segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Domingo : Delicia delicia.

Antes de tudo preciso avisar que a Felicidade existe e ela mora dentro de vc.

A cada passo que damos em direção ao horizonte no encontro com nós mesmos, na certeza da nossa verdadeira vontade, estamos mais perto da felicidade. Ela pode não parecer perfeita mas ela é exata para nós diante daquilo que vivemos.

Antes que reclame que não tinha sol, que não deu praia, que choveu, que ventou; pense está vivo.
Sai depois do almoço, na ansiedade loca de ver ruas, pessoas, coisas, ambientes... Para saciar está sede fui parar no Centro Cultural Banco do Brasil, com desejo de ir ao teatro; mas não foi feito do dia.
Encontro com amigos nos levou a passar horas conversando sobre mundanices diversas, criações, desenhos, abstrações e viajem de todos os tempos.
 A minha sede também era de arte e cultura.
Fomos a Centro cultural dos Correios, vizinho de fundos do CCBB, onde tinha varias outras exposições de arte contemporânea, desde pinturas de arte naif, incluindo instalações de gravura e vídeo, coleções particulares, pintura abstrata e esculturas. Tudo muito show de bola.
Depois de muito ver e discutir - até aquilo que só os meus amigos viam- eu só tentei encontrar.
Assistimos ao show em homenagem de centenário a Nelson Cavaquinho - de graça. A fome nestas horas já batia a tempo e nada de conseguirmos um lugar para comer pela redondeza por conta horas ali, partimos para a Cinelândia. 
Contudo nesta decisão de irmos a Cinelândia, aconteceu um desses fatos de loucos e bizarros que só acontece quando a gente menos espera. Estamos andando na 1º de março quando de repente um grupo de três rapazes meio que param e começam a dançar e cantar assim:
-"Delicia, delicia, assim você me mata!"


Obvio que ficamos todos apavorados, sem saber se corríamos ou pulávamos uns nos outros para sair daquela situação alucinada que se apresentou na nossa frente. Sim continuamos andando como se nada tivesse acontecido, e depois de alguns minutos lembramos que também ocorria um evento de Funk no Largo da Carioca, de onde creio que tenha saído as figuras dançantes em questão depois de já terem bebido o suficiente.
Se este fato não foi suficiente já na Cinelândia, existia um grupo acampado, ligado ao movimento do circo e outras coisinhas. Também havia gente bizarra mas de forma comportada. 
O Fim de dia terminou no Chinês, com pastel e guaraná.
Delicia delicia que talvez possa matar ....
hihihihi
E assim a vida segue.

Obs.: A música em questão é de um sertanejo,  que é cantada por vários grupos de axe e forro, e o evento em que os rapazes saíram era funk. Bom acho que tem mistura demais pra mim.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Teatro - a casa das artes.

De tempo em tempos obedeço ao meu desejo de ir ao teatro.
Tanto pelo encanto mágico da arte através de cortinas e cenários quanto pelo espetáculo que me aguarda dentro de alguns minutos.
Como pode uma arte encantar tanto, refletir tanto, redescobrir tanto, produzir arte aos borbotões, gerar emoções mil, individualizar para agrupar e multiplicar a cena em milhares...
Sim sou apaixonada por esta arte desde de pequena, mesmo sem saber.
Curto mais o teatro que o cinema, talvez por este ultimo ser mais fácil rever quantas vezes quiser em casa e em vídeo.
O teatro não, ele tem o tempo dos atores, tem o tempo da fala, o tempo da luz, o tempo do som quase que dependente do expectador que ali entra com uma ideia na cabeça e sai de lá com outras mil, bombardeando-se das expressões, dos tons, dos movimentos, do texto, do silencio.
A paixão floresceu meio que por acaso trabalhando na coxia, contando cadeiras, contando senhas, redistribuindo assentos, assistindo o espetáculo pelas cortinas e o assistindo várias vezes e vendo que sempre pode ser diferente.
O espetáculo esta na mão do diretor teatral, do coreografo,do cenógrafo,do figurinista, do iluminador, do sonorizador, do maquiador, do diretor do teatro e por ultimo na mão dos atores. Eles entram por ultimo no palco, são eles que darão vida as ideias escritas e coordenadas do diretor.
O espetáculo começa.
xiiiiiiii!!!! Silêncio!!!!
Desliguem seus aparelhos sonoros e bom espetáculo.


Passa o tempo, seus olhos e ouvidos estão submersos naquele universo que se produziu, você já foi convidado a fazer parte de outra realidade, que por mais fantasiosa que fosse trouxe consigo alegria emoções  tristeza raiva compaixão dilemas e perguntas, gargalhadas fartas e a sensação de renovação.
Talvez eu não seja muito fã de comédias tipo stand up e coisas do gênero, mas pra quem não entende nada  pode ser um bom começo rindo das coisas idiotas do dia a dia.

A ultima peça que assisti foi Avó Mãe Filha e Puta, um 'meio' monólogo porém adorável falando de forma serena e franca sobre a questão da profissão mais antiga que se tem noticia. Sai da sala com mais questões do que entrei. Isso é sinal que mexeu comigo.
Depois disso assisti um espetáculo de dança, muito bonito mas porém não me trouxe tantas perguntas além da constatação do que me foi mostrado. Perfeito em tudo, porém para mim ficou um vazio..... como explicar isso?

Acho que devo voltar a olha a arte como meu sorriso - algo que me agrada a doar e mais ainda experimentar.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A rainha da Ilha das Nevoas - Aleta

Tá o titulo parece incomodo, mas se trata da minha personagem predileta. Fato que ela não faz parte das rodas de noticiários e das tirinhas de jornal, também não faz parta dos DCS e da Marvel, mas ela é sem duvida uma Senhora Rainha.
Se alguém conhece sua história sabe que ela coadjuvante principal de tal príncipe, que da nome a saga e toda linha de livros, gibis e tirinhas e parte do universo da Távola Redonda, se trata do Principe Valente - seu algoz a seu marido. Levou cinco anos em tirinhas para que os dois de fato se casassem numa cerimonia no meio da floresta com destronados de seus reinos.
Este amor deu frutos lindos o pequeno Arn e as duas gêmeas (que neste momento me falta os nomes).
O Príncipe a faz cativa e a arrastou acorrentada pelo deserto e a fez passar por todas as sua desventuras até provara pra si mesmo que a amava e que ela não era uma feiticeira cruel como a julgava.
Se o amor é feitiço tudo nesta vida é passe de mágica.
Seguindo esta alegoria que divido aqui outra  imagem destes personagens:
A dupla é perfeita em aventuras e emoções. Deste que li o primeiro livro da saga no auge dos meus 12 anos tenho verdadeira paixão por estes personagens. As histórias são do príncipe mas a Rainha ganha a cena a partir do terceiro volume da saga e vai de tempos em tempos moldando um pouco o temperamento guerreiro do príncipe fazendo que de tempos em tempos ele volte sempre pra casa como um porto seguro. Também é fato que algumas vezes ela o acompanha nestas aventuras e outras ela é a protagonista principalmente quando se trata dos mandos do seu reinado na Ilha das Nevoas.
Ela não é a protagonista e nem antagonista da história mas é ela que comanda o coração do príncipe.

Nota: a primeira imagem é do volume três- primeira vista de rosto da rainha para o publico. A segunda é abertura do volume dezessei falando do príncipe do seculo XX .
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