domingo, 25 de maio de 2008

A amizade.

A minha mãe dizia:
"- O unico amigo da gente, filha, é Deus e eu que sou tua mãe!"

Passei muito tempo dizendo que isso não poderia ser verdade.
Passei anos da minha vida tentando dar sentido a vida atravez daquilo que restava de escolhas que era as amizades.
Sempre tive - e acho que ainda tenho - os meus laços de amizades como algo inestimavel - que nada poderia abalar o que sentia por aquela pessoa.
O tempo passou.
Deus levou para junto de si os meus melhores amigos, ou aqueles em que mais confiava.
Tive raiva. Muita raiva.
Aprendi a duvidar das pessoas pelos seus atos....
Aprendi que o que se tem agora pode não se ter mais no piscar de olhos.
Que é valioso demais dizer eu te amo.
ME guardei; na esperança inutil de não me machucar.
Resolvi deixar que me escolhecem como amiga que eu escolhe-se com quem criar laços...
Desata-los fere.
Mais uma vez apostei que poderia sair da minha masmora e sentir o sabor adocicado de escolher amigos ou se sentir escolhidos por eles...
Novamente vem um punhal de prata pelas costas e me ataca sem me deixar me defender.
É bom ter amigos !
Para aprender se defender do mundo, para acreditar em sonhos de amor incondicional, para ter alegrias inimaginaveis. Para acreditar que aquela amizade é o sinonimo da liberdade de esperimentar o mundo sem ter medo de erra com alguem cobrando de vc o tempo todo.
A amizade é simples como a flor do campo
mas tão importante para ecossistema da vida.
Hj não vou dizer nada aos meus amigos.
Eles sabem, talvez melhor do que eu, que nesta vida tudo é efemero; é o que mais importa nesta vidad é apreender a viver com sonhos.
aos sonhos!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O menestrel de araque

Hoje era pra ser um dia dedicado as minhas tabelas favoritas, porém pela manhã como sempre vem algo pra me tirar o prumo da minha ordem.. Não deveria!
O que aconteceu que eu vi um vídeo de aproximadamente 15 mins. e que tinha a leitura teatral de texto que dizia que cujo o autor seria nada mais nada menos que o nosso conhecido Willian Shakespeare, o que me incomodou um pouco, pois como um dramaturgo escreveria um texto deste, sendo ele um tragicômico inveterado, o que ele tem de sombrio ele tem de engraçado. E este aqui em questão, é uma lira (?) critica, de auto ajuda como teimam em dizer – não acho q seja auto ajuda – ainda esta um tanto acido pra isso.
Durante a pesquisa encontrei os reais autores da obra, se posso assim mencionar. A parte em negro é um versão traduzida do texto da srª . Veronica A. Shoffstall, que escreveu o texto em inglês e esta registrado como After A While. A aparte em vermelho tem como base nos enxertos feitos pela srtª Camila de Lima, porém são sei se os enxertos são somente dela- fica difícil- porém a ultima frase faz parte de uma relações de citações do tal Willian- (site oficial em inglês!). Xi!! Deu nó!
Eu por minha vez não quis ficar de fora desta ratoeira, e resolvi fazer algumas mudanças no texto enxertado, e mudei uma única palavra da tradução original do texto no qual coloquei entre aspas, exatamente por não ser a que foi utilizada pelo autor da tradução. Contudo acho este texto com algumas verdades e outras tantas palavras que às vezes queremos dizer e não sabemos exatamente como... Temos o mal habito de cair em meio ao vôo dos nossos sonhos, ou por não sermos persistentes ou por não sabermos a hora de parar de voar em direção ao Sol...
Os créditos deste ficam a sr. ou srtª Vanessa Lampert, que é autora do site Autor Desconhecido (http://www.autordesconhecido.blogger.com.br/), que tem ótimas referências sobre os reais autores de textos que circulam pro ai na Internet como este que vós posto.

O MENESTREL
Um dia você aprende que...
Depois de algum tempo você aprende a a sutil diferença, entre dar a mão e “prender” uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,e que companhia não quer sempre dizer segurança.E você começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com sua cabeça erguida e seus olhos adiante, com a graça de um adulto e não a tristeza de uma criança. E você aprende a construir todas as estradas hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio do vôo. Depois de um tempo você aprende que até a luz do sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E você aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E você aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Você Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Você Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você É na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Você começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.
Você Descobre que se leva muito tempo para se tornar à pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Você Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Você Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Você Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Você Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que
julga, você será em algum momento condenado.
Você Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Você Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

Meu Recanto

Do alto da varanda da casa da minha avó, lá em Três Coroas, se via a estrada que levava gente a ate a Serra Gaúcha ou a gente de volta pra casa, caminho que passa por Porto alegre.
A minha avó sabia todos os horários dos ônibus que viam de Porto alegre e os ficava cantando junto ao som do radio que “pegava” varias freqüências de ondas. Era assim que a noticia chegava lá.
Bem o vizinho mais perto ficava a uns 15 minutos andando na estrada de terra que passava no vilarejo de Moreira, que abriga um orfanato, um cemitério e uma igreja, todos da comunidade Luterana do Brasil.
Os rostos das pessoas sempre me pareciam familiar, era como estivesse na minha casa. O sitio era frondoso coberto por arvores frutíferas, com gado, galinha, pato, marreco, porco, cavalo, tinha o rio, a cachoeirinha, a horta e um monte de araucárias onde ficava apreciando seus espinhos e sua bola de sementes – o pinhão.
Os meus verões e alguns invernos foram nesta colina, olhando o vai e vem do ônibus.
De noite recebia a visita de inúmeros vaga-lumes e grilos que faziam uma festa particular junto à varanda da casa. Tinha vezes que ficava com medo e outras literalmente me desligava e me sentia inerte aquela paisagem –era parte dela. O cheiro da relva entrava em meus pulmões e limpava o medo e deixa um traço de saudade, era a certeza que dentro de poucos dias eu não estaria mais ali.
Como diria meu pai era o minuano fazendo a curva no alto da serra fazendo a gente se juntar ao fogão a lenha e zelar junto as estrelas pois estas não mudam de lugar.
O cheiro daquela terra ainda é uma lembrança do lugar onde sonhei e muito plantar a minha casa e ver a minha família crescer.
Hoje o terreno esta a venda o meu sonho perdido no meio dos papeis, a contra gosto. E como um pedaço de mim morto com o fim do sitio da vovó Alice.
Os meus primos aproveitaram aquilo mais que eu e como nunca ficaram longe de tudo que se ama nunca sentiram e nem sentiram a falta que aquela casa me traz.
Foi do alto da colina, de olho aberto pra aquela estrada que me indaguei sobre o porque ali esta se produzindo sapato, pois era o único assunto q falava na radio , era os que meus primos contavam. Não havia muita cosia por ali, a cidade era pequena quase todos se conheciam. Quase todos de origem alemã, sua caras, suas falas seu jeitos, era um universo completamente novo pra mim – carioca, praia, montanha, multietnico,muitas caras muitas cores – mesmo que todo ano aquilo se repetissem sempre era novo.
Foi ali, no meio do quase nada que achei que a indústria um dia poderia dar espaço ao turismo, os verdes, a beleza, ao interior, ao agrobussines e a tudo que aquele povo tinha de melhor pra oferecer que era a sua historia de vida.
Hoje mais de 10 anos depois que meu pai partiu e que minha avó foi fazer companhia a ele, sinto mais do que nunca falta do meu recanto.
O núcleo urbano de Três Coroas é um lugar estranho... há pouco o que fazer, o que alimenta aquele lugar são as festas que os mais velhos preferem não ir e os bailes kerbes ....
Mas ainda assim sonho como a minha casa no pé da serra gaúcha com direito a chocolate quente vinho e um bom chimarrão.
Se um dia me torno gaúcha, acho que não tem horas que da vontade de correr de braços abertos na beira da praia de encontro ao mar e me sentir parte do mundo Rio de Janeiro de ser.
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