sexta-feira, 17 de julho de 2009

Trecho sonoros em minha cabeça....

É to precisando escrever com esse teclado barulhento e com um resfriado tamanho, assunto não falta, mas têm alguns que me consome a mente e o peito, com exemplo o medo da traição e o medo incompetência moral....
Semana passada e retrasada queria que meu pai estive do meu lado pra me acalmar, pra me acalentar, pra dizer siga em frente, há vida é sua, já está na hora de você ter sua vida independente – talvez uma família.
O medo novamente veio e bateu na porta como uma assombração a me seguir, assim como uma vontade tremenda de gritar: Chega eu quero ser livre – livre como os pássaros para voar e ir para onde os meus pensamentos quisessem ir, fazer piruetas pelos céu contando estrelas até cansar. Mas como ser livre estar preso pelo ato de amar?
Difícil como Hamlet – Ser ou não ser, eis a questão?
Ainda preciso de colo abrigo, mesmo que fique em silencio só para ouvir as minhas palavras soltas pelo ar sem me pedir pra explicar ou concluir.
Na minha mente um monte de fragmentos de musicas vem e vão ao escrever estes parágrafos, mesmo que nada tenham significado elas se encaixam direitinho nesta minha trilha sonora.

Trecho da Miedo do Lenine.
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor

El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar

Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo

O medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias ou em rota de colisão
O medo é de Deus ou do demo? É ordem ou é confusão?
O medo é medonho O medo domina
O medo é a medida da indecisão

Medo de fechar a cara, medo de encarar
Medo de calar a boca,
medo de escutarMedo de passar a perna, medo de cair
Medo de fazer de conta, medo de iludir

Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo que dá medo do medo que dá
Medo que dá medo do medo que dá

Trecho de Meninos de Xangai
Vou pro campo
No campo tem flores
As flores tem mel
Mas a noitinha
Estrelas no céu, no céu, no céu. . .

No céu da boca da onça é escuro
Não cometa não cometa
Não cometa furo
Pimenta malagueta não é
Pimentão tão, tão, tão. . .

Vou pro campo
Acampar no mato
No mato tem pato
Gato, carrapato
Canto de cachoeira
Dentro d'água
Pedrinhas redondas
Quem não sabe nadar
Não caia nessa onda
Que a cachoeira é funda
E afunda

Não sou tanajura
Mas eu crio asas
Com os vagalumes
Eu quero voar, voar, voar. . .
O céu estrelado hoje é minha casa
Fica mais bonita
Quando tem luar, luar, luar. . .
Quero acordar com os passarinhos
Cantar uma canção com o sabiá

Trecho de Monte Castelo – Legião Urbana.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrario a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.

Sutilmente - Skank
E quando eu estiver
Triste
Simplesmente
Me abrace
E quando eu estiver
Louco
Subitamente
Se afaste
E quando eu estiver
Fogo
Suavemente
Se encaixe...
E quando eu estiver
Triste
Simplesmente
Me abrace
E quando eu estiver
Louco
Subitamente
Se afaste
E quando eu estiver
Bobo
Sutilmente
Disfarce...

Mas quando eu estiver
Morto
Suplico que não me mate não
Dentro de ti
Dentro de ti...

Mesmo que o mundo
Acabe enfim
Dentro de tudo
Que cabe em ti (2x)

2 comentários:

Ester Sena disse...

OLá, Ester,td bem? Vi seu perfil no Orkut e acho que te conheço.. Vc é Prima da Lisa, se for não sei se lembra de mim, estive a alguns anos em Porto Alegre, lembra...
BOm, se quizer me adicionar no Orkut está como: Ester Sena. e meu e-mail é estersena21@gmail.com.
bjs.

Paulo Tamburro disse...

gostei do blog e , principalmente em saber que você é carioca.

Êta,ração em extinção.

Isto aqui já foi melhor,este RJ anda mal das pernas né miha amiga?

Um abração

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