sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Tempos Líquidos - Feliz 2017

Entre muitas ausências, permanência - uma insistência longinquá de continuar escrevendo um "diário".
Em tempos líquidos, onde tudo é tão rápido, enquanto escrevo aqui algumas linhas mal redigidas como força de um habito que não é deste tempo, em outros meios de internet publica-se um monte de coisas e noticias sobre tudo e mais um pouco; enquanto mal consigo digerir o primeiro texto, vídeo, montagem ou que for que apareça na minha timerliner do Facebook, onde tudo é frenético.
O tempo ficou liquido, escorre entre o dedos, não se fala mais olho no olho, as conversas são online, via chat, via vídeo-chat, mesmo que veja a expressão do outro será que aquele momento não é uma mascara? 
Ora eu não sei.

2017 chegou chegando. O ano passado foi um ano difícil em vários setores e questões, mas não teve manifestações pesadas como rolou em 2013 e 2014. Tivemos destituição da presidenta eleita por "aclamado golpe politico" - mas que o tempo será cruel em afirmar isso ou depor sobre isso.
Esse ano também não será fácil, governos estaduais quebrados ligados diretamente a politica da Lava Jato e a derrota e quebra do monopólio da Petrobras. A ´politica que a volta do cabide de empregos. A volta da religião como o Estado.... Não sei mas isso não dá bons resultados.

A perda do Bauman - filosofo - fará falta para entender melhor esses tempos líquidos, amores líquidos e vida líquida. Lembro muito do espetáculo Outside - um musical noir - onde uma menina iria se matar para se tornar arte ou transformar sua morte como obra de arte. tudo volátil 
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