quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

É Natal!! E o que fizemos para presentearmos a vida?

É Natal!
Estamos quase no fim do ano.
E quase tudo que podemos desejar, já desejamos.

Ando num desanimo imundo.

E de repente lembro dos amigos e das pessoas todas que conheci durante o ano.
E parece que logo todos nos os esquecemos - uns dos outros -
Daí me indago: Mas como esquecer?
O telefone mudo; e o silêncio persistente.
Mando torpedo para as pessoas. E alguns me respondem.... me assusto
Como tudo muda tão rápido...
Acho que perdi a rota que estava trilhando.

Sinto falta dos meus amigos
Onde estão?
Noticias de todos quero saber!
Como se cada um tem algo mais pra contar.
E eu quero gritar em voz alta : Uhhhh!!
Pois agora a única estória que tenho são aquelas que já aconteceram.
Quero urgente novas.
Para onde possamos viver novas alegrias tais quais a que vivemos neste ano que se esvai....

Celebremos a vida e o verão para renovarmos nossas energias.
O maior presente que nos demos a nós e aos outros é o braço amigo, a mão estendida, o peito aberto, o sorriso e gargalhadas fartas, dias de sol e dias de chuva com esperanças e alegrias ao outro - nos doando por metade ou por inteiro ao que nos faz completos; estes são os verdadeiros presentes que damos a vida.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Chuvas de verão e expansão urbana

Politica ambiental para os dias de chuva.
Prática ambiental para os dias de sol, chuva, nublado, frio ou quente.
Ações ambientais para o melhor uso do solo urbano.
Mas oque de fato temos?
Quase nada. Ações isoladas e políticas para evitar jogar lixo no chão e nos rios...
E mais nada...

Sempre chove muito um pouco antes do verão e chove sempre muito durante o verão.
Aqui no Rio de Janeiro, talvez janeiro chova menos que fevereiro e março, mas no verão não tem como fugir das características da estação. Fato que no inverno chove mas não tão intensamente que no verão.
Aqui no RJ as chuvas sempre são sinônimo de problemas e tristeza para os cariocas... que ficam contando com os dias de sol para ir a praia.
Verão as praias ficam cheias; o calor chega aos 43°c, as ruas ficam repleta de gente suando.

Quando a chuva de verão chega ao mesmo tempo que refresca traz alerta ao barraco, ao motorista e ao trabalhador.... logo a cidade vai parar....

Quem acha que isso é algo recente se engana. O problema é antigo, quase desde do tempo do império de D.João, que a cidade quase fica submersa....
Fato que arrasar morros melhorou um pouco a circulação dentro dos limites da área do centro urbano, aterrar lagoas e pântanos também permitiu sua ampliação, contudo em pouco contribuiu para o escoamento das águas das chuvas. Para completar retificamos rios e também canalizamos uns tantos outros que quando chove também buscam suas margens originais e transbordam até onde eram sua margem de transbordamento que muito ja esta urbanizada com ocupada por residencias onde deveria ser área de preservação do rio.

Aterrar é mais fácil.
Retificar é mais fácil.
Expandir onde não há gente é mais fácil.
Não planejar a cidade é mais fácil.
Especular o solo urbano é mais fácil.
Do que pensar e agir de forma ambiental, onde a cidade seria um sistema orgânico melhor para todos.
Ocupar encostas com regularização e estrutura urbana de fato.
Preservar nascentes e margens dos rios.
Melhor o sistema de drenagem da chuva e de esgoto.
Mas como isso tem sido difícil, não reclame da chuva e nem da enchente, pense onde vc mora e pense como morar de forma integrada com o meio ambiental é algo a ser requerido e não apenas sonegado.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Vende-se

Vende-se.
Para vender antes se teve que comprar ou adquirir.
Apesar de que no mercado de ações vende-se a descoberto - isso quer dizer vender ações que ainda não se têm.
Vende-se.
São as placas que encontramos hoje aos montes pelas ruas, pelas janelas das casas e apartamentos.
Vende-se.
Não são sonhos ou conquistas e muito menos esperanças. Vende-se imoveis e moradias.
De repente e não mais que de repente o boom imobiliário grita: Vende-se!
Há de pensar-se que alguns anos atrás os imoveis estavam mais acessíveis a classe média, tanto alta como baixa, para aqueles que tinham dinheiro para investir. Hoje o mercado imobiliário está na crista da onda no valor máximo dos imóveis, de uma forma que a muito tempo não se via tantos imóveis sendo vendidos, ofertados e construídos pela cidade.
Ora vamos! A cidade precisa crescer, expandir-se para os lados, para cima e para onde antes a especulação imobiliária exitava pensar em entrar.
 Hoje surgem novos empreendimentos em Santa Cruz e Campo Grande, que até 10 anos atrás eram tidos como algo pouco provável, assim como outras áreas tida como distantes e esquecidas pelo governo - tem recebido empreendimentos imobiliários grandes, com condomínios com tudo que se tem direito: piscina, academia, portaria, salão de jogos. 
Outro exemplo está próximo ao Norte shopping, que há 30 anos atrás era apenas uma área entre Del Castilho, Engenho de Dentro, Todos os Santos e Maria da Graça, uma região que detinha empresas e indústrias, que por conta da politica econômica do município fez que muitas fechassem as portas ou fossem embora; com a construção de um shopping  na região dinamizou a vida social nestes bairros, porém só nos últimos 10 anos é que a especulação imobiliária investiu em novos empreendimentos nesta região, que cresceu mais de 30% do que era durante todos os anos 90.
Logo, os novos empreendimentos, cujo já possui moradores logo apresentaram placas: vende-se.

O boom imobiliário tem prazo para acabar, talvez no fim da copa de 2014, outros dizem que durante as olimpíadas de 2016, mas é certo que os preços dos imóveis já chegaram ao seu limite de valor de venda, tanto para os ricos quanto para os especuladores imobiliários, para que o mercado continue funcionando ele tende a se estabilizar e um algum tempo o preço voltar a cair.
Para que coisa fica um pouco mais compreensível um apartamento simples (2 quartos, sala, cozinha, banheiro) na Zona Norte em 2004 custava em média 70 mil reais, hoje o mesmo imóvel tem chegado a custar 180 mil reais em média, dependendo da localização e a metragem do imóvel e ainda a infra-estrutura do condomínio....
Em nenhum tempo se valorizou tanto morar em condomínio de apartamentos onde as relações sociais ficam privadas aos encontros de corredor e as áreas de lazer dentro do condomínio; onde a vida em sociedade se resume muito a vida familiar e encontro mais que ocasionais e cada vez mais o individualismo impera e imprime característica num tempo no mundo. 
Então tão logo que o condomínio não nos atende mais logo mudamos. Logo queremos construir imóveis logo prédios em condomínios com tudo que  pode haver de facilidades, logo quando isso continua num ciclo de interesse economico e de interesse sociais do individualismo de consumo - sejamos felizes.
Vende-se 
Felicidade 
Vende-se 
Um novo conceito de morar e viver na cidade.
E em breve com o fim do boom 
Vende-se deseperadamente.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...