quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ilusão e Roda-viva - a vida aos 30


“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino prá lá”
Chico Buarque

“Sei lá,
Sei lá,
a vida é uma grande ilusão”
Tom e Vinicius de Moraes

No inicio do mês fui a Vila Velha no ES, com meu companheiro ao lado, apreciar as praias e o final do inverno ao lado de novos amigos e todo bom gosto de se saber viver.
Dois finds seguidos as voltas ao sorriso da criança doce flor de jasmim que transborda meu coração de alegria.
O ultimo final de semana a recepção de uma visita, passeio pelos arebois da cidade maravilhosa – Praça XV, CCBB e Lagoa. Uma caminhada de 6km e algumas reclamações de cansaço, um janta de garfo e faca e sobremesa sorvete Itália. O Domingo ensolarado e muito quente fez todos reclamar do calor, logo veio à hora do almoço e a pressa veio pra comer; na mesa polenta com frango ao molho de tomate. Almoço acabou, louça lavada, o encontro para jogatina já estava na hora de começar. Organizamos os jogos e aguardamos as jogadoras chegarem. Elas vieram aos poucos. Em pouco tempo quase todas foram embora, ficando uma nova amiga. Jogos foram guardados e deram a vez ao bate papo caprichado. Já tarde era somente só eu e ele a nos namorar mutuamente.

Esta semana comecei a prestar atenção numa música da nova novela das oito, tinha certeza que já a conhecia, e realmente tinha. A música em questão que publiquei no blog em 2007, quando o álbum da Roberta Sá foi lançado se chama Mais Alguém; que na época não saia da minha mente, principalmente quando dizia “Não deixei idéia de não ou talvez Que talvez atrapalha.... O amor é um descanso Quando a gente quer ir lá Não há perigo no mundo Que te impeça de chegar”...
A vida é vários amores, com muitos tamanhos, cores e formas. Viver é saber amar sem esperar nada em troca para ter certeza do que sente.
A vida é assim simples, todos os dias somos que a complicamos.
Daqui a três dias vou fazer 30 anos....
Quantos sonhos eu fiz pra esta idade pra mim – casada, emprega e muito bem, com algum próprio negocio, construindo um sonho novo, transformando vidas...
São sonhos, a realidade não é tão gigante assim mas me convenço que posso ainda ser mais feliz assim e serei com os sonhos ainda maiores que estes que vou construir.
A ilusão e a roda-viva que a vida da gente no faz todo dia mudar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Meier – um bairro Carioca - onde vivo

Ora não sou historiadora, deixo isso a cargo da minha amiga Viviane, porém esses dias andando pela rua principal do Meier- a Dias da Cruz, fui lembrando como as coisas mudaram em 20 anos. Sei que moro aqui só a 15, mas ainda me recordo do tempo que vinha visitar meus avós.
Partindo da Pache de Farias em direção a Dias da Cruz, são três esquinas; muita coisa mudou neste trecho, o que permaneceu foi uma loja de material de construção, uma padaria (que mudou de dono varias vezes) a loja de Plásticos e a Ótica. Seguindo ainda a calçada mudou tudo, menos a loja fechada que foi a antiga Papelaria América.
Logo no inicio da Dias da Cruz, ela ganhou na praça, onde tinha o símbolo do Country Clube do Brasil um chafariz com estruturas em concreto com o nome Méier recortado, hj o chafariz já foi desativado só ficou as placas. Do lado esquerdo da rua as Casa Bahia ocupa o espaço de 5 lojas, só me lembro que uma era de roupas e outra sapataria, a antiga Marisa, do mesmo lado, virou Insinuante. Do lado direito, ainda no inicio da rua, o Bar Amorinha virou uma loja de produtos Naturais e as duas pastelarias mudaram de donos.
Passamos pela frente dos bancos, onde era o Boa Vista hoje é uma farmácia e o Banerj virou Itaú. Na Praça Agripino Grieco não há mais ponto final de ônibus. A antiga Casa Mattos papelaria, com sua fachada em granito Guanabara, que passou anos fechada este ano tornou-se Ricardo Eletro. Ainda no lado da praça voltado para Silva Rabelo, o cinema virou igreja da Graça; a Ultralar fechou e deu vez a ampliação do Ponto Frio.
A Sapasso fechou do outro lado da rua, dando lugar uma loja de colchões e uma sapataria Stylus, assim como neste trecho ganhou um recuo para os ônibus e um pequeno estacionamento.
Com as reformas do Governo César Maia e Paulo Conde na Dias da Cruz depois do cruzamento da Ana Barbosa e Hermengarda, a rua ganha um canteiro central que termina no inicio da rua Magalhães Couto, no inicio do canteiro, junto ao cruzamento mencionado, construíram um monumento aos Lions club do Brasil – um imenso leão de corpo inteiro de pé sobre um L, que já foi alvo de inúmeras pichações e vandalismo como também reclamações dos moradores.
A partir daí muitas mudanças, surgimentos de muitas lojas e fechamentos de outras tantas simbólicas no bairro. No lado direito da rua, uma serie de lojas a preços populares- começando pela Mega lar, que já foi Chama, a Sai de Baixo, onde foi uma grande lanchonete do bairro, a Armadilho do Corpo é onde era a Leo fotos e a loja Malhas Mil onde era o banco Econômico. O Açougue virou loja de miudezas chinesas. A confeitaria Imperato continua de pé, apesar de todos os percalços.
Do lado esquerdo a confeitaria Rainha do Méier continua disputando espaço com a Imperato, assim como a sapataria Peralta e a loja TeleRio. A Mesbla virou Marisa, porem o edifício continua com o mesmo nome. A Slopper virou HSBC que virou Real, que agora se uniu ao Santander ...
Todos os cinemas que existiam no Méier fecharam, o mais triste foi o Imperato, que chegou virar casa de show mas fechou, hoje sua entrada é uma feirinha popular.
A galeria Oxford continua com as melhores lojas do bairro.
O shopping do Méier perdeu as lojas Brasileiras, ganhou uma Americana mixuruca, ganhou um Cacau Show e perdeu muitas lojas no segundo piso- porque será??? Tem poucas lojas e poucos pontos gastronômicos (Bob’s; Crepe Café; Tropicaliente restaurante; Giraffas; Chopp Brahma). Sinto falta da Taco, Sandiz, da Floricultura, da casa São João Bastista, das perfumarias, das lojas de presentes e também de um cinema ou teatro no bairro. A casa & vídeo se manteve onde era as Pernambucanas, a São João Bastista virou também uma feirinha popular, bem do lado da C&A, que ocupa o espaço que era das Brasileiras.
Seguindo mais a frente é um susto; o trecho que vai da Magalhães Couto até a Travessa Comendador Filips, metade virou garagem, a outra metade, onde tinha lojas virou prédios de prestação de serviços médicos e de aluguel de roupas, sendo um conjunto arquitetônico completamente diferente do bairro. As mudanças a partir deste ponto são mais sutis; porém está prestes a ganhar mais um grande condomínio quase em frente ao Clube Mackenzie...
É o bairro ganhou mudanças estéticas mas não estruturais; não construíram novas escolas e nem construíram mais postos de saúde nem melhoram o transporte do bairro, apesar do canteiro central ter ajudado no transito, continua se tendo problemas de transporte.. Assim o Meier vai crescendo e as pessoas vivendo de suas estruturas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Tem gato no vaso!

Oras, oras !!!
A expressão é tem gato na tuba, pois bem no meu caso é diferente o gato resolveu coabitar junto com a planta, por algumas horas para tirar um cochilo.
A Pretinha, muito querida, ficou bem na fita e até fez pose para foto!
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