quinta-feira, 16 de abril de 2020

Quarentenas solitárias e solidarias

Tempos estranhos...
Com muita gente estranha.
Somos tão estranhos...
Antes isolávamos no meio das multidões que apinhavam nas ruas - hoje ainda fazem sem pudor ou medo.
Hoje isolados em nós vemos ou não como de fato somos?
Nas multidões buscávamos algo que soasse familiar para um suspiro, hoje nas casas e apartamentos as paredes, fotos ou qualquer coisa que faça sentido fala sobre o que somos - pois foram em algum momento nossas escolhas.
E quando não foram, simplesmente nos acomodamos por elas estarem ali - coisas e fatos.

A solidão essa que habita coexistentemente com a multidão de nossas casas -nem sempre dialogam.

Logo esse tempo vai passar essas solidões serão encontros consigo e com o outro e os outros.
Seremos estranhos pois seremos outros, contudo estaremos juntos no olho a olho - cheios por dentro de nós mesmo e reciclados por nos percebermos o que somos ou não somos.

Somos um monte de poeira de estrelas.
Um monte de pó com vento...
Quanto sabemos de nós mesmos? 
olhamos o outro, a janela, o céu , as florestas - procurando mais por nós mesmos que uma resposta para o mundo.

As perguntas que movem o mundo continuaram a ser perguntadas e muitas respostas serão dadas - todas serão certas ao tempo que foi perguntada - sua validade tem haver com as novas respostas .... 

Dizem que somos capazes de criar tudo com a nossa mente - como nos sonhos - então façamos um trato vamos criar um lugar onde sempre que você quiser a gente se encontra e converse sobre o dia e como é importante o sorriso. Que neste sonho falemos das magias da vida e do encanto de observar a vida em seus pequenos detalhes. E se acaso um de nos se emocionar por favor abrace forte - pode ter certeza ambos vamos sentir esse abraço mesmo em sonho.

Sim somos muito estranhos, somos humanos movidos pelo sonho da imaginação e magos da criação dos sonhos em realidade. 
Grata por você, grata por nós, grata.


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