Tudo bem em fugir.
A porta estava aberta.
Tinha uma luz densa passando sobre a porta entreaberta.
A rua ....
lá fora convidava a um passeio frenético de admiração ao tempo e as cores e aos cheiros da rua .
As pessoas não existiam. As lojas todas fechadas. Não tinha carros nas ruas.
Mas o Sol... este brilhava intensamente quente.
Nada importava.
A rua livre - somente para o deleite do andar solitário e integro de quem foge.
Foge para onde?
Sem rumo. Sem esteio. Sem parada.
Qualquer lugar é lugar.
Andar a ermo...
E quando o Sol se pôr pra onde andar ?
é uma fuga.
uma marquise, um papelão, um chão basta ...
Basta?
O que basta?
O que precisa?
o que te atende?
O Sol?
Não se iluda .
Não temos para onde fugir - as cavernas foram destruídas. A chuva é acida. O tempo venenoso...
E tem mais gente sumida que viva para contar história...
E assim que a noite caí e as estrelas aparecem como sonhos brilhantes de amor eterno.
Corre pra casa - pois está fuga teve o seu fim.
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