Antes que os usuários de hospital dia se sintam ofendidos, o caso não tem nada haver com vocês; mas com as pessoas em geral.
Hoje a minha mãe veio me contar que dentro do teatro um senhor resolver tirar os sapatos e as meias para assistir o espetáculo, até ai nada de mais, contudo o individuo tinha um chulé de matar um. Vê se tem cabimento isso?
Amigo da minha mãe conta que foi a Pedra Bonita sozinho - que já é arriscado por mais fácil que seja a tal caminhada - e lá encontra outro louco caminhando sozinho porém um Alemão....
Daí penso que neste mundo só tem doido, uns mais e outros menos.
Uns surtam de um jeito mais exagerado, outros surtam de maneira comedidas e outros ainda dizem que nunca surtaram em nada.
Não poso dizer que nunca cometi as minhas presepadas, mas informo que sempre tentei ser de maneira contida. Tenho uma gargalhada de assustar qualquer criancinha desavisada, mas tento em vão segura-la na garganta e quanto mais prendo pior ela fica.... Vai entender??
Pior é o meu soluço - parece um sapo na garganta.... já passei cada vexame por conta disso e as coisas que fiz para me livrar do bendito são alvos de pura gargalhada , pois água, sustos, prender a respiração, contar até dez, pular, tem horas que nada disso faz o tal soluço passar e a cada outro aumenta o desespero para que acabe logo.
Temos ações que são completamente loucas e ensandecidas que muitas vezes quando nos damos conta temos que rir de nós mesmos. Não adianta ter vergonha de nós, porém exigimos um minimo de respeito para com o outro, até porque ninguém é obrigado a sentir o chulé do outro...
Tem horas que quero fugir deste mundo creu porque ele tem sido frio triste desleixado..... mas daí vem outras tantas ideias que logo aborto esta ideia de sumir. Surto por não poder mover o mundo e perceber que ele me move, contudo o movo quando tomo ações que beneficia a todos .....
Complicado.
Somos todos um tanto loucos por nossas vidas ora mais ora menos. Mas sempre somos apaixonados pela vida nem que seja a vida alheia.
Contos, Fatos e Histórias de quem as escreve. Imagens do dia-a-dia. Relatos sobre o mundo hoje. Um pouco de tudo.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
Dia dos pais
Sua foto está exposta na sala, em moldura unica.
Ganhou parte da parede.
Ainda tenho foto na moldura misturada com outras ...
Sim sei que já deveria ter-la removido.
Mas faltou tempo para revelar novas
Lá fora alguém escuta Legião.
Hoje passaste o dia com seus filhos e seu pai.
E logo a minha memoria deveria falhar para isso também
insiste em tocar na raiva que ainda tenho
E a ansiedade de correr para os braços do meu pai.
Quanta falta já senti
Quanta são as alegrias que revivo em minha mente
Está fazendo um tempo confortável,
Enquanto é desconfortável teimar me ver.
Sabe o tempo é senhor das dores e das causas humanas, traz paz e esperança a cada desenlace que se dá....
No meio da minha saudade, só cabe saudade do amor, do bem e da alegria.
As magoas se foram como a tempestade que arrebenta e destrói tudo
para num segundo tempo refazer e nascer.
Lembrei de Hannah...
E se o tempo ainda me favorecer ainda terei boas lembranças dela.
Assim como sinto saudade da floresta e das historias e lembro com satisfação e saciedade de vida.
Saciedade....sentir se pleno no viver.
Aos pais ao dia de hj sintam-se saciados pela vida como protetor e construtor de suas famílias - não importando como elas são - que vejam nos seus filhos mostra da força da geração de vida quão parte sua é.
Admirem seus filhos e sintam-se admirados por eles - buscando em vós espelho e resposta para seus passos.
Ganhou parte da parede.
Ainda tenho foto na moldura misturada com outras ...
Sim sei que já deveria ter-la removido.
Mas faltou tempo para revelar novas
Lá fora alguém escuta Legião.
Hoje passaste o dia com seus filhos e seu pai.
E logo a minha memoria deveria falhar para isso também
insiste em tocar na raiva que ainda tenho
E a ansiedade de correr para os braços do meu pai.
Quanta falta já senti
Quanta são as alegrias que revivo em minha mente
Está fazendo um tempo confortável,
Enquanto é desconfortável teimar me ver.
Sabe o tempo é senhor das dores e das causas humanas, traz paz e esperança a cada desenlace que se dá....
No meio da minha saudade, só cabe saudade do amor, do bem e da alegria.
As magoas se foram como a tempestade que arrebenta e destrói tudo
para num segundo tempo refazer e nascer.
Lembrei de Hannah...
E se o tempo ainda me favorecer ainda terei boas lembranças dela.
Assim como sinto saudade da floresta e das historias e lembro com satisfação e saciedade de vida.
Saciedade....sentir se pleno no viver.
Aos pais ao dia de hj sintam-se saciados pela vida como protetor e construtor de suas famílias - não importando como elas são - que vejam nos seus filhos mostra da força da geração de vida quão parte sua é.
Admirem seus filhos e sintam-se admirados por eles - buscando em vós espelho e resposta para seus passos.
domingo, 7 de agosto de 2011
Praia de Guaratiba
Ontem o dia estava lindo, solar claro e radiante.
Ganhei de presente uma longa caminhada com belíssimas imagens da cidade depois do Recreio. As praias que se escondem da cidade, porque as montanhas as recobrem e as protegem do assédio da especulação imobiliária ainda, contudo não impedem que os homens deixem lixo e marquem com pixações as rochas - como forma de dizer que passaram por ali.
Ganhei de presente uma longa caminhada com belíssimas imagens da cidade depois do Recreio. As praias que se escondem da cidade, porque as montanhas as recobrem e as protegem do assédio da especulação imobiliária ainda, contudo não impedem que os homens deixem lixo e marquem com pixações as rochas - como forma de dizer que passaram por ali.
O mapa do lugar lindo
sábado, 6 de agosto de 2011
Cidades artificiais
Lembro que quando postei o texto sobre a Barra da Tijuca sofri varias retalhações sobre a questão da cidade de plastico sem continuidade com o restante da cidade. Fato hoje a Barra cresceu imensamente em direção ao Recreio e a Pedra de Guaratiba. Quem se lembra destes bairros no cenário carioca há 20 anos atras? Sabe muito bem quanto tudo mudou - quantos são os inúmeros condomínios de luxo que afastam as belezas naturais do lugar e por conseguinte também a destrói.
Atualizando esta discussão o Blog Veneza - revista de arquitetura, traz um texto sobre a Cidade Jardim - que assim como foi construído em São Paulo também esta sendo erguida na Barra da Tijuca com os mesmos padrões e moldes - com a mesma ideia de cidade artificial idealizada para uma classe emergente que perdeu o seu direito a cidade (?).
Segue o link:
http://revistaveneza.wordpress.com/2011/08/01/muito-alem-do-estilo/
E ai vocês defensores deste modelo segregatório, permitindo uma cidade pra lá multipartida, para onde as avenidas são pista de corrida.....
Atualizando esta discussão o Blog Veneza - revista de arquitetura, traz um texto sobre a Cidade Jardim - que assim como foi construído em São Paulo também esta sendo erguida na Barra da Tijuca com os mesmos padrões e moldes - com a mesma ideia de cidade artificial idealizada para uma classe emergente que perdeu o seu direito a cidade (?).
Segue o link:
http://revistaveneza.wordpress.com/2011/08/01/muito-alem-do-estilo/
E ai vocês defensores deste modelo segregatório, permitindo uma cidade pra lá multipartida, para onde as avenidas são pista de corrida.....
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Meu estranho Rio que vive nas manchetes de jornais
No meio de tantas músicas tenho buscado me encontrar, mas acho que só tenho me perdido. Entre uma melodia e outra penso na cidade que vivo, nas confusões e atribulações que a tormenta.
O Rio de Janeiro andou vivendo sobe o medo dos bueiros voadores – que ainda não foram todos sanados, o medo da bala perdida, do crime sem solução, dos furtos casuais, das chuvas de verão, dos engarrafamentos de fim de tarde, são tantos medos que nem sei citar todos.
Durante a minha viajem a Três Coroas, muitos me perguntavam sobre a violência, se tinha medo de andar na rua, se eu via os tiroteios nas ruas, se vivia com medo de sair de casa, se via ou morava dentro de uma comunidade. Ouvi relatos de como viam as favelas no Rio e tive que explicar que não existe um padrão definido ou pré-acabado de favela na cidade.
Também não iria entrar no mérito da discussão sobre a definição técnica sobre favela.
Assustou-me o fato do medo ser maior que a curiosidade em saber se a cidade é realmente bonita, cheia de montanhas, se via os artistas nas ruas (isso me perguntaram também!), se tinha muito movimento ou se era muito grande.... Nada dessas questões mais aprazíveis foram lembradas. De repente achei que morava num campo de guerra ou campo minado onde a única noticia que se tem de fora é a violência, o medo e os problemas das redes subterrâneas de luz e gás, nada mais de bom e legal era noticia ou realmente valoroso.
Alias acho que a Violência já virou moda e em pouco tempo a morte violenta servira de obra de arte. Nada mais será espantoso tudo será banal.
O sexo, as drogas,a violência física espúria, as mutações e transformações físicas já são banais, vende-se e compra-se em qualquer esquina ou botequim e nem precisa sair de Três Coroas pra saber bem disso, até porque a cidade abriga um dos maiores centros de reabilitação de drogados do estado do Rio Grande do Sul; porém ninguém precisa divulgar isso, logo numa cidade que vive do setor industrial coureiro calçadista desde de sua fundação, tem a sede do maior centro budista da America Latina e ainda faz parte do maior campeonato de rafting do Brasil...
O Rio de Janeiro perdeu seu encanto.
O Cristo anda cabisbaixo e o Pão de Açúcar encoberto. A floresta da Tijuca esquecida, assim como o Maciço da Pedra Branca. Os parques e jardins têm perdido espaço para as lan hause em número de freqüentadores, assim com as ruas comerciais para os shoppings – que não muitos nesta cidade – e quem sabe em breve tudo será quase virtual (?).
Se futuro desastroso não espanta, porque a violência deveria causar medo?
A morte causa medo
A morte sem anuncio de jornal causa medo.
Compra e se vende ora violência ora futebol. Hoje por milagre na capa de um grande jornal da cidade vi uma foto da Praça Paris e as suas arvores com tons outonais – linda. Seria este tipo de coisa que gostaria de ver todos os dias na capa dos jornais, é será que isso vende?
Volto a Três Coroas e vejo a cidade limpa organizada pequena, tímida, embircada entre Gramado e Canela e Igrejinha, faz parte da passagem da rota do turismo de inverno gaúcho, contudo só tem duas pousadas, tem indústria mas faltam engenharias de relacionamento entre os outros setores da economia local.
Volto ao Rio e vou ao teatro – com muitas opções – assisto OUTSIDE o musical noir, que me serve de inspiração para falar de violência, desta que compramos sem saber e na nossa necessidade de termos sempre algo novo de ultima geração pois o de ontem já ficou totalmente ultrapassado, onde a morte se torna a ultimo tabu para o absurdo do exagero na expressão da arte, fazendo a própria morte objeto de arte a ser vendido em um espaço de visage qualquer.
O que realmente esperamos é sermos assombrados com algo inesperado e quase nunca ficamos felizes com laços de fitas e fotos dos mesmos lugares.
O Rio de Janeiro andou vivendo sobe o medo dos bueiros voadores – que ainda não foram todos sanados, o medo da bala perdida, do crime sem solução, dos furtos casuais, das chuvas de verão, dos engarrafamentos de fim de tarde, são tantos medos que nem sei citar todos.
Durante a minha viajem a Três Coroas, muitos me perguntavam sobre a violência, se tinha medo de andar na rua, se eu via os tiroteios nas ruas, se vivia com medo de sair de casa, se via ou morava dentro de uma comunidade. Ouvi relatos de como viam as favelas no Rio e tive que explicar que não existe um padrão definido ou pré-acabado de favela na cidade.
Também não iria entrar no mérito da discussão sobre a definição técnica sobre favela.
Assustou-me o fato do medo ser maior que a curiosidade em saber se a cidade é realmente bonita, cheia de montanhas, se via os artistas nas ruas (isso me perguntaram também!), se tinha muito movimento ou se era muito grande.... Nada dessas questões mais aprazíveis foram lembradas. De repente achei que morava num campo de guerra ou campo minado onde a única noticia que se tem de fora é a violência, o medo e os problemas das redes subterrâneas de luz e gás, nada mais de bom e legal era noticia ou realmente valoroso.
Alias acho que a Violência já virou moda e em pouco tempo a morte violenta servira de obra de arte. Nada mais será espantoso tudo será banal.
O sexo, as drogas,a violência física espúria, as mutações e transformações físicas já são banais, vende-se e compra-se em qualquer esquina ou botequim e nem precisa sair de Três Coroas pra saber bem disso, até porque a cidade abriga um dos maiores centros de reabilitação de drogados do estado do Rio Grande do Sul; porém ninguém precisa divulgar isso, logo numa cidade que vive do setor industrial coureiro calçadista desde de sua fundação, tem a sede do maior centro budista da America Latina e ainda faz parte do maior campeonato de rafting do Brasil...
O Rio de Janeiro perdeu seu encanto.
O Cristo anda cabisbaixo e o Pão de Açúcar encoberto. A floresta da Tijuca esquecida, assim como o Maciço da Pedra Branca. Os parques e jardins têm perdido espaço para as lan hause em número de freqüentadores, assim com as ruas comerciais para os shoppings – que não muitos nesta cidade – e quem sabe em breve tudo será quase virtual (?).
Se futuro desastroso não espanta, porque a violência deveria causar medo?
A morte causa medo
A morte sem anuncio de jornal causa medo.
Compra e se vende ora violência ora futebol. Hoje por milagre na capa de um grande jornal da cidade vi uma foto da Praça Paris e as suas arvores com tons outonais – linda. Seria este tipo de coisa que gostaria de ver todos os dias na capa dos jornais, é será que isso vende?
Volto a Três Coroas e vejo a cidade limpa organizada pequena, tímida, embircada entre Gramado e Canela e Igrejinha, faz parte da passagem da rota do turismo de inverno gaúcho, contudo só tem duas pousadas, tem indústria mas faltam engenharias de relacionamento entre os outros setores da economia local.
Volto ao Rio e vou ao teatro – com muitas opções – assisto OUTSIDE o musical noir, que me serve de inspiração para falar de violência, desta que compramos sem saber e na nossa necessidade de termos sempre algo novo de ultima geração pois o de ontem já ficou totalmente ultrapassado, onde a morte se torna a ultimo tabu para o absurdo do exagero na expressão da arte, fazendo a própria morte objeto de arte a ser vendido em um espaço de visage qualquer.
O que realmente esperamos é sermos assombrados com algo inesperado e quase nunca ficamos felizes com laços de fitas e fotos dos mesmos lugares.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Um trem para as estrelas
Um Trem Para as Estrelas
Cazuza
São 7 horas da manhã
Vejo Cristo da janela
O sol já apagou sua luz
E o povo lá embaixo espera
Nas filas dos pontos de ônibus
Procurando aonde ir
São todos seus cicerones
Correm pra não desistir
Dos seus salários de fome
É a esperança que eles tem
Neste filme como extras
Todos querem se dar bem
Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas
Estranho o teu Cristo, Rio
Que olha tão longe, além
Com os braços sempre abertos
Mas sem proteger ninguém
Eu vou forrar as paredes
Do meu quarto de miséria
Com manchetes de jornal
Pra ver que não é nada sério
Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
Da gente se salvar depois
Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas....
Em tempos musicais, esta é aque tem tocado todos os dias. A volta das ferias e as minhas questões muitas vezes debatem com esta poesia.
Cazuza
São 7 horas da manhã
Vejo Cristo da janela
O sol já apagou sua luz
E o povo lá embaixo espera
Nas filas dos pontos de ônibus
Procurando aonde ir
São todos seus cicerones
Correm pra não desistir
Dos seus salários de fome
É a esperança que eles tem
Neste filme como extras
Todos querem se dar bem
Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas
Estranho o teu Cristo, Rio
Que olha tão longe, além
Com os braços sempre abertos
Mas sem proteger ninguém
Eu vou forrar as paredes
Do meu quarto de miséria
Com manchetes de jornal
Pra ver que não é nada sério
Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
Da gente se salvar depois
Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas....
Em tempos musicais, esta é aque tem tocado todos os dias. A volta das ferias e as minhas questões muitas vezes debatem com esta poesia.
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