sábado, 4 de maio de 2013

Nó em laço de fita

Há um mês sem escrever nada.
Um nó grande na garganta.
Uma faca afiada no pescoço.
Um tempo em destempério.                                        
Um caminho que não chega.
Uma lua cheia que não enche o mar.

Uma raiva trancada no peito é morte tão certa quanto a angustia tenho quando silêncio se torna insistente.
Cair doente, pode ter certeza, que a maior dor não é a física é aquela que olhos não vêem, mas o coração comprimi.

Vai de mansinho se libertando das dores, das raivas... A angustia ainda fica.
As palavras podem ser salvadoras ou simplesmente a derrocada final, te impondo um abismo sem fim.

Mas só tem um jeito de sair do buraco que teimam em colocar sacudir a terra que cai de cima e pô-la sob seus pés, servindo de instrumento pra subir.

Preciso de PACIÊNCIA e Tolerância, mas quem sabe um pouco mais de quietude e relaxamento diante de uma mente inquieta.

Se divido aqui meu nó é porque já existe um laço estreito para compartilhar. E se isso se torna agressivo é porque só há a fita.

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