sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Chuva de Verão

Desta vez sem música para embalar o coração.
Mas com o cheiro da terra molhada que invade pela janela.
O tempo, Senhor da Razão, tem sido farto e generoso comigo.
Mesmo eu Filha ingrata com toda a minha paciência, por vezes incontida.
Quero mesmo que tudo seja rápido, mesmo sabendo que tudo será estendido.
Meu corpo já diz
Tua beleza te esvai entre os fios e dos dias sol corrente.

Enquanto chove
Entorpeço o peito, por hora ferido, com o perfume que adentra a casa morna
Entorpeço a alma com doces quentes
Entorpeço a vida com paixões ardentes
Sonhando com
Amores
dantes não vividos.
Arrematando paixões pelo viver sublime.

"Só serei flor quando tu flores no Verão"

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