sábado, 5 de janeiro de 2013

Investimentos e Parcerias público-privada

Sabe tem horas que a gente fica se perguntando por que faltam ferrovias?
Ai a gente responde a si mesmo porque falta investimento do governo. Falta interesse do governo.
Mas será que falta investimento ou interesse das empresas privadas, será que não seria algo interessante? Antes que digam que dá prejuízo  Pois isso que deve ser que as empresas como a Barcas s/a e a Supervia deve apresentar ao governo do estado para sempre estar pedindo auxilio para comprar trens e barcas, e ainda pedindo a ampliação do tempo de concessão.
Muito estranho.
Pois para construir um estadio ou mesmo "reformar" logo todos dizem que é algo lucrativo. A concessão de terreno e reforma urbanística para um vulto de copa do mundo será lucrativo e alta representação para as boas parcerias politico-privada  - ops público-privada.
Pensar que a lei 11079 de 2004 prever este tipo de contrato administrativo de concessão como uma forma de reduzir os custos do Estado e exigir em algum grau o empreendimento e o interesse do ente privado, ainda é pouco usual e mal vista por muitos. 
Sim se essas parcerias fossem fiscalizadas corretamente e funcionassem de forma garantir um bom uso da coisa pública e garantir sua execução como qualidade e compreensão da coisa pública, com certeza que as ferrovias nacionais já teriam saído do papel e da cabeça de tantos cientistas. 
Posso parecer uma otimista no meio desta loucura, mas mesmo sendo otimista, seria ainda melhor que essas parcerias fossem, não para construção de estádios, mas para a melhor integração intermunicipais e interestaduais para evitar desastres como que ocorreu agora em Xerém quanto investimentos em transporte, economia, saúde e lazer.
Em saúde, na área de gestão, seria uma ótima oportunidade de melhor integração entres as redes hospitalares que temos hoje tanto na cidade do Rio de Janeiro quanto no Estado. Se pode parecer uma forma de roubo aos cofres públicos, também pode ser a saída para melhor uso e atendimento das unidades de saúde pública, já que a falta de comunicação entre os elos e entes desta rede são ainda péssimos,  mesmo hoje como os agentes comunitários de saúde junto as clinicas da família, é o depois que passa para as tais especialidades que a coisa meio que se perde, pois ou falta profissionais ou falta unidades de saúde que possa atender a rede ou pior a falta de uma administração competente para estar integrada a rede de saúde e desobedecendo as normas da Secretaria Municipal, Estadual e Federal de Saúde. Em algum destes pontos há falhas sérias que precisam ser corrigidas.
Assim como pensar em investimentos de integração real entre as cidades e mesmo dentro dela por veículos sobre TRILHO, repensar as antigas concessões dos transportes urbanos coletivos rodoviários que continuam NÃO prestando um serviço de excelência.
Já que então existe as leis que se façam-a a cumpri e que o POVO seja de fato o MAIOR fiscalizador daquilo que usa diariamente.

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