segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Areia Movediça

Quase um mês de ausência.
Nem as músicas vieram acalentar este tempo sombrio, que esta custando a passar.
O mês em si passou rápido, mas os fatos que lhe aconteceram ainda tem desdobramentos...
Quanto mais acredito que vou melhorar, mais parece que me afogo.
É  como estar em areia movediça.
Se ficarmos parado ela ira lhe soterrando aos poucos, se você tenta sair por si, fazendo força, mais rápido você se afunda.
O trabalho mal pago, mal realizado, mal concretizado é como areia movediça. Tortura você aos poucos ou quase de uma vez se voce brigar com ela.
Emprego e trabalho é algo a ser planejado. Não por anos mas por sonhos e convicções. Talentos também devem ser contados.
Interesse por algo que o motiva e ambicione a ser sempre melhor e isso renumere como valor devido, faz a diferença para no final tem uma troca justa.
Em tempos em que as trocas andam 'mais ou menos' isso é até possível de argumentar, porém em outros carnavais quando o emprego andava escaço qualquer preço é preço, então hoje está mais fácil se ter um preço justo por um trabalho justo.
Quero mais da vida.
E quero muito mais ver a minha vontade concretizada.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Ser diferente faz diferença

Com a cabeça a mil por hora, por conta de trabalho estressante, acabo sempre caindo em fuga.
Fuga para as palavras soltas ao vento como o meu desejo de sentir meu cabelos ao sabor do vento na beira da praia como meus pés dentro d'água.

Na sordidez do trabalho pensante não remunerado, e o resultado mal pago, me dá ainda a angustia de me perguntar se vale apena preparar provas para os alunos; pois ainda acredito que nenhuma prova me fez aprender mais ou saber mais que a minha curiosidade ...
Me vejo como uma professorinha meia boca ... como palavras tortas, com conhecimento dúbio sobre o que mesmo leciono e volto questionado para que estou ensinando aquilo....
Seria mais fácil poder abrir os livro e eles mesmo mostrassem aquilo que vale apena ser apreendido .... aquilo que a curiosidade nos impulsiona.
As minhas histórias, muitas são o retrato da curiosidade que tinha sobre a minha família, queria entender por que eramos tão diferentes, por que me sentia tão diferente, por que varias vezes me sentia um E.T. na mesma sociedade a qual diziam veemente que eu era parte.
Me sentia excluída. Ora por cor ora por não representar nada daquilo que os demais representavam ... era eu a diferente não eles .. e por muitas vezes queria ser igual e muitas outras a minha razão dizia que o melhor era ser diferente.
Diferente!
Diferente para quem?
Para mim ou para ou outros? Eu me sentia diferente dos outros. Em casa eu era igual, mesmo criança, me julga estranha por ser criança.
Ser diferente é o que me fez forte, pois eu não desisti de mim mesma, acreditei que sendo uma coruja num ninho de patos ainda poderia ser aceita pelos patos.

Não precisamos de aceitação. Precisamos de coerção. Precisamos perceber o que somos diante da vida.
Somos apenas um monte de histórias, muitas vezes mal contadas, mal redigidas e mal interpretadas ora por nós ora por quem vive conosco.
E mesmo que nos julguem, deixem julgar. Se batem deixem bater. Se for revidar revide com o que há de melhor sua consciência e sua inteligencia e não vingativa.

É o stress ta me detonando .... Deixa eu sonhar logo com os meus pés dentro d'água.

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