domingo, 10 de julho de 2011

Mantendo os ares musicais

De repente ficar sozinho pode parecer ruim para muitos. Neste momento ludico da solidão da minha casa posso por o som no ultimo volume e tirar o pó dos velhos cd's do armario e mergulhar na poesia das musicas.
Meu pai sempre que ouvia Legião Urbana comigo pelo rádio de pilha sempre me perguntava se o que ouvia era musica ou poesia. Acho que ele tinha razão em perguntar se era música ou poesia, pois nos acustumamos com a música norte america com refrões que se repetinham a cada quadrinha de verso, criando uma melodia e um verso que fixava na memoria rapidamente.
E eu insisto ouvir poesia, ou musica sem quadrinha  ou quando a quadrinha tem alguma mudança que nos faz ficar atento nos verbos pois muda o sentido inicial do verso.

Talvez seja por isso desde que me entendo gosto muito de Legião Urbana - e como suas música perfazem meus momentos de vida e hoje quase sem querer a música inicial desta coletanea musical foi Daniel na cova dos leões e que de alguma forma marca um pouco do meu momento atual.
Tudo que vivo esta a dois passo de mudar tudo de lugar e se me escondo e para no momento certo me exibir sem duvidas do que sou.

Daniel na cova dos Leões.

Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo:
De amargo e então salgado ficou doce,
Assim que o teu cheiro forte e lento
Fez casa nos meus braços e ainda leve
E forte e cego e tenso fez saber
Que ainda era muito e muito pouco.

Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o institnto dissonante.
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante.
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão:
Teu corpo é o meu espelho e em ti navego
E sei que tua correnteza não tem direção.

Mas, tão certo quanto o erro de ser barco
A motor e institr em usar os remos,
É o mal que a água faz, quando se afoga
E o salva vidas não está lá porque não vemos.

Acrilic on canvas
( só trechos)

-É saudade então.
E mais uma vez
De voce fiz o desenho mais perfeito que se fez:
Os traços copiei do que não aconteceu.
As cores que escolhi, entre as tintas que inventei,
Misturei com a promessa que nós dois  nunca fizemos
De um dia sermos três.
Trabalhei voce em luz e sombra(....)

(...)Era sempre :
-Não foi por mal. Eu juro que que não foi por mal.
Eu não queria te machucar você: prometo que isso nunca vai
Acontecer  mais uma vez
E era sempre , sempre o mesmo novamente - A mesma traição.
Ás vezes é dificl esquecer:
sinto muito, ela não mora mais aqui.

Mas então porque eu finjo que acredito no que invento?
Nada disso aconteceu assim - não foi desse jeito.
Ninguem sofreu: é você que provoca essa saudade vazia
Tentando pintar essas flores com o nome
De "amor-perfeito" e "não te esqueças de mim".

Nunca te esqueças de mim....
Não esquecemos dos nossos amores e paixões mas as guardamos em grandes armarios com chaves e tentamos nos afastar de tudo quer significava luz e energia progessiva que aquilo nos fazia. Refazendo novas telas e esperanças daquilo que ainda não aconteceu e o mundo fica mais iluminado dentro de nós.

Legal que as duas poesia se encontram no mesmo album o DOIS, o mesmo de Eduardo e Monica e Indios. Talvez seja um dos albuns mais romanticos do Legião e depois o triste Tempestade, mas este tem um ar mais solar apesar de mostrar o fim mostra com tom mais agressivo apaixanado.

As musicas não falam de solidão direta mas construida na percepção do fim.

Os sambas falam que a solidão é disilusão, tristeza e dor pela ausencia e consequencia do fim dos relacionamento. A solidão do monge não há tristeza mas construção de si pra si e para o mundo que o individuo vive.
Então vivamos mais !

domingo, 3 de julho de 2011

Esperanças de novos sonhos

Hoje me deparei que guardei varias cartas que escrevi para o ser amado, muitas questionando sua quietude, seu humor, sua distancia e a minha tristeza por não saber como faze-lo dizer o que se passava em sua mente e seu coração.
As cartas são lembranças de tempos ruins e de tempos bons também.
As fotos
Os emails
São marcas de uma história e de uma saudade que ainda se faz presente.

Entre uma música e outra lembro de varias coisas que passaram, por vezes mantenho a melodia na mente na tentativa de me afastar de tudo que me fazia estar apaixonada.
Tento um afastamento diario de tudo que fomos nós e no fim do dia me vejo só num misto de tristeza e alivio.

Alimento a mente com ideias que o amanham será trabalho trabalho e trabalho e não terei tempo para meu amor em minha mente - uma mera ilusão - que no meio deste disperdicio de tempo acabo só  pensando na mesma coisa de antes.

Há esperanças que surjam novos sonhos e projetos e que estes realmente ocupem todo o espaço que foi deixado por este amor, que ainda amo, mas que insisto calá-lo.
Que este espaço se torne uma praça cercada de arvores frondosas com muitos bancos e algumas mesas para quem sabe num futuro tenha uma porção de pessoas circulando, pois neste momento é so um terreno baldio desprovido de qualquer atrativo ou benece para quem quer seja.
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