sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!


Felicidade
Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz,
Sentirá o ar sem se mexer,
Sem desejar como antes sempre quis,
Você vai rir... sem perceber,
Felicidade é só questão de ser,
Quando chover... deixar molhar...
Pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz,
Se chorar, chorar é vão,
Porque os dias vão pra nunca mais...
Melhor viver meu bem,
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você,
Chorar, sorrir também e depois dançar na chuva
Quando a chuva vem.
Melhor viver meu bem,
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você,
Chorar, sorrir também e dançar,
Dançar na chuva quando a chuva vem.
Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar,
Nessa hora fique firme pois tudo isso logo vai passar,
Você vai rir... sem perceber...
Felicidade é só questão de ser,
Quando chover... deixar molhar...
Pra receber o sol quando voltar.
Melhor viver meu bem,
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você,
Chorar, sorrir também e depois dançar na chuva
Quando a chuva vem.
Melhor viver meu bem,
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você,
Chorar, sorrir também e dançar,
Dançar na chuva quando a chuva vem.
Dançar na chuva quando a chuva vem.
Dançar na chuva quando a chuva vem.
Dançar na chuva quando a chuva,
Dançar na chuva quando a chuva vem



domingo, 25 de dezembro de 2011

Meu sonho - Alaíde Costa

Se houver chuva de estrelas no meu caminho outra vez
Ninguém mais só eu vou vê-las
Porque ninguém mais ficou
Meu caminho é o caminho
Que você não quis seguir
O meu sonho é mesmo sonho que você não visitou
Eu tentei chegar bem perto daquilo que você quis
Pois acho que estar bem certo de fazer você feliz
Mas você seguiu o sol e se esqueceu das estrelas
Eu me perpetuei por muito para jamais não perdê-las.

Meu caminho é o caminho
Que você não quis seguir
O meu sonho é mesmo sonho que você não visitou
Eu tentei chegar bem perto daquilo que você quis
Pois acho que estar bem certo de fazer você feliz
Mas você seguiu o sol e se esqueceu das estrelas
Eu me perpetuei por muito para jamais não perdê-las

Mas você seguiu o sol e se esqueceu das estrelas


Está música deveria fazer parte de uma outra postagem aqui, mas no tempo dela não consegui encontra nem para ouvir novamente a música e muito menos a letra para reproduzir aqui. A poesia é triste, como andava meu coração no tempo da canção.

Hoje o tempo é outro e meu coração já não anda tão soturno e agradeço que teve o dia que a pessoa que quiz ver tão feliz esqueceu de ver as estrelas e a luz que anda ao seu lado. 
Certo que o coração já canta outras canções de amor mais bem feliz, mesmo ainda andando sozinho, sonha com uma nova chuva de estrelas e um alguém para dividir o caminho e contar as luzes da noite.

obs.: Agradecimento especial ao meu novo amigo por me enviar a canção e poder dividir. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

REFLEXÃO DE NATAL - Música para encantar - Dançando e Exato Momento.

Dançando
Projeto Agridoce (Pitty e Martin)

Eu sei que lá no fundo
Há tanta beleza no mundo
Eu só queria enxergar
As tardes de domingo
O dia me sorrindo
Eu só queria enxergar

Qualquer coisa pra domar o peito em fogo.
Algo pra justificar uma vida morna.

Se o mundo acabar hoje e eu estarei dançando
Se o mundo acabar hoje e eu estarei dançando
Se o mundo acabar hoje e eu estarei dançando com você (2x)

Não esqueço aquela esquina
A graça da menina
Eu só queria enxergar
Por isso eu me entrego
A um imediatismo cego
Pronta pro mundo acabar

Você acredita no depois ?
Prefiro o agora.
Se no fim formos só nós dois, Que seja lá fora

Se o mundo acabar hoje e eu estarei dançando
Se o mundo acabar hoje e eu estarei dançando
Se o mundo acabar hoje e eu estarei dançando com você (2x)


Exato Momento
Zé Roberto

O amor precisa da sorte
De um trato certo com o tempo
Pra que o momento do encontro
Seja pra dois o exato momento

O amor precisa de sol
Ou do barulho da chuva
De beijos desesperados
De sonhos trocados,
Da ausência de culpa

Talvez o amor só seja assim pra mim,
E pra você não seja nada disso.
Mas eu prometo tentar,
Aprender a te amar,
Do jeito que dor preciso.

Mas se o amor quiser
Mudar as leis do que é certo
Ele faz que o improvável aconteça
Quando o amor vier
Não tema tenha fé
Ele encherá seu olhar de esplendor e beleza.


Já é quase véspera de Natal e antes que esqueça dos votos de felicidades extremas e da imensidão de carinhos trocados, está mais que na hora de desejar aos que me acompanham uma noite luminosa de amor e alegrias; que os sonhos e desejos feitos ao longo do ano tenham sido realizados e que a paz faça parte contante de nossas vidas.
Normalmente é um momento para refletirmos o que vivemos durante um determinado período, reintegrar sonhos e desejos contidos, também de relembrar amigos e amores vividos. Também confraternizamos com festas comidas e presentes com os mais próximos como marca do renascimento da vida. ( Tá amanham é solstício de verão e serve para marcar a renovação de um ciclo solar).
Tão logo virá também o ano novo e todas as suas crenças de que tudo pode ser melhor, que os sonhos não realizados neste ultimo ciclo serão enfim concretizados. As ambições de prosperidade e saúde sejam condecoradas com a vitalidade e sucesso.
Enfim, os corações e mentes estarão por dois dias, em 365 dias, tentando acertar os ponteiros para com o amor próprio e o amor ao outro. Tentaram manter acessas suas lampadas de amizade, carinho, respeito, amor e paz por mais um ciclo - ou enquanto as lampadas não queimarem ou faltar energia.

Enquanto tudo isso acontece
Aqueço meu coração com paixões
Inconsequentes 
Na esperança morta que me traga alento
E suspira de ainda poder voltar a viver plenamente
Amores mais que possíveis
Mesmo que só na casa dos sonhos.




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Um novo tempo

A gente sempre espera neste finais de ano algo novo, como se por milagre algo miraculoso acontecesse e realizasse nossos desejos e sonhos que foram esquecidos ou simplesmente impossibilitados de se realizar.

Sim muitas vezes estes sonhos ou desejos, poderiam ter sido realizados durante o ano se organizássemos melhor nossas finanças e planejasse melhor nossas decisões ou amassemos o que temos.

Raramente estamos satisfeitos com o que temos e muitas vezes esquecemos das pessoas que estão a nossa volta.

Assim começa uma novo ano cheio de esperanças e sonhos para cumprir as metas que no ano anterior não consegui se cumprir...
Tem vezes que penso que não precisa desta contagem de tempo e muito menos promessas de ano novo, o que queremos é o mesmo velho ainda é sempre amor paz e saúde, com alguma dose de resignação. Mas como esquecemos disso acabamos comprando qualquer coisa de R$1,99 para agradar o ego e massagear o consumo imperialista de nossos seres.

Esse texto não é de feliz natal e muito menos de prospero ano novo, mas um ponto de reflexão no meio do turbilhão de coisas que vivencio.

Eu busco um novo tempo. Um tempo que podemos para e ficar olhando o mar e esquecer de tudo. Namorar o mar e as ondas até as vistas cansarem, até o sol mergulhar e depois ressurgir. Um tempo para apreciar os pássaros até eles irem para longe. Um tempo de contemplar a natureza e sentir parte dela integrantes alinhavada com todos os seus componentes e esquecer por um tempo de tudo mais que existe que não tem pressa de existir.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dias inocuos

Ausente e presente.

Esses dias me fizeram por força maior ficar em casa - torci o pé.
Claro, isso foi dolorido e doloroso. O pé ficou enorme e roxo.

Me obrigou ficar em casa, ver o tempo da janela e a curti as fofocas alheias.
Porém foi bom.

Tudo tem uma razão de ser, mesmo que nunca consigamos entender o seu porque.
Tem dias que somos apenas marionetes na mão do criador, oras instrumentos de amor involuntário.
O que nós faz realmente melhor ou pior que o outro?
A capacidade que cada um tem de amar...

Mesmo que ficar doente me deixasse triste e aborrecida ainda assim fiquei feliz por saber que ainda estou viva.

Sábado dia 19 fui ao Morro do Anhanguera, PNT. Com serração e alguma chuvinha. Um ambiente lindo de serra-pilhagem em meio as árvores.
O tempo úmido e um tanto encoberto não permitiu chegarmos aos nossos objetivos, contudo foi incrível.
Tudo vale apena quando a alma não é pequena.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Eu em eu.

Sinto falta de mim mesma.
Sinto a ausência calma e perplexa da minha essência
Meu perfume evaporou.
A chuva lava o chão e empossa a minh'alma de atenção.

Enquanto todos buscam nos outros os erros
para deles fazerem reflexão
Tento na força bruta entender meu espelho.
Pois já com carinho ele não me responde nada.

Sou eu no meio das minhas emoções e das minhas razões
Sou a montanha e água.
Tanto imponente quanto forte
Tanto fluida e inconstante.
E quando bate o vento mais um pedaço de mim se lasca.
Busco o calor do fogo
Mas vem a chuva e logo tudo se acaba. Vira lama e lodo.

Enquanto ergo o meu sorriso matutino
E a sua vidraça que estilhaça.
E teu pranto que te cala
No meu peito ainda revibra um amor amaldiçoado.

Entre perdas e danos
O que sou
é uma colagem de papel marchê.
______________________________

A montanha e a Chuva - Orlando Morais

Eu queria tanto lhe dizerDa minha solidão, da minha solidezDo tempo que esperei por minha vez,Da nuvem que passou e não choveu...Minhas mãos estão no arComo aeroporto pra você aterrissarTambém sou porto, se quiseres ancorar...Sou ar, sou terra e sou mar.Eu tenho a mão e você tem a luva,Eu sou a montanha e você é a chuvaQue escorre e some no final da curvaE beija o rio, pra abraçar o mar

É por isso que a montanha tem ciúmesQuando o vento leva a chuva pra dançarMuitas vezes tudo acaba em tempestadeRaios gritam sobre a tarde,Tardes dormem ao luar,Anoitece a minha espera,Amanheço a te esperar.. 

domingo, 13 de novembro de 2011

Aqui neste lugar - Sérgio Britto e Negra Li

Ninguém sabe
Quanto cabe pedir
E alguém sabe
Quanto cabe dar
Ninguém sabe
Quando cabe ouvir
E alguém sabe
Quando cabe falar

Meu amor
Será que eu posso perguntar
Quanto amor
Ainda cabe nesse seu olhar

Nós temos um ao outro, o mundo é muito pouco
Temos um ao outro e a noite para inventar
Nós temos um ao outro, o mundo é muito pouco
Temos um ao outro e o dia pode esperar


Ninguém sabe
Quanto cabe insistir
E alguém sabe
O que cabe aceitar
Ninguém sabe
Quando admitir
E alguém sabe
O que cabe negar

Meu amor
Será que eu sei adivinhar
Quanto amor
Ainda cabe aqui neste lugar

Nós temos um ao outro, o mundo é muito pouco
Temos um ao outro e a noite para inventar
Nós temos um ao outro, o mundo é muito pouco
Temos um ao outro e o dia pode esperar


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Domingo : Delicia delicia.

Antes de tudo preciso avisar que a Felicidade existe e ela mora dentro de vc.

A cada passo que damos em direção ao horizonte no encontro com nós mesmos, na certeza da nossa verdadeira vontade, estamos mais perto da felicidade. Ela pode não parecer perfeita mas ela é exata para nós diante daquilo que vivemos.

Antes que reclame que não tinha sol, que não deu praia, que choveu, que ventou; pense está vivo.
Sai depois do almoço, na ansiedade loca de ver ruas, pessoas, coisas, ambientes... Para saciar está sede fui parar no Centro Cultural Banco do Brasil, com desejo de ir ao teatro; mas não foi feito do dia.
Encontro com amigos nos levou a passar horas conversando sobre mundanices diversas, criações, desenhos, abstrações e viajem de todos os tempos.
 A minha sede também era de arte e cultura.
Fomos a Centro cultural dos Correios, vizinho de fundos do CCBB, onde tinha varias outras exposições de arte contemporânea, desde pinturas de arte naif, incluindo instalações de gravura e vídeo, coleções particulares, pintura abstrata e esculturas. Tudo muito show de bola.
Depois de muito ver e discutir - até aquilo que só os meus amigos viam- eu só tentei encontrar.
Assistimos ao show em homenagem de centenário a Nelson Cavaquinho - de graça. A fome nestas horas já batia a tempo e nada de conseguirmos um lugar para comer pela redondeza por conta horas ali, partimos para a Cinelândia. 
Contudo nesta decisão de irmos a Cinelândia, aconteceu um desses fatos de loucos e bizarros que só acontece quando a gente menos espera. Estamos andando na 1º de março quando de repente um grupo de três rapazes meio que param e começam a dançar e cantar assim:
-"Delicia, delicia, assim você me mata!"


Obvio que ficamos todos apavorados, sem saber se corríamos ou pulávamos uns nos outros para sair daquela situação alucinada que se apresentou na nossa frente. Sim continuamos andando como se nada tivesse acontecido, e depois de alguns minutos lembramos que também ocorria um evento de Funk no Largo da Carioca, de onde creio que tenha saído as figuras dançantes em questão depois de já terem bebido o suficiente.
Se este fato não foi suficiente já na Cinelândia, existia um grupo acampado, ligado ao movimento do circo e outras coisinhas. Também havia gente bizarra mas de forma comportada. 
O Fim de dia terminou no Chinês, com pastel e guaraná.
Delicia delicia que talvez possa matar ....
hihihihi
E assim a vida segue.

Obs.: A música em questão é de um sertanejo,  que é cantada por vários grupos de axe e forro, e o evento em que os rapazes saíram era funk. Bom acho que tem mistura demais pra mim.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Teatro - a casa das artes.

De tempo em tempos obedeço ao meu desejo de ir ao teatro.
Tanto pelo encanto mágico da arte através de cortinas e cenários quanto pelo espetáculo que me aguarda dentro de alguns minutos.
Como pode uma arte encantar tanto, refletir tanto, redescobrir tanto, produzir arte aos borbotões, gerar emoções mil, individualizar para agrupar e multiplicar a cena em milhares...
Sim sou apaixonada por esta arte desde de pequena, mesmo sem saber.
Curto mais o teatro que o cinema, talvez por este ultimo ser mais fácil rever quantas vezes quiser em casa e em vídeo.
O teatro não, ele tem o tempo dos atores, tem o tempo da fala, o tempo da luz, o tempo do som quase que dependente do expectador que ali entra com uma ideia na cabeça e sai de lá com outras mil, bombardeando-se das expressões, dos tons, dos movimentos, do texto, do silencio.
A paixão floresceu meio que por acaso trabalhando na coxia, contando cadeiras, contando senhas, redistribuindo assentos, assistindo o espetáculo pelas cortinas e o assistindo várias vezes e vendo que sempre pode ser diferente.
O espetáculo esta na mão do diretor teatral, do coreografo,do cenógrafo,do figurinista, do iluminador, do sonorizador, do maquiador, do diretor do teatro e por ultimo na mão dos atores. Eles entram por ultimo no palco, são eles que darão vida as ideias escritas e coordenadas do diretor.
O espetáculo começa.
xiiiiiiii!!!! Silêncio!!!!
Desliguem seus aparelhos sonoros e bom espetáculo.


Passa o tempo, seus olhos e ouvidos estão submersos naquele universo que se produziu, você já foi convidado a fazer parte de outra realidade, que por mais fantasiosa que fosse trouxe consigo alegria emoções  tristeza raiva compaixão dilemas e perguntas, gargalhadas fartas e a sensação de renovação.
Talvez eu não seja muito fã de comédias tipo stand up e coisas do gênero, mas pra quem não entende nada  pode ser um bom começo rindo das coisas idiotas do dia a dia.

A ultima peça que assisti foi Avó Mãe Filha e Puta, um 'meio' monólogo porém adorável falando de forma serena e franca sobre a questão da profissão mais antiga que se tem noticia. Sai da sala com mais questões do que entrei. Isso é sinal que mexeu comigo.
Depois disso assisti um espetáculo de dança, muito bonito mas porém não me trouxe tantas perguntas além da constatação do que me foi mostrado. Perfeito em tudo, porém para mim ficou um vazio..... como explicar isso?

Acho que devo voltar a olha a arte como meu sorriso - algo que me agrada a doar e mais ainda experimentar.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A rainha da Ilha das Nevoas - Aleta

Tá o titulo parece incomodo, mas se trata da minha personagem predileta. Fato que ela não faz parte das rodas de noticiários e das tirinhas de jornal, também não faz parta dos DCS e da Marvel, mas ela é sem duvida uma Senhora Rainha.
Se alguém conhece sua história sabe que ela coadjuvante principal de tal príncipe, que da nome a saga e toda linha de livros, gibis e tirinhas e parte do universo da Távola Redonda, se trata do Principe Valente - seu algoz a seu marido. Levou cinco anos em tirinhas para que os dois de fato se casassem numa cerimonia no meio da floresta com destronados de seus reinos.
Este amor deu frutos lindos o pequeno Arn e as duas gêmeas (que neste momento me falta os nomes).
O Príncipe a faz cativa e a arrastou acorrentada pelo deserto e a fez passar por todas as sua desventuras até provara pra si mesmo que a amava e que ela não era uma feiticeira cruel como a julgava.
Se o amor é feitiço tudo nesta vida é passe de mágica.
Seguindo esta alegoria que divido aqui outra  imagem destes personagens:
A dupla é perfeita em aventuras e emoções. Deste que li o primeiro livro da saga no auge dos meus 12 anos tenho verdadeira paixão por estes personagens. As histórias são do príncipe mas a Rainha ganha a cena a partir do terceiro volume da saga e vai de tempos em tempos moldando um pouco o temperamento guerreiro do príncipe fazendo que de tempos em tempos ele volte sempre pra casa como um porto seguro. Também é fato que algumas vezes ela o acompanha nestas aventuras e outras ela é a protagonista principalmente quando se trata dos mandos do seu reinado na Ilha das Nevoas.
Ela não é a protagonista e nem antagonista da história mas é ela que comanda o coração do príncipe.

Nota: a primeira imagem é do volume três- primeira vista de rosto da rainha para o publico. A segunda é abertura do volume dezessei falando do príncipe do seculo XX .

domingo, 25 de setembro de 2011

Coisas de mulherzinha - Cor de Rosa Choque

Rosa Choque
Rita Lee
Nas duas faces de Eva
A bela e a Fera
Um certo sorriso de quem nada quer.
Sexo frágil não foge a luta
e nem só de cama vive a mulher.

Por isso não provoque,
é cor de rosa choque
Oh-Oh-Oh
Não provoque É cor de Rosa
Choque, não provoque...
é cor de rosa choque
Por isso não provoque
É cor de rosa choque

Mulher é bicho esquisito
Todo mês sangra
Um sexto sentido maior
que a razão
Gata Borralheira você é princesa
Dondoca é uma espécie em extinção

Por isso não provoque,
é cor de rosa choque
Oh-Oh-Oh
Não provoque É cor de Rosa Choque
não provoque...
é cor de rosa choque
Por isso não provoque
É cor de rosa choque

Novamente música para ilustrar.
Como se a música fosse o cenário ou desenho daquilo que sinto ou vivencio. Sim se torna cenário pois a música entra em cena no momento certo quando de alguma forma estou buscando este sentimento feminino dentro de mim e a música invade a sala.
Sim mulheres são complicadas, sofrem com suas TPMs, com suas inseguranças sexuais e sua aparência diante dos rótulos sociais.
Homens são solares. Tem seus ímpetos determinados por um ciclo diário, longitudinal, externo, frontal e quente.
Mulheres são lunares. Tem seus ímpetos determinados por ciclos de 28 dias (longo), transversais, interno, lateral e frio.
Antes que chamemos homens e mulheres de yin e yang que se auto completam dentro das trocas energéticas e etc e tal, ser mulher é bem mais complicado que ser homem; e nem falo pelas questões culturais impostas ou pelas etiquetas sociais criadas por uma tal sociedade, mas pelo simples fato de ter sua vida marcada por fluxo consanguíneo longo cheio de hormônio gerando sempre mudanças de humor e sensações com relação com o meio.
Só sendo mulher para entender como é difícil driblar e conciliar ao mesmo tempo sensualidade sexualidade e grandes propulsões de hormônios todos os meses. Num tempo de modernidades onde as mulheres tem tomado a postura de homens na sociedade uma coisa ainda não mudou quem determina os contratos sociais de 'casamento' são as mulheres. Aqui incluo todo tipo de condição de casamento que tenha homens e mulheres na parada.
Essa relação de hormônios e lua faz da mulher de fato 'uma caçadora' de bons pretendente dentro de sua aldeia, e as suas armas são a beleza, o instinto, desenvoltura, a inteligencia e a coragem. Coragem para determinar que o individuo escolhido é de fato o melhor .....
Não há bruxaria ou feitiço nisso é só seleção natural.....
Os homens de fato acabam, neste tempos de hoje, apenas objeto de mais valia das próprias necessidades da sexualidade feminina.... Se em outros tempos a mulher era vista como objeto de mais valia dos homens e estas se sentiam trancafiadas de sua expressão sexual, hoje podemos dizer que chegamos a um concesso para os dois lados. Mas será que está definido de vez a questão?

Ser mulher é realmente difícil. Sua necessidades passam pelo batom, vários tipos de sapatos, rímel, base, sombra, bolsas, brincos, anéis, cordões, cintos, lenços, echarpes, enfeites de cabelo, manicure, pedicure e cabeleireiro e tudo mais que a faça ficar mais visível que as outras mulheres da aldeia .. .afffff.
Ser você mesma no meio desta parafernália toda é um porre vamos combinar, mas se a moça não se 'produz' também não tem pretendente. Muitas incluem isso a si mesma e não são elas sem todos os acessórios.
Muitos homens fazem piada disso.
Mas quem ira fazer piada da falta de necessidade de exibição masculina?. Não digo homem descuidado - mas o fato que ele não precisa deste conjunto de acessórios todos os dias para ir ate o espelho se olhar assim como homem só precisa de uma boa carteira para sair e a mulher uma bolsa cheia de coisas.....

Hoje me deu um surto e fui me maquiar e talvez por isso achei que tudo ficou exagerado, mesmo com o batom em tom nude não consegui diminuir a sensação que tava com a cara cheia de base com blush e rímel, tirei o lápis dos olhos mas não me agradou.
Pior é a sensação depois que todo mundo ta olhando pra você como se fosse um alienígena....
E mais fácil ser homem é olhar primeiro a bunda e depois olhar o resto.... (que horror!)

Uma hora consigo me acertar com este período longo e minha qualidades que teimo mais em preservar que exibir.....

domingo, 11 de setembro de 2011

Educação, escola e ensino

Geração  Coca Cola
Legião Urbana

Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês nos empurraram
Com os enlatados dos USA, de 9 às 6.

Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês.

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola.

Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser?

Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis.

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola

A música serve para 'ilustrar' que o tempo passou e ainda gritamos pelos mesmas necessidades de despir dos enlatados, com a diferença que agora os enlatados são globalizados e cada vez mais individualizados.
Sim a educação cada vez migra para um processo sem fim de individualização e de comercio dos sistemas de ensino e escolar. Criando uma escola para ser "consumida" pelos aqueles que pagam e para aqueles que disputa a melhor "qualidade" de produção de conhecimento.

A escola continua sendo uma versão humanizada de jaulas onde os estudantes tem que receber os conhecimentos mínimos que são processados e cupidos pelos professores.
É fato essa não é a realidade da maioria - pois assim esperamos - contudo ainda muitos alunos que fingem que aprendem e professores que fingem que tentam ensinar e assim tudo fica azul no final das contas.

A ideia de escola  atual  como modelo educacional continua sendo enorme incomodo para mim. Vejo mais crianças aprendendo jogando vídeo games e RPG's, jogando futebol que nas salas de aula com professores desestimulados e com precários instrumentos de trabalho.

Lecionar para muitos professores é sinônimo de paixão contudo que muitas vezes o tem levado a depressão. 
Estudar para a maioria dos alunos, ou educandos, sinônimo de frustração e revolta. 
Seria interessante falar que na primeira fase da infância a descoberta, o aprender é sinônimo de prazer. Porque quando os alunos chegam na segunda fase do ensino fundamental estudar em sua maioria é algo enfadonho, chato, frustrante e ainda longe longe da maturidade de aquilo será necessário para sua formação profissional ou ser alguém diferente ali adiante?

O discurso mais do mesmo é entendiante. Alunos valorizados nos processo educacionais aprender melhor e buscam mais conhecimento para testar seus professores. Devíamos acabar com alunos e professores e conseguinte com a escola.

Não existe mais quem professe conhecimento mais que o Google hoje em qualquer pesquisa básica e encontra proposta  não há discípulos que obedeçam velhos métodos de ensino e que esperem que o saber cai de bandeja em suas mentes através de um único método: o de observação.

Mediar conhecimento amplos entre jovens e crianças através de estímulos de aprendizagem são em sua maioria mais validos que horas de leitura sobre o mesmo assunto...

Existem escolas e escolas, mas acredito que seja fato em sua maioria ou se constrói um identidade do aprendiz com o espaço vivido ou que teremos será um depósito de pessoas em ambiente quase sociopático. Se o aluno vai em busca de merenda, lazer e fuga dos seus lares, a escola passa ser campo de refugiados de seus lares e um espaço para nova construção de educação de coisas ausentes. E o professor o mediador desta construção de educação em que sua maioria não foi preparado para tal.

Professor não estudou para ensinar aluno a dar bom dia e boa tarde, com licença, por favor, desculpa. Porem chega nos espaços onde muitos alunos mal sabem ler seus nomes nas 6ª séries.....Aonde erramos?

Geração Coca-cola esta em ação gerando os filhos da Geração Índigo ou da geração X e viram que mesmo com toda a liberdade e conhecimento pouco se fez e pouco se faz para mudar os quadros dos sistemas de educação do Brasil.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mais canções em tempos urgidos - Trenzinho Caipira e Todo carnaval tem seu fim

Sim duas canções de tempos distintos, que falam de formas distintas sobre o EU diante da vida. Fato que o trenzinho é todo doce, luz, esperança que mostra como a viajem pode nos levar.
Já a outra diz: deixa eu brincar de ser feliz deixa eu pintar o meu nariz, mostra o fim do sonho, a visão de si como palhaço do próprio circo. Enquanto uma alimenta o sonhos o outro os vê menosprezados pelas não conquistas....

Todos os dias nos enchemos de sonhos iluminados e outros tantos os vemos destroçados pelos desenganos da vida. Não se fala de amor a vida mas uma vida cheia de amores e luzes....Experimentem.


O Trenzinho do Caipira
 Heitor Villa Lobos

Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar

Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra...
Vai pela serra...
Vai pelo mar...
Cantando pela serra o luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar...


Todo Carnaval Tem Seu Fim
Los Hermanos
Todo dia um ninguém José acorda já deitado
Todo dia, ainda de pé, o Zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer pra ver deitar o novo

Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim
E é o fim

Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar com o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar com o meu nariz

Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco?
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul

Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar com o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar com o meu nariz !

Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar com o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar com o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Só tem doido!

Antes que os usuários de hospital dia se sintam ofendidos, o caso não tem nada haver com vocês; mas com as pessoas em geral.
Hoje a minha mãe veio me contar que dentro do teatro um senhor resolver tirar os sapatos e as meias para assistir o espetáculo, até ai nada de mais, contudo o individuo tinha um chulé de matar um. Vê se tem cabimento isso?
Amigo da minha mãe conta que foi a Pedra Bonita sozinho - que já é arriscado por mais fácil que seja a tal caminhada - e lá encontra outro louco caminhando sozinho porém um Alemão....
Daí penso que neste mundo só tem doido, uns mais e outros menos.
Uns surtam de um jeito mais exagerado, outros surtam de maneira comedidas e outros ainda dizem que nunca surtaram em nada.
Não poso dizer que nunca cometi as minhas presepadas, mas informo que sempre tentei ser de maneira contida. Tenho uma gargalhada de assustar qualquer criancinha desavisada, mas tento em vão segura-la na garganta e quanto mais prendo pior ela fica.... Vai entender??
Pior é o meu soluço - parece um sapo na garganta.... já passei cada vexame por conta disso e as coisas que fiz para me livrar do bendito são alvos de pura gargalhada , pois água, sustos, prender a respiração, contar até dez, pular, tem horas que nada disso faz o tal soluço passar e a cada outro aumenta o desespero para que  acabe logo.
Temos ações que são completamente loucas e ensandecidas que muitas vezes quando nos damos conta temos que rir de nós mesmos. Não adianta ter vergonha de nós, porém exigimos um minimo de respeito para com o outro, até porque ninguém é obrigado a sentir o chulé do outro...
Tem horas que quero fugir deste mundo creu porque ele tem sido frio triste desleixado..... mas daí vem outras tantas ideias que logo aborto esta ideia de sumir. Surto por não poder mover o mundo e perceber que ele me move, contudo o movo quando tomo ações que beneficia a todos .....
Complicado.
Somos todos um tanto loucos por nossas vidas ora mais ora menos. Mas sempre somos apaixonados pela vida nem que seja a vida alheia.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos pais

Sua foto está exposta na sala, em moldura unica.
Ganhou parte da parede.

Ainda tenho foto na moldura misturada com outras ...
Sim sei que já deveria ter-la removido.
Mas faltou tempo para revelar novas

Lá fora alguém escuta Legião.
Hoje passaste o dia com seus filhos e seu pai.

E logo a minha memoria deveria falhar para isso também
insiste em tocar na raiva que ainda tenho
E a ansiedade de correr para os braços do meu pai.

Quanta falta já senti
Quanta são as alegrias que revivo em minha mente

Está fazendo um tempo confortável,
Enquanto é desconfortável teimar me ver.

Sabe o tempo é senhor das dores e das causas humanas, traz paz e esperança a cada desenlace que se dá....

No meio da minha saudade, só cabe saudade do amor, do bem e da alegria.
As magoas se foram como a tempestade que arrebenta e destrói tudo
para num segundo tempo refazer e nascer.

Lembrei de Hannah...

E se o tempo ainda me favorecer ainda terei boas lembranças dela.

Assim como sinto saudade da floresta e das historias e lembro com satisfação e saciedade de vida.
Saciedade....sentir se pleno no viver.

Aos pais ao dia de hj sintam-se saciados pela vida como protetor e construtor de suas famílias - não importando como elas são - que vejam nos seus filhos mostra da força da geração de vida quão parte sua é.
Admirem seus filhos e sintam-se admirados por eles - buscando em vós espelho e resposta para seus passos.


domingo, 7 de agosto de 2011

Praia de Guaratiba

Ontem o dia estava lindo, solar claro e radiante.
Ganhei de presente uma longa caminhada com belíssimas imagens da cidade depois do Recreio. As praias que se escondem da cidade, porque as montanhas as recobrem e as protegem do assédio da especulação imobiliária ainda, contudo não impedem que os homens deixem lixo e marquem com pixações as rochas - como forma de dizer que passaram por ali.



O mapa do lugar lindo

sábado, 6 de agosto de 2011

Cidades artificiais

Lembro que quando postei o texto sobre a Barra da Tijuca sofri varias retalhações sobre a questão da cidade de plastico sem continuidade com o restante da cidade. Fato hoje a Barra cresceu imensamente em direção ao Recreio e a Pedra de Guaratiba. Quem se lembra destes bairros no cenário carioca há 20 anos atras? Sabe muito bem quanto tudo mudou - quantos são os inúmeros condomínios de luxo que afastam as belezas naturais do lugar e por conseguinte também a destrói.  
Atualizando esta discussão o Blog Veneza - revista de arquitetura, traz um texto sobre a Cidade Jardim - que assim como foi construído em São Paulo também esta sendo erguida na Barra da Tijuca com os mesmos padrões e moldes - com a mesma ideia de cidade artificial idealizada para uma classe emergente que perdeu o seu direito a cidade (?).
Segue o link:
http://revistaveneza.wordpress.com/2011/08/01/muito-alem-do-estilo/

E ai vocês defensores deste modelo segregatório, permitindo uma cidade pra lá multipartida, para onde as avenidas são pista de corrida.....

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Meu estranho Rio que vive nas manchetes de jornais

No meio de tantas músicas tenho buscado me encontrar, mas acho que só tenho me perdido. Entre uma melodia e outra penso na cidade que vivo, nas confusões e atribulações que a tormenta.
O Rio de Janeiro andou vivendo sobe o medo dos bueiros voadores – que ainda não foram todos sanados, o medo da bala perdida, do crime sem solução, dos furtos casuais, das chuvas de verão, dos engarrafamentos de fim de tarde, são tantos medos que nem sei citar todos.
Durante a minha viajem a Três Coroas, muitos me perguntavam sobre a violência, se tinha medo de andar na rua, se eu via os tiroteios nas ruas, se vivia com medo de sair de casa, se via ou morava dentro de uma comunidade. Ouvi relatos de como viam as favelas no Rio e tive que explicar que não existe um padrão definido ou pré-acabado de favela na cidade.
Também não iria entrar no mérito da discussão sobre a definição técnica sobre favela.
Assustou-me o fato do medo ser maior que a curiosidade em saber se a cidade é realmente bonita, cheia de montanhas, se via os artistas nas ruas (isso me perguntaram também!), se tinha muito movimento ou se era muito grande.... Nada dessas questões mais aprazíveis foram lembradas. De repente achei que morava num campo de guerra ou campo minado onde a única noticia que se tem de fora é a violência, o medo e os problemas das redes subterrâneas de luz e gás, nada mais de bom e legal era noticia ou realmente valoroso.
Alias acho que a Violência já virou moda e em pouco tempo a morte violenta servira de obra de arte. Nada mais será espantoso tudo será banal.
O sexo, as drogas,a violência física espúria, as mutações e transformações físicas já são banais, vende-se e compra-se em qualquer esquina ou botequim e nem precisa sair de Três Coroas pra saber bem disso, até porque a cidade abriga um dos maiores centros de reabilitação de drogados do estado do Rio Grande do Sul; porém ninguém precisa divulgar isso, logo numa cidade que vive do setor industrial coureiro calçadista desde de sua fundação, tem a sede do maior centro budista da America Latina e ainda faz parte do maior campeonato de rafting do Brasil...
O Rio de Janeiro perdeu seu encanto.
O Cristo anda cabisbaixo e o Pão de Açúcar encoberto. A floresta da Tijuca esquecida, assim como o Maciço da Pedra Branca. Os parques e jardins têm perdido espaço para as lan hause em número de freqüentadores, assim com as ruas comerciais para os shoppings – que não muitos nesta cidade – e quem sabe em breve tudo será quase virtual (?).

Se futuro desastroso não espanta, porque a violência deveria causar medo?
A morte causa medo
A morte sem anuncio de jornal causa medo.
Compra e se vende ora violência ora futebol. Hoje por milagre na capa de um grande jornal da cidade vi uma foto da Praça Paris e as suas arvores com tons outonais – linda. Seria este tipo de coisa que gostaria de ver todos os dias na capa dos jornais, é será que isso vende?

Volto a Três Coroas e vejo a cidade limpa organizada pequena, tímida, embircada entre Gramado e Canela e Igrejinha, faz parte da passagem da rota do turismo de inverno gaúcho, contudo só tem duas pousadas, tem indústria mas faltam engenharias de relacionamento entre os outros setores da economia local.

Volto ao Rio e vou ao teatro – com muitas opções – assisto OUTSIDE o musical noir, que me serve de inspiração para falar de violência, desta que compramos sem saber e na nossa necessidade de termos sempre algo novo de ultima geração pois o de ontem já ficou totalmente ultrapassado, onde a morte se torna a ultimo tabu para o absurdo do exagero na expressão da arte, fazendo a própria morte objeto de arte a ser vendido em um espaço de visage qualquer.

O que realmente esperamos é sermos assombrados com algo inesperado e quase nunca ficamos felizes com laços de fitas e fotos dos mesmos lugares.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um trem para as estrelas

Um Trem Para as Estrelas

Cazuza                      

São 7 horas da manhã
Vejo Cristo da janela
O sol já apagou sua luz
E o povo lá embaixo espera
Nas filas dos pontos de ônibus
Procurando aonde ir
São todos seus cicerones
Correm pra não desistir
Dos seus salários de fome
É a esperança que eles tem
Neste filme como extras
Todos querem se dar bem

Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas

Estranho o teu Cristo, Rio
Que olha tão longe, além
Com os braços sempre abertos
Mas sem proteger ninguém
Eu vou forrar as paredes
Do meu quarto de miséria
Com manchetes de jornal
Pra ver que não é nada sério
Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
Da gente se salvar depois

Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas....


Em tempos musicais, esta é aque tem tocado todos os dias.  A volta das ferias e as minhas questões muitas vezes debatem com esta poesia.

domingo, 10 de julho de 2011

Mantendo os ares musicais

De repente ficar sozinho pode parecer ruim para muitos. Neste momento ludico da solidão da minha casa posso por o som no ultimo volume e tirar o pó dos velhos cd's do armario e mergulhar na poesia das musicas.
Meu pai sempre que ouvia Legião Urbana comigo pelo rádio de pilha sempre me perguntava se o que ouvia era musica ou poesia. Acho que ele tinha razão em perguntar se era música ou poesia, pois nos acustumamos com a música norte america com refrões que se repetinham a cada quadrinha de verso, criando uma melodia e um verso que fixava na memoria rapidamente.
E eu insisto ouvir poesia, ou musica sem quadrinha  ou quando a quadrinha tem alguma mudança que nos faz ficar atento nos verbos pois muda o sentido inicial do verso.

Talvez seja por isso desde que me entendo gosto muito de Legião Urbana - e como suas música perfazem meus momentos de vida e hoje quase sem querer a música inicial desta coletanea musical foi Daniel na cova dos leões e que de alguma forma marca um pouco do meu momento atual.
Tudo que vivo esta a dois passo de mudar tudo de lugar e se me escondo e para no momento certo me exibir sem duvidas do que sou.

Daniel na cova dos Leões.

Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo:
De amargo e então salgado ficou doce,
Assim que o teu cheiro forte e lento
Fez casa nos meus braços e ainda leve
E forte e cego e tenso fez saber
Que ainda era muito e muito pouco.

Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o institnto dissonante.
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante.
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão:
Teu corpo é o meu espelho e em ti navego
E sei que tua correnteza não tem direção.

Mas, tão certo quanto o erro de ser barco
A motor e institr em usar os remos,
É o mal que a água faz, quando se afoga
E o salva vidas não está lá porque não vemos.

Acrilic on canvas
( só trechos)

-É saudade então.
E mais uma vez
De voce fiz o desenho mais perfeito que se fez:
Os traços copiei do que não aconteceu.
As cores que escolhi, entre as tintas que inventei,
Misturei com a promessa que nós dois  nunca fizemos
De um dia sermos três.
Trabalhei voce em luz e sombra(....)

(...)Era sempre :
-Não foi por mal. Eu juro que que não foi por mal.
Eu não queria te machucar você: prometo que isso nunca vai
Acontecer  mais uma vez
E era sempre , sempre o mesmo novamente - A mesma traição.
Ás vezes é dificl esquecer:
sinto muito, ela não mora mais aqui.

Mas então porque eu finjo que acredito no que invento?
Nada disso aconteceu assim - não foi desse jeito.
Ninguem sofreu: é você que provoca essa saudade vazia
Tentando pintar essas flores com o nome
De "amor-perfeito" e "não te esqueças de mim".

Nunca te esqueças de mim....
Não esquecemos dos nossos amores e paixões mas as guardamos em grandes armarios com chaves e tentamos nos afastar de tudo quer significava luz e energia progessiva que aquilo nos fazia. Refazendo novas telas e esperanças daquilo que ainda não aconteceu e o mundo fica mais iluminado dentro de nós.

Legal que as duas poesia se encontram no mesmo album o DOIS, o mesmo de Eduardo e Monica e Indios. Talvez seja um dos albuns mais romanticos do Legião e depois o triste Tempestade, mas este tem um ar mais solar apesar de mostrar o fim mostra com tom mais agressivo apaixanado.

As musicas não falam de solidão direta mas construida na percepção do fim.

Os sambas falam que a solidão é disilusão, tristeza e dor pela ausencia e consequencia do fim dos relacionamento. A solidão do monge não há tristeza mas construção de si pra si e para o mundo que o individuo vive.
Então vivamos mais !

domingo, 3 de julho de 2011

Esperanças de novos sonhos

Hoje me deparei que guardei varias cartas que escrevi para o ser amado, muitas questionando sua quietude, seu humor, sua distancia e a minha tristeza por não saber como faze-lo dizer o que se passava em sua mente e seu coração.
As cartas são lembranças de tempos ruins e de tempos bons também.
As fotos
Os emails
São marcas de uma história e de uma saudade que ainda se faz presente.

Entre uma música e outra lembro de varias coisas que passaram, por vezes mantenho a melodia na mente na tentativa de me afastar de tudo que me fazia estar apaixonada.
Tento um afastamento diario de tudo que fomos nós e no fim do dia me vejo só num misto de tristeza e alivio.

Alimento a mente com ideias que o amanham será trabalho trabalho e trabalho e não terei tempo para meu amor em minha mente - uma mera ilusão - que no meio deste disperdicio de tempo acabo só  pensando na mesma coisa de antes.

Há esperanças que surjam novos sonhos e projetos e que estes realmente ocupem todo o espaço que foi deixado por este amor, que ainda amo, mas que insisto calá-lo.
Que este espaço se torne uma praça cercada de arvores frondosas com muitos bancos e algumas mesas para quem sabe num futuro tenha uma porção de pessoas circulando, pois neste momento é so um terreno baldio desprovido de qualquer atrativo ou benece para quem quer seja.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Mais música para tempos ausentes - Gema.

Ando muito musical, perdi na quinta o show do Beto Guedes no BNDES, mas as músicas tem sido sinceras companheiras nestes dias frios de fim de outono e inicio de inverno e que consequentemente tem me envolvido de alegrias e primuras.
Pena que a visita ao MNBA não tenha uma musica erudita para acompanhar a delicadeza das obras - mas deixa que na proxima visita escolherei um repertorio pra ouvir enquanto aprecio a arte nacional.
Estou tecendo amores a Pedro Americo e sua deusa da noite - que aparece em todas as suas telas expostas - quem será a tal a mulher? Não tenho resposta a tal pergunta e dificilmente deveria ser a esposa do mesmo.

Na minha embriaguez divido com vcs uma composição do chatissimo Caetano Veloso, porem na voz da Tereza Cristina esta música é belissima.

Gema

Brilhante, ê

De noite dentro da mata
Na escuridão, luz exata, vejo você
Divina, ê
Diamantina presença
Na solidão de quem pensa só em você
Esquecer não
Revelação
Deixa eu ver
Pedra clarão da floresta
Gema do olho da festa
Deixa eu saber
Meu amor
Dona da minha cabeça
Não, nunca desapareça
Do seu amor
Esquecer não
Me perder não
Estrela, ê
Na taça negra da selva
Gota de luz sobre a relva
Meu bem querer
Lua, sol e
Centro do meu pensamento
Meu canto dentro do vento
Busca você
Esquecer não
Esconder não
Brilhante, ê

Para não deixar o amigo do chatissimo aborrecido deixou outra letra lindinha que eu gostei muito de ouvir.

Minha princesa

Minha princesa,

quanta beleza coube a ti
Minha princesa,
quanta tristeza coube a mim

Na profundeza
O amor cavou
O amor furou tudo no chão
No coração do meu sertão
No meu torrão natal
Meu berço natural
Meu ponto cardeal

Meu açúcar, meu sal
Nossos destinos
Desde meninos dão-se as mãos
Nossos destinos
De pequeninos eram irmãos

E os desatinos
também tivemos que vivê-los bem juntinhos
E os caminhos nos trouxeram
pra esse lugar
A que vamos ficar
Amar viver lutar
Até tudo acabar

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tempos Escusos

Os dias andam rápidos como vento.
E a dor ainda desatina em meu peito
Enquanto o sol se envai no leito mar
Meus olhos buscam paz num rochedo

Se antes o amor fulgaz atiçava no coração ardente
Hoje fulgura como um corte latente.

E se ainda me pedes que volte
Digo que não
Pois olho pra frente e vejo o verão
Que em breve anuncia uma nova paixão

Se a liberdade condena
Tambem liberta
Se o filho que vai um dia a casa torna
E de tempos em tempos todos os erros serão perdoados
Ou pagos em doses de aprendizado constante

O Deus ama a todos os filhos
e lhes deu livre arbitrio
Concedendo que caminho seguir
Porém lembram os sempre que tudo o que aqui o fizer aqui cumprirar.

Ame e sera amado
ame a si e verá o outro face a face.

Enquanto temo o outro temo a mim
Escolho o meu caminho escuso
porem corajoso
e nele seguirei em frente na confiança do Senhor
tendo sua lanterna e seu manto a acolher

Serei forte e presente diante das atribulações
e tentarei ser humilde diante dos meu erros.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Proverbios - 22 ; 23 e 24

Provérbios 22
Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.

O rico e o pobre se encontram; a todos o SENHOR os fez.
O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando.
O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, honra e vida.
Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele.
Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.
O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto.
O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.
Lança fora o escarnecedor, e se irá a contenda; e acabará a questão e a vergonha.
O que ama a pureza de coração, e é amável de lábios, será amigo do rei.
Os olhos do SENHOR conservam o conhecimento, mas as palavras do iníquo ele transtornará.
Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.
Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o SENHOR se irar, cairá nela.
A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.
O que oprime ao pobre para se engrandecer a si mesmo, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá.
Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu conhecimento.
Porque te será agradável se as guardares no teu íntimo, se aplicares todas elas aos teus lábios.
Para que a tua confiança esteja no SENHOR, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo.
Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo conselho e conhecimento,
Para fazer-te saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem?
Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito;
Porque o SENHOR defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida.
Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico,
Para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma.
Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas,
Pois se não tens com que pagar, deixarias que te tirassem até a tua cama de debaixo de ti?
Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.
Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior.

Provérbios 23
 Quando você se assentar para uma refeição com alguma autoridade, observe com atenção quem está diante de você,

e encoste a faca à sua própria garganta, se estiver com grande apetite.
Não deseje as iguarias que lhe oferece, pois podem ser enganosas.
Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso!
As riquezas desaparecem assim que você as contempla; elas criam asas e voam como águias pelo céu.
Não aceite a refeição de um hospedeiro invejoso, nem deseje as iguarias que lhe oferece;
pois ele só pensa nos gastos. Ele lhe diz: "Coma e beba! ", mas não fala com sinceridade.
Você vomitará o pouco que comeu, e desperdiçará a sua cordialidade.
Não vale a pena conversar com o tolo, pois ele despreza a sabedoria do que você fala.
Não mude de lugar os antigos marcos de propriedade, nem invada as terras dos órfãos,
pois Aquele que defende os direitos deles é forte. Ele lutará contra você para defendê-los.
Dedique à disciplina o seu coração, e os seus ouvidos às palavras que dão conhecimento.
Não evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não morrerá.
Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura.
Meu filho, se o seu coração for sábio, o meu coração se alegrará.
Sentirei grande alegria quando os seus lábios falarem com retidão.
Não inveje os pecadores em seu coração; melhor será que tema sempre ao Senhor.
Se agir assim, certamente haverá bom futuro para você, e a sua esperança não falhará.
Ouça, meu filho, e seja sábio; guie o seu coração pelo bom caminho.
Não ande com os que se encharcam de vinho, nem com os que se empanturram de carne.
Pois os bêbados e os glutões se empobrecerão, e a sonolência os vestirá de trapos.
Ouça o seu pai, que o gerou; não despreze sua mãe quando ela envelhecer.
Compre a verdade e não abra mão dela, nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento.
O pai do justo exultará de júbilo; quem tem filho sábio nele se alegra.
Bom será que se alegrem seu pai e sua mãe e que exulte a mulher que o deu à luz!
Meu filho, dê-me o seu coração; mantenha os seus olhos em meus caminhos,
pois a prostituta é uma cova profunda, e a mulher pervertida é um poço estreito.
Como o assaltante, ela fica de tocaia, e multiplica entre os homens os infiéis.
De quem são os ais? De quem as tristezas? E as brigas, de quem são? E os ferimentos desnecessários? De quem são os olhos vermelhos?
Dos que se demoram bebendo vinho, dos que andam à procura de bebida misturada.
Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e escorre suavemente!
No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora.
Seus olhos verão coisas estranhas, e sua mente imaginará coisas distorcidas.
Você será como quem dorme no meio do mar, como quem se deita no alto das cordas do mastro.
E dirá: "Espancaram-me, mas eu nada senti! Bateram em mim, mas nem percebi! Quando acordarei para que possa beber mais uma vez? "

Provérbios 24
Não tenha inveja dos ímpios, nem deseje a companhia deles;

pois destruição é o que planejam no coração, e só falam de violência.
Com sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável.
O homem sábio é poderoso, e quem tem conhecimento aumenta a sua força;
quem sai à guerra precisa de orientação, e com muitos conselheiros se obtém a vitória.
A sabedoria é elevada demais para o insensato; ele não sabe o que dizer nas assembléias.
Quem maquina o mal será conhecido como criador de intrigas.
A intriga do insensato é pecado, e o zombador é detestado pelos homens.
Se você vacila no dia da dificuldade, como será limitada a sua força!
Liberte os que estão sendo levados para a morte; socorra os que caminham trêmulos para a matança!
Mesmo que você diga: "Não sabíamos o que estava acontecendo! " Não o perceberia aquele que pesa os corações? Não o saberia aquele que preserva a sua vida? Não retribuirá ele a cada um segundo o seu procedimento?
Coma mel, meu filho. É bom. O favo é doce ao paladar.
Saiba que a sabedoria também será boa para a sua alma; se você a encontrar, certamente haverá futuro para você, e a sua esperança não vai decepcioná-lo.
Não fique de tocaia, como faz o ímpio, contra a casa do justo, e não destrua o seu local de repouso;
pois ainda que o justo caia sete vezes, tornará a erguer-se, mas os ímpios são arrastados pela calamidade.
Não se alegre quando o seu inimigo cair, nem exulte o seu coração quando ele tropeçar,
para que o Senhor não veja isso, e se desagrade, e desvie dele a sua ira.
Não se aborreça por causa dos maus, nem tenha inveja dos ímpios,
pois não há futuro para o mau, e a lâmpada dos ímpios se apagará.
Tema ao Senhor e ao rei, meu filho, e não se associe aos dissidentes,
pois terão repentina destruição, e quem pode imaginar a ruína que o Senhor e o rei podem causar?



Que a palavra do Senhor nos oriente sempre e nos fortaleça a FÉ.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Overdose musical - Lapinha, Levo minha vida assim e Ultimas palavras.

Se o meu lamento é não conseguir por uma letra arrumo três que em nota tentam de forma longe tentar escrever o que uma só diz. São três vozes femininas - poderosas e provocantes, as poesias falam de amor e amor a vida, paixões e as mal resolvidas. É claro que todas novamente tem haver comigo e algum tempo destes que vivo, como não gosto de chorar prefiro cantar como a Monique Kessous que é a mais nova destas artistas em termos de reconhecimento.
Dizem sempre que quem canta seus males espanta, se não espanta o vizinho.
Vão dizer que ando muito musical, e que quase ninguem conhece este cancioneiro. Meu ouvido só tem ouvido os lamentos, os tons soturnos e os que envolvem perdas e ganhos amorosos. Não me lamento mas tento transformar as ideias em musica, como não sou artista busco a inspiração nas canções que conheço.
Bom proveito!

Lapinha - composição de Baden Powell
Elis Regina

Quando eu morrer
Me enterre na Lapinha
Calça, culote, paletó, almofadinha

Vai, meu lamento, vai contar
Toda a tristeza de viver
Ai... a verdade sempre trai
E, às vezes, traz um mal a mais
Ai... só me fez dilacerar
Ver tanta gente se entregar
Mas não me conformei
Indo contra a lei
Sei que não me arrependi
Tenho um pedido só
Último, talvez, antes de partir

Quando eu morrer
Me enterre na Lapinha
Calça, culote, paletó, almofadinha

Sai, minha mágua, sai de mim!
Há tanto coração ruim
Ai... é tão desesperador
O amor perder pro desamor
Ah... tanto erro eu vi, meu bem!
E, como perdedor, gritei
Que eu sou um homem só
Sem poder mudar
Nunca mais vou lastimar
Tenho um pedido só
Último, talvez, antes de partir

Quando eu morrer
Me enterre na Lapinha
Calça, culote, paletó, almofadinha

Adeus, Bahia, Zumzumzum
Cordão de Ouro
Eu vou partir porque mataram meu bezouro

Quando eu morrer
Me enterre na Lapinha
Calça, culote, paletó, almofadinha

Quando eu morrer
Me enterre na Lapinha
Calça, culote, paletó, almofadinha

Adeus, Bahia, Zumzumzum
Cordão de Ouro
Eu vou partir porque mataram meu bezouro

Zumzumzum...ê meu bezouro
Zumzumzum... cordão de ouro


Levo Minha Vida Assim  - Monique Kessous

Levo a minha vida assim
Não olho só pra quem quiser saber de mim
Me movo para longe de quem não vê nada além de si

Para ainda viver aqui
Espero a hora certa de me divertir
Eu quero andar por onde
Ainda se ver somente o sentido
Puro sentido

Onde estará não vai mais ficar
Vem pra liberar
Sem contra indicação de usar
Tanto faz se é de lá para cá
Ou de cá para lá

Quando chegar, não mais eu estarei
Apático, em parte lá
Tão ávido a esperar
Eu ficarei só a cantar, cantar, cantar


Últimas Palavras   (Patrícia Mellodi )

O meu amor é bem maior do que mágoa
O meu amor é bem maior que o teu perdão
O meu amor resiste as curvas e o vento
O meu amor te quer como recordação

Por isso é que eu não vou te arrancar a força
Não vou acreditar que você não amou
Não vou espalhar que você não presta
Não vou te condenar por que você me mancha
Eu vou silenciar a boca
Mas não vou calar meu coração
Não posso te odiar
Porque você não sabe
Os erros por amor já nascem com perdão

Você não percebeu quem sou
Não compreendeu insegurança é dor
Não caiu a ficha, eu errei por amor
Você não entendeu nada

domingo, 22 de maio de 2011

Música e mais música

Digo ao sete ventos que tenho um gosto musical dúvidoso, um repertorio antigo que vai do melodico ao não audivel; contudo nunca me preocupei com isso e me esforço para tentar dividir aqui estas músicas que falando do meu estado de espírito e das coisas que sinto - mas que todos julgam bobagens ao vento.
Que sejam bobagem da música popular brasileira como Trezinho Caipira de Villa Lobos e letra de Ferreira Gullar, Carcará de  João do Vale e José Cândido, Litoral e interior de Sergio Santos e Meu Sonho de Johnny Alf e Alaíde costa.

Sei que algumas destas poesia sonoras são pouco conhecidas, mas eu não to preocupada como a consagração musical mas sim como elas tocam no meu ouvido.
A música que gostaria de dividir com vcs não consegui encontrar a poesia pra dividir convosco. Estou aguardando que derepente alguem me mande.

Meu coração anda soturno e as músicas do album da Alaíde canta em homenagem ao Johnny Alf mostrou bem o que gostaria de dizer. - Agora se encontra aqui.

Mas como não consegui deixa-la aqui deixarei outro repertorio talvez mais meloso que este que eu queria.


Palpite
Vanessa Rangel

Tô com saudades de você, debaixo do meu cobertor
De te arrancar suspiros, fazer amor
Tô com saudades de você, na varanda em noite quente
E o arrepio frio que dá na gente
Truque do desejo
Guardo na boca, o gosto do beijo.
Eu sinto a falta de você, me sinto só

E aí?
Será que você volta?
Tudo à minha volta é triste
E aí?
O amor pode acontecer de novo pra você
Palpite

Tô com saudades de você, do nosso banho de chuva
Do calor na minha pele, da língua tua
Tô com saudades de você, censurando o meu vestido
As juras de amor ao pé do ouvido
Truque do desejo
Guardo na boca, o gosto do beijo
Eu sinto a falta de você, me sinto só,

E aí?
Será que você volta?
Tudo à minha volta é triste
E aí?
O amor pode acontecer, de novo pra você
Palpite

Litoral e interior



eu ainda teria mais musicas pra dividir mas hj vou deixar assim.
Meu coração esta aflito entre o interior e o litoral - minhas paixões desde menina as montanhas e o mar, abrir mão dos amores para seguir adiante é tão dificil quanto se soltar de parapente sem instrutor.... ou escalar uma montanha sem saber a via seguir....
Mas uma hora do destino ira se mostrar .
boa música!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ser menos para ser mais

Todos os dias acordamos, levantamos, observamos o tempo, vamos ou não trabalhar fora de casa, estudamos algo, escrevemos e lemos sobre alguma coisa.

Por mais confortavel que tudo pareça em nossas vidas sempre há alguma coisa nos dizendo: precisa de mais. Mais um sapato, mais uma camisa , mais uma casa, mais uma familia, mais um dia de sol...

Dificilmente somos humildes em dizer quão felizes somos em dizer que o que temos já nós é suficiente para estarmos plenos com nós mesmos.
Será que ficamos felizes quando conseguimos dividir algo com quem não tem ou quem nos pede?

Tem horas em que me orgulho disso, mas penso que isso não é motivo é obrigação, tal qual ajudar um estranho na rua  é aceitar que se pode ser feliz com pouco.

Hoje me lembrei dos tempos de escola, do maternal ao nivel medio, quão foram dificeis as vezes ir a escola ou por falta de um uniforme completo 'impecável' ora por não gostar dos professores e seus metodos de ensino. Como questionei meus professores em minha mente e nas minhas divagações, por sempre achar que eles poderiam ensinar de outra forma ou que agissem de outra forma. Contudo nunca me lembro de me sentir incomodada por usar um uniforme ou seguir regras, apesar de muitas vezes meu uniforme não estar completo ou por falta de ter outro sobressalente ou porque simplesmente não quis coloca-lo pois outros alunos também não o cumpriam.
Era humilde para apreender e gostava de ouvir as lições, assim como gostava de falar sobre elas para outros com a felicidade que tinha por acreditar que aquilo realmente fosse algo valoroso.

As vezes devemos nos encolher diante da imensidão do mundo para depois sentirmos enormes diantes das coisas boas que podemos fazer pelo outro, mesmo quando o outro não perceba isso, pelo menor gesto que for.

Devemos ora sermos menos para sermos mais diante da vida e de nossas ações.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Reinventando

Todo os dias a gente se reinventa de alguma forma.
Tem dias que acordamos floridos, outros já murchos.
Tem dias que somos um chafariz, outros um deserto.
Tem dias que somos um temporal, outros somos ensolarados
Tem vezes que estamos no mundo da lua e quantos outros antenados no que fazemos.

Somos movidos pelas nossas ações e criações de nós mesmo, todos os dias.

De hoje em diante terei que me reinventar novamente.
Um dos meus ciclos se fechou

Esta doendo sofrido e combalido.
Ainda estou sentido os ossos quebrados e o espírito revoltado.
Quero queimar tudo, virar fênix.

Qual é o tempo que nos guarda, se ele se esvai como vento?

Deixa a água cair e lavar a alma.
Quem sabe assim renascer em forma de flor?

E em flor florir e perfumar e voltar a viver.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Era uma vez duas avós....

Este texto é uma homenagem as minhas avós e a doçura da minha infancia.

Este titulo pertence a um livro simples escrito por Naumim Aizen com ilustrações da Patricia Gwinner.

A leitura deste livro sempre me emociona muito, apesar dele ser voltado para o publico infantil e ser bem antigo tento a sua primeira publicação em 1980, já são trinta anos emocionando pessoas, e a mim a 22 anos.
E com base nesta história linda que irei contar a minha.
Na história original das avós são Sonia e Ester
A minha será da Lucy e da Alice.
Na minha versão elas trocam um pouquinho de lugar, mas com certeza encheram meu olhos e mente de alegria e esperanças durante toda a minha infância.

todos nós temos 2 avós.
Uma mãe do pai e outra mãe da mãe.
Tem gente também que tem vó postiça ou emprestada.
mas vou falar das minhas avós.
A mãe do meu pai era magra e esguia. Mais baixa que meu pai, mas mais alta que a minha mãe.

A minha avó mãe de minha mãe, era baixa e gorda. Mais alta que minha mãe e mais baixa que meu pai.

A minha avó mãe de meu pai  se chamava Lucy
A minha avó mãe de minha mãe se chamava Gertrudes, mas eu só aconhecia como Alice.

Vovó Lucy sempre cantarolava
Vovó Alice muito pouco cantava.

Vovó Lucy era contida e reservada.
Vovó Alice fala alto e constantemente.

Vovó Lucy gostava de fazer gisnatica e contar que sonhava em ser bailarina
Vovó Alice não gostava de ginastica e nem da ideia de ser artista. Porém mantinha um horta limpinha de ervas daninhas.

Vovó Lucy sempre tinha biscoitos para oferecer as visitas.
Vovó Alice sempre me prometia que da proxima vez que viesse teria balas, contudo tinha uma mesa cheia de shimiers de frutas da epoca.

Vovó Lucy pouco chorava.
Vovó Alice chorava muito, sempre que ia embora.

Vovó Lucy vivia de um jeito serio, mas alegre
Vovó Alice sempre dava um jeito de estar alegre, mesmo quando estava aborecida.

Vovó Lucy sempre tentou achar graça na vida, apesar da vida e das lutas que teve
Vovó Alice sempre levava as coisas de forma seria , por causa da vida triste e das lutas que teve.

Vovó Lucy ficou viuva já com os filhos bem crescidos e deu muito carinho e amor as seus dois filhos.
Vovó Alice ficou viuva ainda mais tarde, mas mesmo assim soube criar  2 moças e 1 rapaz com muito amor e carinho.

Vovó Lucy  não dava muito beijos e era amiga de alguns.
Vovó Alice gostava muito de dar muitos beijos, mas nem sempre isso fazia amiga de todos.

Vovó Lucy dava conselhos: não queria que ninguem sofresse.
Vovó Alice também dava conselhos para que ninguem sofresse.

Como a Vovó Lucy aprendi que a vida, apesar de tudo, pode ser vivida com alegria, risos e sobriedade; que se  pode viver sem luxos e riquizas. Com ela, enfim, aprendi q gostar da vida pois a vida é unica.

Com a Vovó Alice aprendi que a vida, apesar de tudo, é coisa séria, que poder dura e com muitas lutas; que se poder viver sem luxos nem riquezas. Com ela , enfim aprendi a gostar da vida pois ela é unica.

Vovó Lucy morava numa grande cidade em um apartamento
Vovó Alice morava num sitio numa cidade bem pequena com muitos bichos.

Vovó Lucy tinha todos os utensilios tecnologicos da epoca para cozinha.
Vovó Alice fazia o pão todos os dias e não teve durante muitos anos energia eletrica em casa.

Eu podia ver a vó Lucy com maior frequencia, pois moravamos na mesma cidade.
Eu não podia ver a vó Alice com frenquencia em media 3 dias por ano, pois ela morava em outro estado.

Na casa da vó Lucy não podia correr
Na casa da vó Alice tinha 2 hectares para correr a vontade. Que normalmente me dava de presente alguns hematomas.

Até os ultimos dias da vó Lucy estive com ela.
Já da vó Alice a noticia de sua ausencia demorou pra chegar...

Cuidemos de nosso avôs hoje para que sempre tenhamos lembranças felizes de nosso convivencia.
Cuidemos de nosso pais para que futuro sonhemos que nosso filhos cuidem de nós.
Cuidemos para que nosso pais e filhos tenham uma convivencia harmoniosa e cheia de delicias e travessuras que a terceira e a primeira idade nos são permitidas, para tiramos belas lições para nossas vidas.


P.S.: Lamento tristemente em saber que em 2012 partiu desta esfera o sr. Naumim Aizen, do qual eu tinha um enorme apreço como escrito. Meu pai trabalho com ele e com seu pai na Ebal durante anos, e isso para mim foi mais uma perda dessas, que mesmo que os olhos não vêem o coração sente.

P.S 2: Também os convido a ler outro texto que fala de uma das minhas avós aqui

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Outono

Os dias já estão inregulares nas temperaturas, contudo as noites e os dias tem quase a mesma duração, estamos no equinocio de outono do hemisferio sul.
As manhas de abril terão dias encobertos com nevoeiros e as patas de cavalo estarão floridas de cor de rosa.
Muitas flores florecem nesta estação do lado de cada do equador. É muito bom observar as flores e os jardins.
Quero que os corações floresçam esperanças e alegrias, amores e desejos.
Logo vira o inverno, mas o inverno carioca é tão sem sal....
Fico mesmo com o outono.
Dias amenos e noite chuvosas.
Eu tenho observados as rolinhas na minha janela, depois que cortaram as arvores do jardim do vizinho...
Muitas coisas tem acontecido e ando por demais estressada e com humor pesado.
A queda das folhas no outono é temporaria, na primavera as arvores voltaram a ficar verdes.
Eu tenho contado o tempo na esperança de alento, mas só vejo desilusão.
A chuva cai la fora e lava as ruas da cidade e refresca o clima aqui dentro.

Todo o Amor Que Houver Nessa Vida

Todo o Amor Que Houver Nessa Vida
Cazuza

Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta a mordida
Nós na batida no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão
Ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convivio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente nem vive
Transformar o tédio em melodia

Ser teu pão
Ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum veneno anti monotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não

Ser teu pão
Ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum remédio que me de alegria

Ser teu pão
Ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E algum veneno anti monotonia

segunda-feira, 7 de março de 2011

Tempos mortos

Carnaval.
Quarta feira de cinzas
Feriado prolongado

O que fazer se voce for assaltado?

O fato da cidade maravilhosa ser violenta é fato consumado.
Agora afirmar que UPPS diminuiram a violencia nas ruas durante o carnaval - desculpa não.
Pelo que tenho visto só piorado.
Se a dois anos atrâz não tivesse sofrido uma ameça de morte em pleno transito, porque um idiota resolveu que tinha que avançar o sinal vermelho na hora que eu estava atravessando a rua, e seguiu na contra mão dizendo que iria matar ...
Este ano a falta de patrulhamento no Meier e no grande Meier acho que tem deixado os bandidos bem avontade para cometer pequenos delitos ou ate mesmo os graves e sairem impunes.
Ontem foi a minha vez de ser assaltada a mão livre por dois cara numa moto; aprincipio achei que estavam estacionando mas não o cara desceu da moto para arrancar a minha bolsa, reagir tentei rtirar a bolsa da mão do bandido, puxei em vão. O cara subiu na garupa e saiu nem com tanta pressa assim em direção a Dias da Cruz; no desespero tentei correr atrâz da moto em vão .. parei no meio da rua um carro na ideia de seguir a moto, graças a Deus o motorista era mais sensato e me levou a delegacia.
Fiz um boletim de ocorrencia em pleno domingo de carnaval com poucos policiais na parte da noite.
A vontade é dar um tiro na costa de um bandido desse.
Na verdade a minha vontade é dar tiro na massa imbecil que tem andado pelas ruas de uma forma geral, pois não fazem  nada de bom pra ninguem, alem de emporcalhar a cidade, serem pessimos exemplos de cidadão em geral, acham graça da desgraça alheia e se divertem com a dor na hora do choro.
Se sentem maus com as mortes prematurar de crianças mortas por pessoas da familia mas não sente vergonha de verem adolescente aos 13 anos serem mães.
O limite da vida e morte é algo sutil.
A dor da perda é para quem fica. A alegria fica para quem nasce. Ninguem cuida do que vive de fato.
Existir de fato é fazer a diferença no mundo que vive de forma positiva.
Mas quando a raiva, o odio, o sacarno e a demencia toma conta, o que se vive é o proprio inferno.
A morte se torna mais eminente e a vida vai ficando diminuta.
Oque queremos?
Vivamos os tempos vivos
E esqueçamos os tempos mortos da sujeira que os cidadão fazem durante a folia, pois ela não perfaz alegria de fato a ninguem.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um Móbile no Furacão - Paulinho Moska

Você diz que não me reconhece, que não sou o mesmo de ontem
E que tudo o que eu faço e falo não te satisfaz
Mas não percebe que quando eu mudo é porque
Estou vivendo cada segundo e você
Como se fosse uma eternidade a mais
Sou um móbile solto no furacão...
Qualquer calmaria me dá... solidão

Na última vez que troquei meu nome por um outro nome que não lembro mais
Tinha certeza: ninguém poderia me encontrar

Mas que ironia minha própria vida me trouxe de volta ao ponto de partida
Como se eu nunca tivesse saído de lá
Sou um móbile solto no furacão
Qualquer calmaria me dá... solidão

Quando a âncora do meu navio encosta no fundo, no chão
Imediatamente se acende o pavio e detona-se minha explosão
Que me ativa, me lança pra longe pra outros lugares, pra novos presentes
Ninguém me sente...

Somente eu posso saber o que me faz feliz

Sou um móbile solto no furacão

Qualquer calmaria me dá solidão

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ciclos

A vida é feita de ciclos.
Uns curtos outros longos.
Mas sempre ciclos.
Ora mais tranqüilos oras mais atribulados.
Quando acreditamos que estamos vivendo o melhor tempo de nossas vidas, normalmente estamos perto de um fim de um ciclo.
Quando se termina uma etapa de trabalho ou reclusão também é o fim de um ciclo.
O começo do novo pode ser um tropeção, uma festa ou uma despedida...
Na verdade nunca sabemos ao certo quando começa um e quando terminou o outro.
Assim como não conseguimos contar quantas estrelas há no céu ou quantos são os grãos de areia da praia, não sabemos o tempo de nossos ciclos.
È fato que as mulheres têm ciclos hormonais mensais que causam dores de cabeça quase a todos que convivem com este ser, mas com certeza é este ciclo que permitiu a perpetuação de nossa espécie na terra.
Quando nos damos conta que terminou um ciclo normalmente promovemos festas e celebrações de todos os tipos, mas quando este fim parece realmente um fim, pode causar tristeza e depressão.
A saída e a luz no fim do túnel e a continuidade de vida é algo que se exige para andarmos no novo ciclo de vida, mesmo que pareça obscuro.
Seguir em frente, contar outras histórias de sucesso e alegria.
2011. É um ano, que pode ser menor que um ciclo ou caber vários de tempo diminutos.
Viver é algo indescritível.
Aprendemos com nossas histórias e os ciclos de tempo a entender quem somos.
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