quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Águas de janeiro

As chuvas de janeiro lavaram e levaram pedras e terra em toda a Região Serrana do Rio de Janeiro.
Os lugares ganharam novas formas mais ‘naturais’, imprevisíveis e devastadoras.
As cidades perderam suas construções, suas ruas, seu asfalto, seus limites urbanos e ganharam limites da ação da natureza...
Perderam se muitas vidas, muitas vidas renasceram deste fato, muito terão que aprender com as perdas e outros que ganharam a vida duas vezes....
Não há previsão metereológica que previna que uma montanha ira a baixo, apesar deste tipo de previsão ser GEOLOGICA, mas como prever esse tipo de incidente?
Mesmo que todos os radares avisaram que havia risco de fortes chuvas na região, como saber que lugares que mesmo sem moradia, iria desprender e virar uma avalanche de rochas e lama soterrando tudo que havia mais abaixo?
Como julgar a natureza? Será que este efeito meteorológico tem haver com aumento do buraco na camada de ozônio? Tem haver com aumento do aquecimento terrestre? Tem haver com aumento da poluição? Como articular isso com o que aconteceu a região Serrana do Rio de Janeiro?
Não existem culpados ou inocentes nesta história.
Ainda contaremos todos os mortos e desaparecidos, os desabrigados e os órfãos deste desastre. Reconstruíram as cidades e colocaram placas dizendo as razões das obras de modernização. Todos ficaram felizes, mas mesmo continuarem sem saber direito o que aconteceu e porque aconteceu naquela região.
Precisara de muito mais tempo para reparar tudo do que tudo q aconteceu, mas ainda assim será menos tempo do que as montanhas soergueram a formação da Serra do Mar.

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