Há um mês sem escrever nada.
Um nó grande na garganta.
Uma faca afiada no pescoço.
Um tempo em destempério.
Um caminho que não chega.
Uma lua cheia que não enche o mar.
Uma raiva trancada no peito é morte tão certa quanto a angustia tenho quando silêncio se torna insistente.
Cair doente, pode ter certeza, que a maior dor não é a física é aquela que olhos não vêem, mas o coração comprimi.
Vai de mansinho se libertando das dores, das raivas... A angustia ainda fica.
As palavras podem ser salvadoras ou simplesmente a derrocada final, te impondo um abismo sem fim.
Mas só tem um jeito de sair do buraco que teimam em colocar sacudir a terra que cai de cima e pô-la sob seus pés, servindo de instrumento pra subir.
Preciso de PACIÊNCIA e Tolerância, mas quem sabe um pouco mais de quietude e relaxamento diante de uma mente inquieta.
Se divido aqui meu nó é porque já existe um laço estreito para compartilhar. E se isso se torna agressivo é porque só há a fita.
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