando mais próximo das áreas urbanas?
São as cidades que estão crescendo encima das áreas de mata, onde viviam “harmoniosamente” os animais com as plantas?
Os será que estas matas estão sendo destruídas de maneira desordenadas pra construção de novas áreas de pastagem ou plantação de soja?
Ou será ainda que os rios estão ficando por demais poluídos?
Ou será uma junção de todos esse fatores ????
Onde esta as pessoas com consciência ecológica, que vivem fazendo discursos baratos em praças publicas, cadê os políticos com suas gravatas floridas que dizem que devesses produzir novas doses de vacina, cadê os militares pra produzir a segurança dos limites dos estados e continuar aplicando as doses onde realmente tem altos índices de incidência dos mosquitos e da febre amarela no Brasil???
Onde estão os relatórios e as tabelas de aplicação e índices da febre amarela nos últimos 10 anos???????????
Chega de discurso barato.
Quero saber quando a população vai realmente para de jogar lixo na rua e para de poluir os rios e quando o mosquito deixe de ser um transmissor de doenças para ser apenas um inseto necessário ao equilíbrio da natureza.

Quando teremos idéia que a maior epidemia é a ganância, a ignorância e o desprezo.?
Não precisa pensar... basta agir.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Seu Jorge - Mina Do Condomínio

Tô namorando aquela mina
Mas não sei se ela me namora
Mina maneira do condomínio
Lá do bairro onde eu moro

Seu cabelo me alucina
Sua boca me devora
Sua voz me ilumina
Seu olhar me apavora
Me perdi no seu sorriso
Nem preciso me encontrar
Não me mostre o paraíso
Que se eu for, não vou voltar

Pois eu vou

Eu digo "oi" ela nem nada
Passa na minha calçada
Dou bom dia ela nem liga
Se ela chega eu páro tudo
Se ela passa eu fico doido
Se vem vindo eu faço figa
eu mando beijo ela não pega
pisco olho ela se nega
Faço pose ela não vê
Jogo charme ela ignora
Chego junto ela sai fora
Eu escrevo ela não lê

Minha mina
Minha amiga
Minha namorada
Minha gata
Minha sina
Do meu condomínio
Minha musa
Minha vida
Minha Monalisa
Minha Vênus
Minha deusa
Quero seu fascínio

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Fiasco

Sabe...
Tem um tempo que fico revogando algumas coisa na minha vida ..
esta sexta feira .. foi uma fiasqueira só.
To tentando ainda de maneira vã colocar a minha casa pessoal em ordem ... antes que eu mande tudo que me cerca pra muito mais longe que deve ir ...
Hoje, foi um desses dias que realmente não queria sair da minha cama, mas não tive muita escolha .
Um transito bom .. como a muito tempo não via .. ate q me animou um pouco.. mas não esperei passar mal logo pela manham.
Ainda, assim estou precisando um pouco de colo....
Vai passar.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

2008

Dois mil e oito.
Duas mil ideias para se ter
Oito metro de estrada pra correr
Duas mil e oito cantadas pra receber
Dois mil e oito predio pra erguer
Dois mil e oito obitos a serem emitidos numa cidade qualquer...
Duas mil e oito pessoas empregadas numa só empresa.
Duas mil e oito mulheres gerando num só distrito.
Dois mil e oito homens largando o uso da bebida.
Duas mil e oito pessoas casando num matrimonio coletivo.
Duas mil e oito pessoas nuas num festival numa praça em Berlim.
Duas mil e oito pessoas mergulhando numa disputa de triatlo...
Dois mil e oito passaros libertos na flora Atlantica...
Dois mil e oito
duas mil e oito especies encontradas na floresta amazonica e preservada em banco de dados geneticos.
duas mil e oito arvores tombadas como patrimonio da humanidade
duas mil pessoas reconhecidas como representante dos premios nobeis da paz da ciencia e da cultura.
Sim no Ano de 2008 muitas coincidencias aconteceram e serão lembradas pela espeança de dias com menos violencia no mundo.

Ops!!
mas como pode dizer isso se ainda o ano nem começou??
Bem pode ele ter mal começado mas espero com Fé que ele seje um ano de transformaç~eos positivas e felizes para muitos. Neste tempo e no outro.
Fé em Deus e pé na tabua.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...