domingo, 30 de janeiro de 2011

Ciclos

A vida é feita de ciclos.
Uns curtos outros longos.
Mas sempre ciclos.
Ora mais tranqüilos oras mais atribulados.
Quando acreditamos que estamos vivendo o melhor tempo de nossas vidas, normalmente estamos perto de um fim de um ciclo.
Quando se termina uma etapa de trabalho ou reclusão também é o fim de um ciclo.
O começo do novo pode ser um tropeção, uma festa ou uma despedida...
Na verdade nunca sabemos ao certo quando começa um e quando terminou o outro.
Assim como não conseguimos contar quantas estrelas há no céu ou quantos são os grãos de areia da praia, não sabemos o tempo de nossos ciclos.
È fato que as mulheres têm ciclos hormonais mensais que causam dores de cabeça quase a todos que convivem com este ser, mas com certeza é este ciclo que permitiu a perpetuação de nossa espécie na terra.
Quando nos damos conta que terminou um ciclo normalmente promovemos festas e celebrações de todos os tipos, mas quando este fim parece realmente um fim, pode causar tristeza e depressão.
A saída e a luz no fim do túnel e a continuidade de vida é algo que se exige para andarmos no novo ciclo de vida, mesmo que pareça obscuro.
Seguir em frente, contar outras histórias de sucesso e alegria.
2011. É um ano, que pode ser menor que um ciclo ou caber vários de tempo diminutos.
Viver é algo indescritível.
Aprendemos com nossas histórias e os ciclos de tempo a entender quem somos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mais do Mesmo - Legião Urbana

(...)
Em vez de luz tem tiroteio no fim do túnel.
Sempre mais do mesmo
Não era isso que você queria ouvir?

Bondade sua me explicar com tanta determinação
Exatamente o que eu sinto, como penso e como sou
Eu realmente não sabia que eu pensava assim
E agora você quer um retrato do país
Mas queimaram o filme
E enquanto isso, na enfermaria
Todos os doentes estão cantando sucessos populares.
(e todos os índios foram mortos).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Águas de janeiro

As chuvas de janeiro lavaram e levaram pedras e terra em toda a Região Serrana do Rio de Janeiro.
Os lugares ganharam novas formas mais ‘naturais’, imprevisíveis e devastadoras.
As cidades perderam suas construções, suas ruas, seu asfalto, seus limites urbanos e ganharam limites da ação da natureza...
Perderam se muitas vidas, muitas vidas renasceram deste fato, muito terão que aprender com as perdas e outros que ganharam a vida duas vezes....
Não há previsão metereológica que previna que uma montanha ira a baixo, apesar deste tipo de previsão ser GEOLOGICA, mas como prever esse tipo de incidente?
Mesmo que todos os radares avisaram que havia risco de fortes chuvas na região, como saber que lugares que mesmo sem moradia, iria desprender e virar uma avalanche de rochas e lama soterrando tudo que havia mais abaixo?
Como julgar a natureza? Será que este efeito meteorológico tem haver com aumento do buraco na camada de ozônio? Tem haver com aumento do aquecimento terrestre? Tem haver com aumento da poluição? Como articular isso com o que aconteceu a região Serrana do Rio de Janeiro?
Não existem culpados ou inocentes nesta história.
Ainda contaremos todos os mortos e desaparecidos, os desabrigados e os órfãos deste desastre. Reconstruíram as cidades e colocaram placas dizendo as razões das obras de modernização. Todos ficaram felizes, mas mesmo continuarem sem saber direito o que aconteceu e porque aconteceu naquela região.
Precisara de muito mais tempo para reparar tudo do que tudo q aconteceu, mas ainda assim será menos tempo do que as montanhas soergueram a formação da Serra do Mar.
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