sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ultimo trimestre

O ano passou voando e já estamos em reta final.
O dia das 'crianças' mal passou e as loja já estão cheias de enfeites de natal.
Novamente eu vou questionar o banho de consumo que entramos nesta ultima fase do ano e também entramos no desejo de emprego, trabalho e melhorias que não conseguimos realizar durante o ano, como se não tivéssemos tempo de fato para darmos conta de verdade nisso....
Fato que protelamos a  vida. Protelamos nos mesmos todos os dias aos acordarmos, ao irmos dormir. Deixamos nossas listas de afazeres maiores que nos mesmos ao nosso lado, mas quase nunca a observamos.
Eu ainda de forma insolente, esqueço as listas, e busco viver plenamente o que tenho. Como o que tenho me satisfizesse por completo. Busco um pouco da síndrome de Poliana para me sentir compensada daquilo que não posso ter. 
(Acho que esse tipo de história deveria de ser discriminado para meninas lerem - com um aviso assim: cuidado este livro contem um texto de auto abnegação que pode causar castração.
Podem me criticar quanto quiserem. Sei que o fato de discriminarem o pobre livro não ocorrerá e logo como tanto romances antigos serão esquecido e talvez como em Fahrenheit 174 serão proibido de ler livros.
E eu falando de um livro citando outro. Romance versus Ficção. Todos são bons desde que sirvam para abrir mente e não trancafia-las em torres de papel, onde as letras falam mais alto ao coração que a razão para o corpo.)
Busco então de forma anestesiante viver com pouco e deste pouco transformar em muito, tem horas que acho que tenho muito e outras que poderia ter mais. Questiono meus conhecimentos, meus saberes, o que sou e o que realmente tenho de fato. Questiono meu terceiro grau e sua necessidade e a minha capacidade de transforma-lo útil socialmente, assim como questiono o que pedem para ser qualificado hoje em tempos de Prova Brasil e Enem.... Me sinto lesada, lesionada, ferida, por não aceitar e ter vivido a sombra desta 'desculpa' para um tal acesso democrático as universidade e a proliferação de cursos particulares de todos os níveis que de fato por vezes tem ganhado mais destaque que o eméritos diplomas das federais.... Pois hoje o que só serve é o grande apertador de parafuso multifacetado... (será???)

Voltando ao fim do trimestre....
Logo as aulas acabam. Vem as tais férias de fim de ano. Verão. Suor. Praia. A cidade fica cheia de turistas.
E a minha vontade maior de viajar pra longe.
Outubro está chegando ao fim e logo o ultimo Bimestre do ano.
Dezembro é logo ali. E com ele a correria de tentar fazer o que não se fez o ano inteiro - por a lista da própria vida em dia.
Se houve doença é hora de renovar esperanças para saúde  Se houve saúde que tivesse sido mais organizado para dar mais espaço para ouvir do que para falar. Se foi para falar que se falou o que foi preciso e necessário mais ainda demais para dois ouvidos. 
Que o ultimo trimestre trabalhemos para que possamos sim fazer o que poder ser feito melhor possível  aceitar o que não conseguimos realizar e compreender com prazer e respeito porque o que foi feito tinha com ser feito e o que não foi feito foi porque ainda não era o tempo de faze-lo.
A vida é curta, simples e frágil, porém bela, instigante e desafiadora.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A vida - uma mola de propulsão

Há semanas sem produzir nada, com o tempo quase escasso, brigando com o relógio, percebo que criar uma rotina básica de trabalho sera necessária.
 As eleições passaram, meu candidato não ganhou, os mesmo políticos fracos ganharam e muito pouco ira de fato alterar a alegria do povão em ver asfalto fresco e micro apartamento sendo chamado de lar.
As idas a Santa Cruz foram reduzidas, mas a quantidade de produtos de trabalho não.
Nem as músicas tenho salvo.
E como realmente virasse uma máquina sem sentimento sem razão sem viço ....
O que brilha nesta vida é o fato de estar vivo fazendo as coisas como máquina sem tesão.
Na mola da propulsão o óleo se esvai, e logo ressecasse a engrenagem, e o que antes era rápido como um torque fica em atrito até emperrar e logo jogar-se fora. Assim hoje o consumo de carros .... antes mesmo que troquemos o óleo do motor e de fato resseque as engrenagens trocamos de carro, na garantia de trocamos um semi novo.... oh ilusão....
Somos por vezes molas propulsoras de vida, se não somos bem lubrificadas, engraxadas, emperramos no primeiro tranco duro que se exige do motor e perdemos o sentidos da vida. Sem utilidade ou somos novamente engraxadas ou seremos trocados por outros mais novos e bem 'azeitados'.
Propulsores de vida.... para nós e para os que nos cercam.....
Estamos sempre buscando de alguma forma nos manter azeitados diante da vida para que passemos com mais facilidade pelas durezas das compressões de ida e vinda, para sorrimos mais da força e da sobrevivência que contornamos os problemas de ressecamento da nossa propulsão diária.

E mesmo por algum momento me sentindo máquina, tento nas folgas ouvir o barulho da minha mola de propulsão para que ela continue pulsando forte sem medo sem raiva mas com intensidade e vontade de fazer melhor.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Eleições 2012

São nove candidatos a prefeito, sendo um o atual se reelegendo....
Muitos querem mesmo o segundo turno.
Os debates na televisão foram fracos, mas ajudam sempre a tomar posições.
Pior é a lista de vereadores....
É para chorar....
Muito nem deveriam estar ali se candidatando, pois não sabem  mesmo o que faz o bendito vereador....
Domingo tem eleição.E logo saberemos se haverá 2º  turno ou não.
Oremos para melhor eleição.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Isolamento social

As vésperas das eleições e nada este ano publiquei a respeito.
Este ano novamente prefeito e vereador.
Tem novos candidatos no pareô; mas o atual prefeito esta na liderança.
votar ainda é algo difícil  Ser politico num lugar da corrupção fala mais alto sempre fica mais difícil se ter envolvimento.
Cada dia mais nos isolamos de tudo e nos tornarmos pessoas de uma sociedade de individualizada, sem identidade, sem grito, sem cor, sem credo, sem nada.
Não são ateus e nem podem gritar que viva a sociedade parda, pois isso também é dizer sem cor para alguns. A lei privilegia a cor por erros do passado, tentando corrigir, o que a cor não determina sua identidade cultural e muito menos deveria determinar sua identidade econômica, mas aqui neste limítrofes geográficos isso tem sido motivo novamente de mobilização.

Estamos isolados de nos mesmos. Somos corpo etereo dentro de corpo de carne.
Criamos iscas para que os nos detestam comam e se fartem de nos.
Apodrecemos no pé sem gerar frutos.
E logo e tão logo mesmo com todo o conhecimento produzido o que nos restara será a mediocridade humana de saber que pensamos, mas sem saber direito pra que....
Estamos cada dia mais famintos de nós mesmos e  buscamos nossas realizações pessoais e dispensamos tudo que esta do nosso lado.

Somos pó com vento e mas estamos nos tornando só pó para que o solo nos absorva sem ao menos ter nos conhecido.

Ainda com esperança de dias melhores para sociedade ou em direção ao fim dela.

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