sábado, 27 de novembro de 2021

SABADU

Hoje foi um dia quente típico da primavera.
A cidade estava em ritmo do jogo do flamengo. 
Que no final perdeu o jogo. 
Mas os fogos e os bares cheios de gente ...
Uma gente meio perdida no tempo. 
Futebol é o ópio do povo.
Embriagados pensam menos.
Agora já tarde e bêbados e derrotados reinam em silêncio. 
Lá fora o cheiro do gás de rua - deve vir do posto de gasolina ... Invade as narinas ... 
Os dias poderiam ser únicos em si. E saber que amanhã começa tudo do zero ... Sem risco de sofrer por isso ... Sem passado ou futuro.

Existe mão e contramão das coisas.
Mas nesses tempos pandemicos que ainda existe gente que não quer se vacinar e outros tantos que pegaram a doença e não testaram... 
Nos não sabemos nada. 

Esperamos um tanto de atenção da vida . E o esquecimento da morte.
Queremos um afago sincero e um tempo remosso para caber o que quisermos ...

Nós não cabemos em nós mesmos.
Mas insistimos nas roupas e na pele que vistimos .

Esse tempo não passa. 
O cigarro do vizinho invade o quarto.
Inrrita 
Da raiva. Fumo junto a fumaça alheia. 

Poderiam ser gatos estendidos nas janelas miando ... Seria mais divertido. 

Tem gente nos bares nas festas e nos esculachos vivendo o limite. 
Estamos no limite . No precipício 
Na esquina do absurdo.
Hj é sábado 
E muito vão viver alucinadamente como não houve amanhã.

Um comentário:

Matheustoche disse...

E assim vamos vivendo, esperando os feriados para tentar escapar ainda que por um momento do estresse e da ansiedade que domina os nossos dias úteis.

Úteis pra quem?

Mais um ano termina.

E outro ano começará. Ano de incerteza. Será que a Covid vai finalmente nos deixar? Ou teremos que conviver com ela e seus picos e quedas?

Natal tá vindo aí. Época em que as pessoas que foram tóxicas o ano inteiro vão mostrar a sua face mais humana.

A face mais tóxica...

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